domingo, 3 de agosto de 2014

Rogue State of Israel XV : Licenced to Lie Cheat Kill?

Israel: deceivers and murderers  /  Israel: enganadores e assassinos

After making a false statement to the whole world in order to destroy Rafah and kill many more Palestinians women and children trapped between IDF tanks and walls, the Israeli army finally admitted that it has determined that Hadar Goldin, the 23-year-old soldier it said was captured by Hamas on Friday, was killed in action.
The army had previously said that Goldin went missing when its soldiers, two of whom were killed, were attacked while trying to destroy a Hamas tunnel in southern Gaza.
The press and Western presidents are just puppets in Israel's hands.
Will any of the deceived, Obama, Cameron, Hollande, react to the deception or will they go on supporting evil?

Israel queria acabar com Rafah e matar mais palestinos sem que seus cúmplices, Obama, Cameron, Hollande e Merkell (ela, por ser alemã, diz não tem saída) ficassem muito constrangidos em justificar o injustificável.
Então o que fez?
O que faz todas a horas, todos os dias, todos os meses, todos os anos, durante décadas.
Inventou uma estória que servisse o seu propósito do momento.
Mentiu descaradamente para o mundo inteiro de frente para as câmeras e para Obama ao telefone. O presidente dos Estados Unidos fez o discurso indigno do "ato bárbaro de capturar um soldado", etcétera e tal, a família foi lamentar diante das câmeras, transmitir apoio aos governantes, enfim, vocês viram a encenação nas telinhas.
A IDF celou Rafah, procedeu ao seu massacre longe das câmeras dos repórteres "trancados" de fora mas com a população civil encurralada entre os tanques, os arames farpados e o muro fronteiriço com o Egito. E quando terminou de destruir e matar à vontade, o que fez?
Contou a verdade.
Anunciou, de cara lavada, que o tal soldado, que o Hamas garantia não ter capturado, tinha mesmo morrido "em campo de batalha". E, certamente, como disse o Hamas, debaixo de uma bomba dos F16, como os resistentes que os atacaram.
E fica por isso? Não é possível!
O pior é que ninguém (tirando os jornalistas no terreno) creditou na declaração do Hamas. A imprensa sionista inclusive disse que eles estavam escondendo "o sequestro" (é porque quando é o Hamas, não captura, sequestra) como um trunfo.
O pior é que não somos só nós jornalistas que sabemos que não dá para acreditar em nenhum comunicado de Tel Aviv, os quatro padrinhos de Binyamin Netanyahu também sabem que o sujeito os engana sem parar. E por que continuam a apoiá-lo? Por que continuam a dar-lhe corda para enforcar os palestinos? Por que não lhe dizem que bombardear à noite, famílias dormingo, é mais um crime de guerra que cometem todos os dias?

Palestinian Death toll at 11:00 GMT / Número de mortos palestinos às 11:00 GMT: 1.762.
Dentre eles: mais de 400 crianças;  209 mulheres;  74 idosos;
no mínimo pois muitos corpos estão reduzidos quase a cinzas e não dá nem para identificar sexo ou idade. Só será possível quando as famílias se reagruparem.
More than 400 children;  209 women;  74 elders.
9.212 estão gravemente feridos. Dentre eles, mais de 2.744 crianças;  1.750 mulheres;  343 idosos.
9.212 seriously injured. More than 2.744 children;  1.750 women;  343 elders.
Proporcionalmente, seria como se uma potência estrangeira bombardeasse várias cidades do Brasil durante três semanas e matasse maais de 120 mil brasileiros, deixasse mais de 330 mil em estado crítico, e que Brasília, inclusive o Palácio do Planalto, estivesse destruído; 2/3 de São Paulo; e ídem para todas as capitais; Itaipu e nossas maiores centrais não existissem mais; só sobrasse alguns poucos hospitais em todos o território nacional; ídem para as escolas e universidades; toda a infraestrutura pública brasileira estivesse destruída; milhões de prédios; 80 milhões de brasileiros tivessem perdido todos os seus pertences, estivessem desabrigados e quando as mães, seus filhos e avós sobreviventes se refugiassem em abrigos das Nações Unidas, fossem bombardeados e o invasor mentisse que bombardeou porque pensava ter visto em seus radares ultra-sofisticados um grupo de resistentes nas paragens, você saber que era mentira e ficar frustrado em saber que o mundo acreditava no seu agressor e não em você; que apoiava o agressor e não o seu povo; que armava o agressor, e a resistência que defendia você e seus compatriotas lutassem com armas artesanais e ainda assim fossem, ELES, considerados os "bandidos" e os sanguinários que nos atacam, os "mocinhos".
É isso.

Since the beginning of Israel aggression in Gaza, 36 ambulances have been partially or completely destroyed, and 102 medical staff have been injured and 19 killed.
Desde o início da Operação Protective Edge em Gaza, Israel já destruiu 36 ambulâncias; 102 para-médicos foram feridos e 19 assassinados.


Israel eavesdropped on US Secretary of State John Kerry during doomed peace talks with the Palestinians last year, German news weekly Der Spiegel reported today.
The article said the Israelis and at least one other secret service listened in on Kerry's conversations as he tried to mediate, in a development that Der Spiegel said was likely to further strain ties between Israel and the United States.
Kerry regularly spoke by telephone with high-ranking officials throughout the Middle East during the negotiations that finally collapsed earlier this year.
Spiegel, which cited "several sources among secret services", said that he used not only secure lines but also normal telephones with satellite connections which were vulnerable to tapping.
"The government in Jerusalem used this information in the negotiations on a diplomatic solution in the Middle East," it said.
Spiegel said Kerry's office and the Israeli government declined to comment on its report.
US Secretary of State has attempted to mediate during the current Israeli military offensive in Gaza and flew to Israel last week. However, he has failed to bring about a lasting truce in the 26-day confrontation that has claimed more than 1,700 lives.
A revista alemã Der Spiegel publicou  hoje que durante as "nogicações paz", Israel grampeou os telefones de John Kerry e ouviu todas as conversas que ele teve com os palestinos e com seus assessores sobre o assunto.
As fontes do Spiegel são seguras.
Kerry e Netanyahu responderam à revista alemã: No comment.
Israel e os Estados Unidos são mesmo farinha do mesmo saco até nisso. Espionam até os aliados. Neste caso, até o padrinho. O feitiço que virou contra o feiticeiro.
As negociações em questão não deram em nada, ou melhor, deram na carnificina atual.


Israel decidiu não negociar mais nenhum cessar-fogo e parar unilateralmente quando tiver destruído tudo na Faixa de Gaza. Assim, pensa, o status quo continuará o mesmo. O bloqueio, a carência, a prisão sob vigilância constante, enfim, os gazauís continuarão sofrendo do mesmo tanto e sua situação estará pior do que antes.
A vingança de Binyamin Netanyahu e Avigdor Lieberman contra a resistência é esta. E o mundo vai dizer Amém, como sempre?
A IDF está desenfreada, até com os soldados matando os civis como na Cisjordânia, a "tiro ao alvo", porque espera safar-se deste como safou-se dos outros massacres e está com pressa porque teme que a Cisjordânia fique incontrolável (as passeatas em Ramallah, Jenin, Nablus, Belém, estão aumentando e sendo reprimidas com violência) e que os palestinos engrenem uma Terceira Intifada. Se tem uma palavra que faz os governos israelenses e a população tremer é este: Intifada. Que significa revolta, em árabe.
A punição exemplar a Israel, além de ser levado à Háguia por crime contra a humanidade e a Genebra por crime de guerra, seria obrigá-lo a pagar os prejuízos materiais - pois os humanos não há dinheiro que amenize o sofrimento da perda de um ente querido e de acompanhar a luta de uma criança condenada a viver sem um ou dois membros e traumatizada à enésima potência do soldado que cometeu as atrocidades da qual foi vítima inocente.
Na semana que está terminando, várias personalidades políticas, artistas e até o ex-jogador de futebol e ativista Eric Cantona manifestaram sua revolta com a passividade e cumplicidade dos governantes europeus com a Casa Branca e com o governo de extrema-direita de Israel. Denunciaram em voz alta o drama da ocupação e da carnificina que Israel está protagonizando na Faixa de Gaza.
Desta vez, após 2008/2009 e 2012, sinto que a opinião pública está se deixando enganar menos, apesar do controle da grande mídia e do filtro que esta faz no ocidente inteiro em favor de Israel.
E não é porque o horror é maior. Não. A Operação Cast Lead, que abordarei neste blog na história do conflito Israel vs Palestina, foi assombradora. O número de crianças mortas foi impressionante, o número de crianças com a vida destruída, imenso, e 75 mil crianças ficaram dependentes de tratamento psico-social. As mulheres, estóicas, como sempre, caladas em seu sofrimento porque é delas que depende uma suposta normalidade familiar impossível na circunstância de prisioneiros em que vivem, mas tentam.
Durante a Operação Cast Lead, Israel celou a Faixa e os jornalistas só puderam entrar para constatar o caos, estupefatos. Mas a informação chegou tarde e foi logo esquecida, pois o fato estava consumado. Embora a carnificina tenha durado tanto quanto esta está durando.
A Operação de 2012,  Pillar of Defense, pegou os jornalistas desprevenidos e "só" durou uma semana. Os estrangeiros viram a barbaridade em conta gotas e ninuém se lembra mais disso.
A diferença com esta Operação Protective Edge é que ela já vai para três semanas, os corpos estão se amontoando de maneira indecente, já tem nove funcionários das Nações Unidas mortos, e o mais importante, os correspondentes já estavam na Cisjordânia e foram logo para Gaza. Seguiram a demência desde os primeiros momentos.


O problema com Israel é que, como não canso de repetir, não dá para acreditar em nenhuma informação oficial e em nenhuma informação que não chegue com prova concreta. Porque mentem, mentem, com a cara mais lavada do mundo. Este foi e é o Modus Operandis deles.
Por que?
Porque mesmo que se prove o contrário, o que sempre é provado, nós jornalistas somos obrigados a transmitir a declaração oficial, a contragosto e sabendo que não é verdade, e os chefes que decidem o que é ou não publicado e o que sai ou não na tela, transmitem a informação para o público com a veemência da estratégia de desinformação de Israel.
Depois quando a verdade vem à tona, em duas horas, um dia, uma semana, um mês ou um ano, às vezes ela é comunicada em segundo plano ou às vezes a mídia nem se dá ao trabalho de retificar a falsa informação. Portanto, no final das contas, no jogo da mídia e da propaganda, Israel sempre sai ganhando.
Meus colegas idôneos que trabalham em TV sofrem quando transmitem as mentiras de Israel: "É culpa do Hamas"; "Foi o Hamas que rompeu o cessar-fogo"; "bombardeamos o hospital, o abrigo da ONU porque tinha armas do Hamas escondidas"; "matamos crianças com dor no coração, mas é culpa do Hamas que usa os civis como escudo". E assim por diante. Eles fazem tudo para deixar claro que viram bem que a declaração de Israel não procede e é mentirosa, mas na maioria das vezes os editores cortam ou o âncora fala por cima da voz deles. É uma luta constante contra a propaganda israelo-estadunidense.


A diferença que vejo na Operação Protective Edge é que há mortos todos os dias e muitas crianças. Ainda mais do que em 2009, e elas são vistas na tela diariamente. E o público vê os repórteres (não sei no Brasil) de colete à prova de balas e de capacete, que é como se trabalha, com proteção porque onze jornalistas já foram mortos e os snipers israelenses não hesitam em atirar em repórter. Não se fala nestes colegas assassinados porque não são de nenhum jornal conhecido e são todos palestinos, que vão buscar notícias para nós, pra você, no terreno.
E desta vez, o mundo inteiro está enojado com a IDF, com Israel, e espero com que com Londres, Paris e Washington.
Eu nunca entendi como os ocidentais - apesar de Israel ser nítida e indiscutivelmente criminoso, não apenas porque aterroriza e mata os palestinos a seu gosto como também porque infringe as leis internacionais - continuam condescendentes com Tel Aviv, incompreensivelmente.
Quando digo ocidentais, digo as pessoas normais e não apenas os dirigentes. Um colega acha que é porque os israelenses são mais parecidos conosco e a identificação é mais fácil.
Isto pode ser válido para os europeus, mas não para nós latino-americanos.
O Brasil tem milhões de descendentes de sírios, de libaneses, que são etnicamente semelhantes aos palestinos e que são brasileiros a cem por certo como você e eu. E além disso, seria mais natural nos identificarmos com os palestinos cuja cultura árabe é mais hospitaleira, como a nossa, e também porque há muitos cristãos. Mas, não. Por quê? É um enigma. Só posso atribuir à eficiência da propaganda israelense e à força dos lobbies que servem a causa amoral da ocupação e os horrores ques esta protagoniza.
Lembro que na Segunda Intifada, o New York Times, que é totalmente controlado pelo lobby sionista, aumentava inescrupulosamente de 125% o número de mortos israelenses nos atentados suicidas e diminuia sistematicamente o número de palestinos assassinados a 18%. Um absurdo. Imagino que os nossos jornais copiassem estes dados falsificados como se fossem verdade, já que veneram o NYT.
A mesma coisa aconteceu com os Acordos de Campo David patrocinados por Bill Clinton entre Ehud Barak e Yasser Arafat, quando o dirigente palestino foi tão pressionado pelos EUA para dar a Palestina para Israel de mãos beijadas que retirou-se deixando os dois cúmplices falando sozinhos. Um jornalista do NYT escreveu um artigo totalmente errado baseado no comunicado de imprensa israelense, ganhou o Pullitzer (!) e quando a verdade veio à tona, ninguém nunca questionou a má-fé do sujeito. E ele guardou o prêmio que não merecia e arbora o título. E o pior é que todos os jornais ocidentais, inclusive do Brasil, relataram o fato a partir do relato dele.
Isto é só um exemplo. Mas há inúmeros.
Respondendo a perguntas que me fazem por email: "Em quem confiar?" Nos Estados Unidos, o Washington Post é o único jornal importante que resiste como pode, embora dê umas resvaladas. Os demais são vassalos da AIPAC e de Tel Aviv. E na telinha, os únicos canais fiáveis são Democracy Now e a RT Network, sobretudo Cross Talks e o programa da Abby Martin.
Na Inglaterra, o Guardian tenta ser imparcial e os londonianos foram à rua manifestar (liderados por Ken Loach, Peter Gabriel e outros intelectuais e artistas humanistas) contra a parcialidade da BBC  em favor de Israel (a pedido dos próprios jornalistas que não suportam mais a interferência na redação). O único canal de televisão fiável é o Channel 4, e sobretudo, o programa de Jon Snow com Jonathan Miller, no terreno.
Na França é uma catástrofe. A única mídia fiável é Mediapart que vive apenas de assinantes e sua redação prima por poder exercer seus valores morais.
E assim por diante. No Brasil não sei em quem confiar. Talvez no jornal da TV Cultura, apesar das imagens e das informações virem da BBC, que por incrível que pareça, "por paridade", tem um repórter em Gaza e outro em uma cidade israelense qualquer protegida pelo Iron Dome para falar sobre cada foguetinho do Hamas que ele vê no céu e do "sobressalto" em que vivem os "coitados dos isrelenses"...


Não há como tratar do mesmo jeito um conflito tão desproporcional como este. Não há mesmo.
As Brigadas al-Qassam, a ala militar do Hamas fabrica seus foguetes artesanalmente e os lança de plataformas obsoletas. A al Qassam se defende dos soldados israelenses com dificuldade por túneis cavados durante meses e no qual se esgueiram até o inimigo. A al Qassam combate os soldados israelenses com fusis que estão longe de rivalizar com os da IDF. As Brigadas al-Qassam mataram três civis; mais por acaso do que por vontade.
Pois bem, como tratar com equidade o que é tão díspare?
Não são as Brigadas al-Qassam que avisam que vão bombardear jogando uma bomba menor 3 minutos antes de voltar bombardeando moradias com as famílias dentro, meninos brincando na praia, escolas, hospitais, templos religiosos, universidade, abrigos das Nações Unidas; enfim, não é o Hamas que mata indiscriminadamente mulheres e crianças, que destrói toda a infra-estrutura pública que serve 1.8 milhão de pessoas, só para maltratar, espezinhar, causar o máximo de prejuízo material, moral e humano.
Portanto, como ser imparcial quando o agressor é criminoso de guerra?
Durante a Segunda Guerra, os jornais que foram "imparciais" colaboraram com o nazismo e suas atrocidades. Imparcialidade, em casos extremos como estes, é covardia e no mínimo, cumplicidade com a potência bárbara.
É isso que nós jornalistas entendemos. Não queremos ser cúmplices como foram nossos colegas durante os campos de concentração e as barbaridades nazistas. Tentamos passar para o público (apesar dos filtros da hierarquia) este sentimento porque não aguentamos mais. Basta!
A desproporção dos meios da IDF (que já "listei" em blog precedente) e das Brigadas al-Qassam é enormíssima. A arrogância do agressor é nojenta. O desprezo do agressor pelo agredido e por todos os não israelenses é flagrante e crescente. E o bloqueio de Gaza e a ocupação da Palestina é a maior injustiça do mundo contemporâneo.
É verdade que o Hamas nem sempre age com a ética que gostaríamos, mas o comportamento do Hamas é incomparável com o dos governantes de Israel. Sem contar que não há como comparar o invasor e o resistente.
Quem faz isso tenta amenizar o crime da ocupação e o sofrimento dos palestinos.
O desprezo de Binyamin Netanyahu é tão grande e doentio, que ele chegou a dizer: "What other people but the Plestinians would be expected to endure that?" "Que povo sem ser o palestino suportaria isso?"
"Isso", "that", é a ocupação, é a humilhação, é o roubo de terra, é a limpeza étnica - à qual os judeus também foram obrigados a submeter-se na Segunda Guerra porque Hitler era bem mais potente; a história se repete e Netanyahu e seus cúmplices nem se dão conta?
Equalizar os dois lados é ser cúmplice da expansão sionista, da desapropriação dos palestinos dos direitos básicos dos quais os israelenses e nós dispomos.
Como todo mundo, sou culpada de chamar o que acontece lá de "conflito". Uso a palavra porque não existe no vocabulário de nenhuma lingua que conheço uma outra adequada à situação absurda da Palestina.
Contudo, o que acontece na região desde 1948, e que agravou-se em 1967, não é conflito. É outra coisa sem nome; nada a ver com o que já existiu e existe. Ter-se-á de inventar uma palavra que exprima esta abominação que Israel criou.
Não há comparação possível entre ocupante e ocupado. Agressor e agredido. Algoz e vítima.
A resistência é um direito e uma obrigação.
O Hamas tem seus defeitos, porém, luta contra Israel e a maior potência bélica do planeta, os Estados Unidos. Apesar dos deslizes, merece respeito.
Nós, cidadãos do mundo, temos o direito de julgar, acabar com o paradigma de paz! no "conflito" e gritar o que esta situação inexprimível exige: Justiça!
O jornalista "imparcial" em um caso extemo destes é cúmplice. Sabemos muito bem que não são os palestinos que são responsáveis pela violência e sim os israelenses. E esta violência vem do desejo que os israelenses explicitam, sem vergonha, de ter um Estado de religião judia exclusiva em toda a Palestina. Se os israelenses quisessem viver em paz e dormir tranquilos, era só aceitar o Estado palestino e aprender a respeitar e conviver com os vizinhos.
Enfim, a raiz do mal é o sionismo e o discurso obtuso de Israel que todo judeu tem direito adquirido de viver na Palestina, e que os donos da terra têm de ser expulsos. Para onde, já que a Palestina é a terra deles há mais de, no mínimo, 7 mil anos? (com um interregno de 800 anos em que os israelitas se apossaram da região).
Trocando em miúdos, o problema não é a intransigência palestina de querer pelo menos um terço das terras de seus antepassados. O cerne do problema é o sionismo, que "justifica" aberrações humanas inadmissíveis.
Os 2 Estados independentes, lives e soberanos é a única solução decente.

Milhares protestaram em Sydney ontem
Thousands protested in Sydney yesterday

Call for the Major Demonstration against Israel in London, in August 09
Chamada para a próxima passeata em Londres no dia 09 de agosto 

Facebook event | Twitter hastag: #Gaza9
  • Get organised. Transport must be organised now from every corner of the country, bringing everyone to London who is outraged by Israel's barbaric onslaught.
  • Spread the word. Everyone must now mobilise wherever they are in Britain, spread the word as widely as they can - among family, friends, in their workplaces, colleges, community.
  • No excuses. Over the past three weeks, London has held the biggest demonstrations for Gaza in the world, twice mobilising over 50,000 protesters. But on Saturday 9 August we need to fill the streets of London with a huge outcry at the carnage being perpetrated by Israel, with the support of David Cameron and his government.
  • Reasons why. 25 days of the world's fifth most powerful military force bombarding an area no bigger than the Isle of Wight has killed 1,600 Palestinians and injured 9000 more. No one and nothing is safe from Israel's war crimes: 80% of the dead are civilians, over 300 of them children -- women, the disabled, the elderly, the infirm, all slaughtered by Israel's indiscriminate bombing with missiles and shells.
  • More reasons why. Hospitals, schools, power stations, sewage works -- Gaza's infrastructure is being turned to rubble. Israel has declared more than half of Gaza a no-go area, effectively announcing it will make Gaza a free-fire zone, when it knows full well there is nowhere for its people to move that is safe, with the borders sealed by Israel and Egypt's inhumane siege.
  • Gaza needs you. On Saturday 9 August, there will be demonstrations in cities and towns across the world. We will be there to say Israel's crimes against humanity must stop. And we will be there in our solidarity with the people of Gaza, who need to know they are not alone.

Reservista da IDF, forças israelenses de ocupação,

Shovrim Shtika - Breaking the Silence 
Gaza: Burning the consciousness
"In November 2012, Israel launched a military operation in the Gaza Strip called "Amud Anan", the literal English translation of which is, "Pillar of Clouds". Though, the official name in English was deemed, “Pillar of Defence”.
A few days ago we launched another operation named, "Mighty Cliff”, which is officially called, "Protective Edge".
Both chosen titles are highly defensive in their essence.
When I hear the names given to military operations in Gaza - especially the versions chosen for an international audience - I am reminded of my military service as a combatant in the Israeli army, whose full name (both in Hebrew and English) is: the “Israel Defence Forces” (IDF).
These days, I am reminded of the gap I discovered during my military service between the ethos represented by the name of the IDF, and the actual military operations that we carried out in the West Bank.
Officially, the task before us was defensive. We performed "preventative" operations, such as prevention of terrorism. But my friends and I learned that “prevention” was nothing but a code name for a bunch of actions, many of which were offensive operations in any case. Bogui Ya'alon, then chief of staff and today the defence minister, called on us to "burn the Palestinian consciousness".
In the spirit of this call, we were sent to intimidate and punish an entire civilian community systematically. This was grounded in the assumption that its members would refrain from revolting if they were hurt, oppressed and scared enough. Frightened consciousness is, in other words, "burned consciousness”.
In order to "thwart", my friends and I learned to look at every Palestinian as an enemy and, as such, a legitimate target for attack. When we went on operations in order to “demonstrate our presence”, our objective was to frighten and confuse the civilian population in order to make them understand that they are always under our control.
We achieved this objective through patrols on city streets and through entering homes randomly, at all hours of the day and night. No actual intelligence information guided us during these operations.
Other times, we “prevented” terror through the collective punishment of innocent Palestinians. Such was the operation to which we were sent after a Palestinian murdered a little girl from the Adora settlement.
A few hours after the murder, we laid siege to the village of Tufach near the settlement of Adora. For an entire day we entered, one after the other, every single house in the village. We raided the houses and sent all the men in the village for questioning at the local school, which became our interrogation facility.
We did not find anything, but looking back, that was not the objective. Through mass arrests and invasion of the houses, we sowed fear and "punished” the community of Adora. The logic that guided us was that if we punish everyone now, they will be afraid to do something in the future.
The rocket fire from Gaza on Israeli civilians inside Israel is a terrible deed, which has no justification and should not be justified. It threatens the lives of men, women, and children in the entire country, and has even injured several citizens.
But the shooting of rockets does not turn all of the residents of Gaza into legitimate targets for mass destruction, just as the murder of the child should not have turned all of the residents of Tufach into legitimate targets for arrest and indiscriminate searches.
Hundreds of Palestinians have been killed thus far as a result of the Israeli attacks, most of them civilians. The UN reports that at least 342 houses have been destroyed.
On the first day of the operation, the attack on the Kwara family’s home (one of whose sons is a Hamas activist) killed eight family members who were in the house - six of whom were children.
In the name of defence, these days we are even attacking the civilian population under Israeli control throughout the year.
Even after the disengagement in 2005, we still control the airspace and territorial waters of Gaza, buffer zones inside the Gaza strip, and the movement of people and goods to and from Gaza - almost completely. Gaza's population registry is controlled by Israel, and in order to obtain an ID card at the age of 16, Israel’s approval is required.
This is just the tip of the iceberg, of course.
One of the characteristics of such control is seen in periodic military operations, causing terrible damage not only to the para-military infrastructure, but also to civilians, men, women and children that live in Gaza.
This reality was not forced upon us. It is the product of choices made by our leadership every day, to maintain control over the Palestinian territories and the population that resides there. I know the consequences of this choice well, because as a soldier and commander I took part in its implementation.
I learned that the preservation of such control requires the constant exercise of force. I learned that is impossible to forcefully enforce a foreign government’s rule on a population of millions of people for decades, ethically.
Designating the repeated attacks on Gaza with defensive names will not change the nature of the operations.
Significant change will come only on the day the occupation ends. In truth, it is difficult to know whether the threat to southern Israeli towns and communities will cease if the occupation ends.
Though we do know that the occupation has not ceased thus far, and if nothing changes, we are all condemned to undergo another bloody operation, similar to the current one, in a year or two.
Semantics will not change this reality, in which Israel is not only defending itself but also attacking - not only during these difficult days, but every day.
Instead of trying to explain and justify it, we must act to change it. These are the days when we have to say: it's time to end the occupation".
Yehuda Shaulserved as an infantry combat soldier and commander in the IDF, and is a founding member of Breaking the Silence, an Israeli NGO

Jon Snow "aperta" o "grande enganador": porta-voz israelense Mark Regev
Jon Snow (Channel 4) "grills" the great deceiver: Israeli spokesperson Mark Regev
English sous-titré en français

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