sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Rogue State of Israel XX : Licenced to Lie Cheat Kill?



No deal was reached in Egypt, and although the Palestinian delegation stayed in Cairo to continue to negotiate, Israel withdrew their delegation.
The fight resumed early this morning. IDF announced that 33 rockets were fired from Gaza at Israel, and there were two people wounded. And the IDF wounded several in Gaza and killed a 10 year old boy, so far.
There was no deal because Israel diddn't accept any Palestinian demand. And Hamas didn't accept to disarm and stay at the mercy of the IDF.
Meanwhile, in the West Bank, thousands of youngsters marched to voice support for the Palestinian delegation in Cairo. 

"Não chegamos a nenhum acordo", disse um representante palestino às 5:00 GMT após passar a noite negociando um cessar-fogo permanente. Em seguida, ouvia-se sirenes em Ashkelon anunciando o Iron Dome.
Israel empurrou as propostas com a barriga durante as 72 horas e não concordou com nenhuma demanda palestina, e o Hamas não aceitou desarmar-se para não "ficar à mercê da IDF". De qualquer jeito, os israelenses só foram ao Cairo obrigados por Obama e pela opinião pública nacional, cansada de ver caixão de soldados.
Enquanto a Faixa de Gaza voltou a viver sob o som de bombas, a Cisjordânia foi palco de passeatas de milhares de jovens em apoio às demandas palestinas no Cairo. A repressão da IDF foi pesada e muitos foram feridos.

How Israeli are shown Operation Protective Edge
Como a mídia israelense mostra a Operação Protective Edge

Journalist Sami Zeidan confronts the great deceiver Mark Regev, who lies, lies, lies...
O jornalista Sami Zeidan enfrenta o enganador Mark Regev que mente, mente, mente...

Publiquei vários vídeos de entrevistas com Mark Regev em blogs precedentes sobre a Operação Protective Edge. O sujeito é insuportável, tanto na forma quanto no contúdo manjadíssimo.
I've published in previous blogs several interviews with the great deceiver Mark Regev about Operation Protective Edge. Here is another one, with Jon Snow. Fortunately there is also Palestinian MP Hanan Ashrawi to explain things as they are. Regev is an insolent insufferable person, really. Maybe he repeats again and again his rehearsed speech to convince himself that it's true. But it isn't.


Com o fim do cessar-fogo, os israelenses voltaram a torturar os jornalistas com suas falsidades.
Toda vez que vejo e ouço um porta-voz israelense negar responsabilidade nas atrocidades que vêm praticando na Faixa de Gaza, balanço a cabeça inconscientemente.
A mesma coisa para os cúmplices dos Estados Unidos, França, Inglaterra, Canadá, que usam as mesmas palavras, as mesmas frases, como se fosse um mantra que se repetissem desse jeito, desavergonhadamente, até eles chegassem a acreditar.
A coisa piorou depois que tomei conhecimento do Projeto Israel que descrevi em blog anterior e cujo teor é este: The Israel Project's 2009 Global Language Dictionary.  
Toda palavra que eles pronunciam, toda frase que formulam com a convicção ensaiada para convencer os incautos em suas poltronas e sofás, me dá arrepios de pensar do que o ser des/humano é capaz.
É o que poder-se-ia chamar de chutzpah, em hebraico. Uma vergonha vergonhosa.
E o pior é que há quem se deixe impressionar e até convencer pelas barbaridades que os porta-vozes israelenses dizem de cara lavada. E a tática, além das palavras, é sempre a mesma, interromper o jornalista e não se interromper quando é contestado para que o veneno que suas palavras destilam seja inoculado apesar do jornalista ou o interlocutor no debate provar por A + B que é ele quem diz a verdade e não o fabulador insuportável.
O tom desses sujeitos é persuasivo, sua pose, idem, a fisionomia muda conforme a barbaridade que vão repetir em sentenças que fiquem gravadas na cabeça do público.
Primeiro vem o preâmbulo estudado: "Let me be clear", "You must remember", "Believe me", "Trust me", "Let's be honest", as mesmas expressões seguidas de mentiras ditas como se fossem verdades irrefutáveis embora sejam mentiras deslavadas. 
"The terrorists of Hamas are to blame for"... "Israel has the most righteous military in the world and does everything humanly possible to"... "Os terroristas do Hamas"; em vez de responderem as perguntas que lhes são feitas, sempre começam a falar do mesmo jeito, como se fossem um disco (vinil) arranhado.
Um colega faz uma analogia das declarações israelenses com uma piada: "Their claim reminds me of the guy who was caught smuggling a dog on a flight after it was heard barking:
- Have you brought a dog on board, sir?
- What dog?
- I can hear it barking!
- Oh, how dare you, how could you believe a dog over me!"
Nós jornalistas já entendemos que todos os "Let's be honest" são seguidos de desinformação; "Let's be clear", de mistificações; "Trust me", de mentira confirmada; e "Believe me", de uma reprimenda arrogante (com cara de vítima indignada) por ousarmos acreditar em outra palavra em vez da dele, o mistificador profissional.
Aí os caras do Hamas não têm nenhuma chance de convencer ninguém com o discurso direto que eles têm, com as caras fechadas preocupadas com os compatriotas e familiares que estão morrendo, com a falta de prática de marketing.
Em toda entrevista de Mark Regev e seus colegas enroladores, eles repetem as mesmas coisas e não respondem a nenhuma pergunta de maneira direta.
O jornalista fala sobre a ilegalidade das colônias judias na Cisjordânia, eles mudam de assunto dizendo que tiraram todas de Gaza e ignoram totalmente a estocada sobre a triste realidade da população palestina ocupada. Assim o público desinformado só grava a "generosidade" de deixar Gaza livre para os "terroristas do Hamas" estragarem tudo "aterrorizando os civis" israelenses, "coitados".
O bloqueio é impossível de ser abordado como uma desumanidade. Eles logo dizem que é uma maneira de "evitar que os terroristas do Hamas se armem". E quando você tenta dizer que até 2007 o Hamas não se armava porque não precisava, que foi só depois do bloqueio que precisou defender seus compatriotas, eles não deixam o jornalista falar.
Nunca dizem "Hamas" sem acompanhar da palavra "terrorista". O mantra é que a palavra "terrorista" fique gravada no inconsciente coletivo e que cada vez que a palavra Hamas é pronunciada o ouvinte arrepie. 
De uma Operação sanguinária para outra eles aprimoram a violência e inventam novas frases. Tem uma que eles gostam muito porque acham que soa engraçado: "A ceasefire is when we cease and they fire", ou "We use our arms to protect our civilians, they use their civilians to protect their arms".
O pior é que os jornalistas continuam entrevistando esses sujeitos mesmo não aguentando nem ver mais suas caras debochadas, porque somos obrigados, por uma questão de paridade. Todo mundo se irrita durante a entrevista e no fim está com os nervos em frangalhos, com vontade mesmo é de dar um murro na cara do debochado, mas ele sai sempre satisfeito por ter passado sua mensagem.
Dizem que o cínico Binyamin Netanyahu e seus papagaios mal-intencionados - Dore Gold, Ron Dremer e Mark Regev - são fichinha comparados com as gerações passadas - Moshe Sharett, David Ben Gurion, Abba Eban, Golda Meir. Dos antigos só conheço Shimon Peres e dá pra imaginar como os outros eram. Shimon Peres talvez seja o pior de todos, pois até eu, antes de conhecê-lo, achava que quisesse a paz e que fosse um cara pelo menos honesto. Não é; é o pior de todos porque é um lobo em pele de carneiro.
A minha geração só lida com parasitas da mídia, adestrados, mas sem nenhuma capacidade de empatia. 
O Abba Eban que citei acima foi quem convenceu Ben Gurion a atacar o Egito em 1956 com um simples discurso (mistificador) na Assembleia das Nações Unidas. Dizem que ele gostava de repetir que "diplomats go abroad to lie for their country". O que é verdade, mas os porta-vozes israelenses vão à mídia acobertar crimes de guerra e crimes contra a humanidade. É bem, bem mais grave.
Quando estes criminosos da mídia dizem "We don't have anything against the people of Gaza; they're not our enemies," dá pra se preocupar com o que fariam com seus inimigos.
Desde que estou na ativa que vejo o governo israelense, mais ainda do que o dos Estados Unidos, dominar seu marketing de comunicação sempre fazendo bem feito o que fazem errado, é assim que se safam sempre. Eram mestres no assunto até bem pouco tempo. Até o início de julho de 2014. Hoje eles fazem mal coisas más, apostando na memória curta da opinião pública e dos jornalistas.
Nós que estamos na praça há muito tempo e nos lembramos do passado, sabemos que eles já usaram o mesmo discurso, as mesmas palavras para cometer as mesmas atrocidades.
Em 2009 diziam as mesmas coisas "We don't target schools"; "We bombed the UN school ecause they were shooting from it"; "We don't use white phosphorus", e outras declarações que quando foram investigadas concluiu-se que eram falsas. A arma química chamada de "fósforo branco" que queimou tantas crianças em 2009 só parou de ser usada porque foi considerada por causa da "estética", juro, e não por terem sido punidos ou repreendidos pela comunidade internacional.
A frase "We don't target civilians" levaram a milhares de mortes, e a promessa com cara séria "We shall investigate" isto ou aquilo nunca levou a nada. Na verdade, estas investigações nunca tocaram em ninguém da alta hierarquia militar nem política. É sempre um soldado que vira bode expiatório e fica livre, após ser "repreendido" ou preso durante seis meses, no máximo, em casos extremos como o do que assassinou, na frente das câmeras, a americana Rachel Corry em Rafah.
E agora estão fazendo a mesma coisa matando e mentindo, batendo e escondendo a mão, e latindo "This war is not against the Palestinians; it's against the terrorist organisation - its rockets and tunnels; it's to defeat Hamas".
E o resultado também vai ser o mesmo, mas com mais mortos, mais sofrimento, mais destruição, enfim, com o território todo em ruínas e arruinado. E não vão gastar nem um tostão na reconstrução.
Mas desta vez, como já disse, os jornalistas estavam e estarão em Gaza registrando as abominações da IDF e nem o mais adestrado porta-voz israelense conseguirá apagar a imagem de uma criança esmagada, de um pai chorando, de irmãos de olhar perdido no nada.
O governo israelense não consegue enganar todo mundo o tempo todo, com exceção dos dementes e dos que querem ser enganados. Mas estes são cada vez menos.
Será que vão enganar alguém que o cessar-fogo não foi permanente por causa do Hamas, embora Israel tenha passado os três dias enrolando, enrolando, justamente para pedir uma extensão no final e fazer de conta que eles não querem mais matar mas que são "obrigados por causa da intransigência do Hamas"?
Será intransigência pedir o mínimo - liberdade, vida digna - e não obter nada?

RT TV: Norman Finkelstein on Israeli occupation, Hamas goals and Iron Dome myth
RT TV: Norman Finkelstein sobre a ocupação israelense, os objetivos do Hamas e o mito do Iron Dome 

The myth of Iron Dome
O mito do Iron Dome
No foguetório que as Brigadas al-Qassam, ala militar do Hamas, lançou hoje, apenas 4 dos 33 foguetes foram interceptados pelo Iron Dome.

If you are in Tel Aviv this SaturdayCHANGE DIRECTION - NO TO THE WAY OF WAR - Move towards peace!
The next round of fighting can be prevented.
No to the way of wars - we must have a political solution!
Mass rally – Saturday, August 9, 2014, at 8.00 pm, Rabin Square, Tel Aviv.
On Saturday, Israel’s Peace Camp will rally at the Rabin Square.
After an agonizing month of war and death, in face of mounting waves of incitement and hatred which increasingly tear up the Israeli society, we stand up to demonstrate for peace and for democracy.
The next round of fighting can be prevented. It is far from inevitable that we continue the descent into an abyss of ever more cruel wars, of extreme hatred and the destruction of our neighbors and of ourselves.
There is another way: an immediate dialogue with the Palestinians – for a fair peace and for the reconstruction and opening of Gaza; a determined joint stand of Jews and Arabs against racism; a struggle for a future of Life.
Only a political solution of two states, Israel and Palestine side by side, will ensure independence, justice, security and hope for all who live in this land.
On Saturday night we will stand together – Jews and Arabs, residents of the South and of the whole country. Together we will call for an end to the cycle of bloodshed. The next war can and must be prevented, Israeli society should be healed.
Mass rally – Saturday, August 9, 2014, at 8.00 pm, Rabin Square,
Organizations sponsoring this rally include: Meretz, Hadash, Peace Now, Combatants for Peace, Gush Shalom, Peace NGOs Forum, Young Labor in Tel Aviv and many others.
Transportation: Be'er Sheba Merakaz Ha'Morim near the University - 18.00 Contact: Immanuel 054-6480024 Jerusalem: Gan Ha'Paamon 18.15, Binyaney Ha'umma 18.30 Contact: Neta 054-4792073 Haifa Migdal Hanevi'im, Hadar (Al Middan Theatre) 17.45 Contact: Eyal 054-7843210


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