domingo, 31 de julho de 2016

Terrorismo não tem religião






Na semana passada, Mahmoud Abbas, presidente (desacreditado) da Autoridade Palestina, estourou mais um traque. Este foi de insinuar um eventual processo do governo britâncio pela Balfour Declaration em novembro de 1917, responsável pela calamidade em que a Palestina se encontra 99 anos mais tarde.
A calamidade "diplomática" foi a promessa aos judeus de uma "national home", que gerou o movimento sionista que sob o comando do barão de Rotschild culminaria com a ocupação da Palestina por imigrantes judeus que pouco a pouco foram fazendo uma limpeza étnica dos nativos para ocupar o país, alheio, inteiro.
Riyad al-Malki, ministro das relações exteriores da Palestina, disse na reunião de cúpula árabe na Mauritânia, Balfour "gave people who don’t belong there something that wasn’t theirs".
O que é um fato.
É claro que o processo é absurdo e risível. Uma maneira de Abu Mazen tentar mostrar serviço sem fazer nada. Sobretudo porque desde 1917 Balfour já foi ultrapassada por resoluções da ONU que legitimizaram a aberração sionista.
Vincent Fean, embaixador britânico nos Territórios Palestinos Ocupados em 1967 e ex-cônsul em Jerusalém, opina: “I regard what Abbas said as as a cry of anger and despair rather than a statement of intent. I don’t see how he can do what he has undertaken to do. But the problem is that the two-state solution that he has advocated and argued for so long is rapidly drifting away.”
Enquanto Abbas sopra no vendaval, o great deceiver Mark Regev (que ganhou de presente a embaixada de Londres por serviços prestados à hasbara, após a Operation Protective Edge em Gaza em 2014) quer celebrar suntuosamente a data do centenário fatídico em 2017. Mentiu, como é de seu feitio, que já combinou tudo com o governo britânico.
Porém, o Foreign Office está recalcitrante em botar lenha na fogueira que montou com os tratados Balfour & Sykes-Picot. E Tobias Ellwood, FCO minister for the Middle East, usou a palavra “mark” e não “celebrate” o que admite continuar sendo “a live issue” na região. Problema criado por eles, os ingleses.
Deixo a palavra final ao diplomata aposentado Vincent Fean, para que, entre ingleses, se entendam: “I think that there is a moral responsibility on our government to complete the work that it started when Britain was the world power. It should work to deliver an outcome which respects the rights both of Israelis and Palestinians. That is two states – and on the basis of the 1967 borders. And it’s got be soon because if we stand idly by that equitable outcome will disappear,” 
Pois é. 
Cisjordânia/
Gaza
Letter from Gaza to Hillary Clinton

Na semana passada na Europa, o choque foi a covarde decapitação do padre Jacques Hamel, de 84 anos, no altar de sua igreja.
À pergunta sobre o novo "ato terrorista islâmico" na França.
Respondi o que respondo sempre: o Daesh não representa o islamismo, como os Estados Unidos não representam o cristianismo, como Israel não representa o judaísmo.
Os três representam aberrações egoístas imediatistas do poder sem fronteiras e da manipulação a serviço de um punhado de indivíduos venais e desumanos.
O rapaz que matou o padre era um bandido, um marginal, um fascínora que encontrou um canal para exprimir sua criminalidade.
Como um gringo que do Pentágono aperta o botão que aciona um drone que mata famílias do outro lado do mundo. Ou vira seal para matar de perto com selo de soldado de elite.
Como os jovens judeus que saem de seus países para alistar-se na IDF para assassinar meninos e adolescentes palestinos como se estivessem em video-game ao ar livre.
Como já disse antes, os dois únicos exércitos que recebem jihadistas são o Daesh e a IDF.
O Daesh é pior do que a IDF só em aparência e em defasagem de tempo.
A Naqba foi o resultado da atuação de Israel na Palestina desde 1945 com a mesma brutalidade que o Daesh mostra, mas em vídeos divulgados pela grande mídia.
Os estrangeiros e locais que se apresentam como voluntários ao Estado Islâmico para assassinar e aterrorizar iraquianos, sírios, libaneses e europeus são bárbaros? São.
Como são os jovens estrangeiros que aderem ao exército do Estado Judeu.
O mais chocante é que os que aderem à IDF são bem criados, estudados, e sua conversão em assassinos é incitada pelos familiares.
Fico mais chocada com estes judeus, inclusive brasileiros, que saem do país natal e do aconchego do lar favorecido para virar criminosos do que com islamistas de familias desfavorecidas, pouco instruídos, que mal conhecem o alcorão, que fazem o mesmo.
Não acho que o problema seja o Islã, como não acho que o problema seja o Judaísmo.
O problema é a bestialidade humana, acidental ou incitada pela hasbara. de Bagdadi e Netanyahu.

Voltando ao assassinato do padre Jacques, devo esclarecer a quem ainda não sabe, que sou católica.
Por ser católica e por valores morais pessoais, arrepio só de ouvir a palavra vingança e outras igualmente hediondas.
Olho por olho, dente por dente, é coisa do Mossad, de judeu desalmado, é o Antigo Testamento que descarto logo de cara.
Os Evangelhos nos ensinam o amor, a tolerância, a compaixão, a contrição, o perdão, e sobretudo, a razão. A pensar e analisar, antes de dizer bobagem ou pior, retaliar. 
Vinte anos atrás, sete monges franceses foram decapitados na Argélia durante a guerra civil.
O arcebispo de Argel, Henri Teissier, de 67 anos, professor de árabe, respondeu com uma missa na qual leu o capítulo 25, versículo 13, do Evangelho de São Mateus: "Veillez donc, puisque vous ne savez ni le jour, ni l'heure." Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora. Procedente, em tempo de crise em que a religião é usada como desculpa a crimes e ao racismo.
Em 1996, esta congregaçãozinha visada perto de Rouen, cidade de Joana d'Arc, reuniu-se para celebrar o primeiro religioso cristão martirizado em Argel, o visconde Charles de Foucauld. Este deixou o exército para ordenar-se padre e foi assassinado em 1916 em Tamanrasset. Um precedente à execução dos outros padres 80 anos mais tarde. E do padre Jacques.
A guerra civil argelina foi entre uma milícia islâmica e o exército. ambos extremamente brutais. A razão foi o cancelamento das eleições em 1992 para evitar que os islamistas fossem eleitos.
Quando os monges foram assassinados em 1996, a guerra civil já atingira proporções das de hoje na Síria: crianças desmembradas, mulheres estupradas e massacradas na frente dos maridos, decapitação de homens banalizada.
A polícia oficial torturava seus prisioneiros com técnicas ainda mais bárbaras do que da CIA (com quem o Daesh aprendeu a torturar): enchiam o estômago do prisioneiro de água até explodir, literalmente.
Era óbvio que os "rebeldes" do GIA, grupo islâmico armado, se voltaria contra os estrangeiros, sobretudo os franceses, acusados de colaborar com o governo autoritário.
Os monges de Tibherine, cujo trabalho e infortúnio foram contados em um filme ótimo (Des Hommes et des Dieux) cumpriam seu dever cristão de atender quem batesse à porta do monastério - civis, soldados e rebeldes, todos muçulmanos.
O bispo Teissier contou que encontraram sim, só as cabeças. Segundo ele, três delas estavam penduradas na árvore de um posto de gasolina. As outras quatro estavam jogadas na grama embaixo. Mas disse que os familiares dos monges entenderam que não eram os argelinos que tinham feito aquilo.
Hoje, o discurso é outro.
Há extremistas de direita na França que culpam todos os muçulmanos por este crime e pelos anteriores cometidos pelos bandidos telecomandados pelo Daesh.
O assassinato dos monges foi posto na conta do GIA, precisamente de Sayah Attia, que matara uns iugoslavos uns dias antes.
Porém, investigadores franceses sugerem que após o GIA sequestrar os sete monges, o exército argelino, em ligação direta com a Franca, tentou uma missão de resgate desastrosa. Nesta operação teriam matado os sequestradores e também os monges. Para esconder o crime, teriam decapitado os monges para botar a culpa no GIA. Razão pela qual o bispo só encontrou as cabeças. Os corpos teriam sido enterrados para esconder as marcas de bala.
Outra teoria sobre o caso (cuja verdade talvez só se saiba anos depois que todos os envolvidos estiverem mortos e enterrados) é que a polícia argelina queria que os monges fossem sequestrados e mortos como punição por terem ajudado membros do GIA, mesmo a ajuda tendo sido simplesmente médica.
As duas teorias se completam, fazem sentido, mas nenhuma tem respaldo oficial. O leão continua invisível, Escondido pelos selos que protegem os "segredos de Estado".
No mesmo ano do assassniato dos monges, o bispo de Oran; Pierre Claverie, foi assassinado em uma explosão na capela após seu encontro com o ministro francês das relações exteriores Hervé de Charrette. Crime absurdo, inexplicável.
Um dos rapazes que matou o padre nasceu na Argélia alguns meses depois da execução dos monges em Tibherine. Valeria uma investigação sobre uma possível conexão entre os dois atos bárbaros. Mas duvido que seja feita e se for, que seja divulgada.
A moral desta minha his/estória é que há muitos interesses atrás de atentados.
Uns atentados são realmente causados pelos apontados como culpados.
Os que não são reivindicados, na maioria absoluta das vezes, são executados ou orquestrados para justificar atos pouco recomendáveis de governos "respeitáveis" que querem armar zizania ou caça às bruxas desmesurada.
Concluindo, a situação dos muçulmanos ocidentais hoje é complicada.
Denunciar à polícia indivíduos com grande pendência extremista para salvar vidas (inclusive do aprendiz de terrorista usado como bucha de canhão) é dedurar ou um dever cívico?
Eis a questão.
Al Nusra em ação em Yarmouk em 2015
Terorismo quotidiano do estado de Israel
Of some 100,000 Palestinians who work in Israel daily, 63,000 have permits and can enter Israel via one of 11 checkpoints. This past June, during the fast of Ramadan, B’Tselem again documented the rough conditions at two of the checkpoints: 300 and Qalandia. Even during Ramadan, when workers fast all day, conditions at the checkpoints mean they are forced to leave for work in the dead of night, wait in long lines, and often sleep where they work, seeing their families only on weekends. This is not a necessary evil but a deliberate choice by the Israeli authorities. Whatever the reasoning for the choice, it is an unconscionable and unacceptable one.
O terceiro tópico da semana, e talvez o mais importante geopoliticamente, é a declaração fictícia de separação do casal militaro-terrorista Al-Nusra & Al-Qaeda.
Estou publicando o Inside story da Al jazeera sobre o assunto, mas já digo logo de entrada que o Nusra é sim um grupo terrorista e não um grupo rebelde moderado.
Esta encenação pública é uma imposição do Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani em sua tentativa de legitimar esse grupo bárbaro que atua na Síria telecomandado.
O emir do Qatar armou a comédia televisiva contando com a ignorância e a pouca memória dos jornalistas da grande mídia, e sobretudo, da miopia dos EUA, a quem quer convencer de riscar o Al Nusra da lista negra do terrorismo internacional.
Aprecio a Al Jazeera e respeito a maioria de seus jornalistas.
Porém, quando toca nos interesses particulares do emir do Qatar... a coisa muda. Não a linha editorial, mas os programas teleguiados.
No ano passado a AJ produziu um longa entrevista com Mohammed al-Julani, chefe do Nusra, na qual o "coitado" dizia não ter nada contra cristãos, alauitas ou gringos. Que seu grupo só queria livrar Damasco da ditadura do maldoso Assad e de seus amigos russos.
(Este foi o mesmo discurso que Baghdadi usou no início do Daesh para seduzir os sauditas com os resultados hoje visíveis. Inclusive no artigo acima.)
Para reforçar a propaganda, em maio deste ano, Ayman al-Zawahiri, sucessor de Osama bin Laden no Al-Qaeda, para ajudar o compadre al-Julani, disse-lhe que poderiam desassociar-se.
Com o circo armado começou a campanha midiática meticulosamente orquestrada para enganar os incautos.
Aí veio o divórcio de fachada.
O Nusra está confiável. Um dos 70 mil "moderate" rebeldes sírios que o ex-primeiro ministro britânico David Cameron inventou para o ocidente apoiar contra Bashar el-Assad.
Há meses, se não anos, que ouço essa piada.
No ano passado, a BBC caiu na armadilha e anunciou no noticiário "Syria Nusra Front announces split with Al-Qaeda". Separação que não foi efetivada.
O anúncio atual tem o mesmo objetivo de enganar a opinião internacional e facilitar o armamento destes extrimistas perigosos que estupram, toruram, degolam mulheres e crianças sem pestanejar.
Aliás, no ano passado eles anunciaram inclusive mudança de nome para Jabhat Fateh al-Sham - Frente para a Libertação do Levante. Acrônimo com uma leve consonância Daeshiana.
Na época al-Julani evocou - sob silêncio total da mídia - a bênção de Bin laden à ruptura no interesse da terra islâmica que "take precedence over any state". Washington não caiu na armadilha da mudança de marca, mas o emir do Qatar e os outros ditadores árabes não disistiram de livrar-se de Assad a qualquer preço, mesmo que depois o preço seja caro demais para todos pagarem. Como é hoje o do Daesh no Iraque.
Ora, o Nusra, Fateh, Sham, ou qualquer que seja a nomenclatura atual, só tem escalado seus homicídios na Síria e a destruição de igrejas em Aleppo e patrimônios arquitetônicos universais.
Hoje, o exército do Nusra é muito mais bem armado, muito mais bem treinado e possui um arsenal muito mais sofisticado do que o Daesh-Estado Islâmico do qual tanto se fala.
O EI pode influenciar terrorismo no ocidente usando as falhas da internet, mas no terreno, é o Nusra que fala mais alto.
E não são só os oficiais de Assad que dizem isso. Qualquer soldado raso do exército regular pode dar esta informação ao jornalista que tiver coragem de ir lá e tiver vontade de perguntar.
Al Nusra massacrou centenas de palestinos no campo de refugiados de Yarmouk, perto de Damasco, onde centenas de palestinos ficaram au Deus dará desde o início do sítio, após a troca de emir no Qatar.
O perigo do Nusra está aumentando porque o Sheikh Tamim, do Qatar, apoia uma versão light do Nusra - que só existe em sua vontade, em sua ingenuidade, ou em sua ambição irresponsável.
Seu pai, Sheikh Hamad que lhe passou o cetro - conquistado com um golpe militar sangrento em 1995 - financiou o Nusra copiosamente com armas e fundos. Atuação que lhe valeu a inimizade do Golfo inteiro, dos EUA, da União Européia, da OTAN, enfim, do mundo dito civilizado que combate o terrorismo.
Até a nada civilizada Arábia Saudita, "decepcionada" com a traição do Daesh no qual tanto investira, ficou de mal do Qatar.
O novo emir Sheikh Tamim assumiu o poder - com ajuda da mãe, Sheikha Moza - dando um golpe familiar no pai. Aí declarou que ia parar de mandar armas. Que só mandaria ajuda médica ao Nusra light.
O que está nos caminhões ninguém sabe.
Enquanto isso, Tamim e Moza continuam a campanha de reabilitação do Nusra dando-lhe espaço em sua mídia. Pondo uma pele de carneiro no monstro Nusra, esperando que com a mudança do nome e a campanha, os EUA pressione Putin para que pare de bombardear a Síria e a milícia do Nusra, leal ao Qatar, derrube Assad, ocupe Damasco, e o emir megalomaníaco possua um território bem maior e bem mais influente do que seu paizinho.
Hamad, o emir deposto em família, tinha muitos dos defeitos do filho, mas tinha uma qualidade que falta a Tamim: assumia sua ambição suicida sem maquiá-la.
Tamim é falso. De uma geração que entende que o segredo do sucesso é a manipulação da informação através da mídia, gananciosa e desmemoriada.
Enquanto ele manipula de um lado, do outro, a revista Foreign Policy (cujo dono é a Graham Holdings Company, dona também do jornal The Washington Post...) publicou um artigo tendencioso que tenta incitar o apoio aos tais "rebeldes moderados" que combatem o exército sírio. Tenta convencer o leitor que o exangue Al-Qaeda está fornecendo armas e elementos a grupos extremistas na Síria.
Peraí! Hold on a second!
O grupo mais extremista sírio é o Nusra, que está justamente se "distanciando" do Al-Qaeda. Então como riscá-lo da lista de invasores bárbaros? o colunista destruiu a armação do emir do Qatar "denunciando" que quatro chefes do Al-Qaeda estiveram recentemente na Síria para estabelecer um novo "emirado" na província de Idlig.
Peraí! de novo.
Quem é este "colunista" Charles Lister?
Ele tem várias ocupações. Dentre elas, a de senior consultant da “Sheikh Group’s Track II Syria Initiative”. O Sheikh em questão é Salman Sheikh, diretor do Brookings Doha Centre no Qatar. Participa também do centre for Middle East Policy. O Brookings Doha Centre por sua vez, pertence ao Brookings Institute, cujo co-presidente é Sheikh Hamad bin Jassem, ex-primeiro ministro do emir deposto do Qatar Sheikh Hamad, cujo filho, o novo Emir, Sheikh Tamim, está tentando apresentar o Nusra como um grupo de guerrilha patriota e não uma milícia bárbara.
Dá para entender os interesses atrás do artigo?
Pois bem, a única revelação fiável do artigo da revista conceituada (!) é a guerra familiar no Qatar. O ex-emir Hamad não parece aceitar tão bem a transferência de poder ao filho e está puxando o tapete deste através de uma revista nos Estados Unidos.
Mas a prova terrível mesmo do artigo é que o futuro da Síria está sendo decidido por interesses privados em Doha, e não no terreno em que centenas de milhares de civis estão perdendo a vida só para a influência do Qatar expandir-se.
Que fique claro.Qualquer que seja o nome da milícia de al-Julani - Nusra ou um acrônimo de vitrina - sua essência não mudará: é um grupo perigoso, bem armado, impiedoso, que só visa o poder para atender interesses estrangeiros e não o dos sírios.
Inside Story: Al Nusrah, al Qaeda split














domingo, 24 de julho de 2016

Rogue Israel: OPE and Daily crimes









B'Tselem:OPE Gaza 2014. Two thirds (63%) of Palestinians killed dwere civilians. 526 minors.




On July 8, 2014, Israel launched Operation Protective Edge, aimed at stopping alleged rocket fire from Gaza into the occupied territories.
One of the most densely populated neighbourhoods in the Gaza Strip, Shujayea, was claimed by Israel to be the site of Hamas 'terror tunnels'. 
The attack started late on July 19, initiating 24 hours of sustained air bombardment and artillery fire.
An American military officer talking to Al Jazeera said 11 Israeli artillery battalions fired around 7,000 shells into Shujayea over that 24-hour period, in which at least 65 Palestinians were killed and 288 wounded.
One paramedic reported over 200 calls for help at the peak of demand, one from virtually every house on targeted streets.
The emergency services responded to every callout with scant regard for their own safety.
In this film, cameraman Khaled Hamad joins local paramedics in Shujayea as they attend to the dead and wounded at the height of the raid. Risking his life, he documents the atrocities committed against civilians in the neighbourhood during Operation Protective Edge.
A number of journalists were killed. News photographer Rami Rayan was killed whilst shooting stills of a busy market where locals were shopping during a brief humanitarian truce.
Knowing the risks, Hamad continues to film until his camera dramatically captures the raid in which he and paramedic Fouad Jaber come under direct attack.
Paramedics, Hamad's fellow journalists and family all maintain that Israel targeted journalists in order to try and minimise coverage of what the Palestinians described as a 'massacre'.
Most of the footage in the film is Hamad's, his camera never stops shooting even after he is struck, and continues rolling long after he has taken his final breath.
Al jazeera World: Gaza the Last Picture


Haaretz: Israel's collective punishment in the West Bank.
Until October 2015, Israel restrained the movment of Palestinians with the checkpoints and blockades showed on the map. Since then, to intimidade, punish and repress the Third Intifada, one of Israel's most common tactics, in addition to demolishing attackers’ families’ homes, is to seal off entire villages for a few days or longer after an alleged attack.
Hundreds of thousands of Palestinians have been at various times over the past few weeks unable to leave their villages, towns and cities for work, school, travel, family visits, medical care.
To learn more about Israel’s use of collective punishment in recent months, read Amjad Iraqi’s analysis of the practice, which he describes as a national addiction.


Há muros e muros. Os que os governos erigem em suas fronteiras para enclausurar-se em guetos, a meu ver, são prolemas deles. 
O muro que me enoja e revolta é o que Israel vem construindo na Palestina há anos. Se fosse na Linha Verde, talvez não me chocasse tanto, pois as fronteiras de 1967 são legalizadas pela ONU e irreversíveis. Se quiserem viver entre muros, é problema deles.
O problema com o muro do apartheid é que está sendo construído em território alheio, invadindo fronteira. Não apenas aliena um povo, mas o despoja de sua terra e de seu direito inalienável de locomover-se. Portanto, vale lembrar as arbitrariedades de seu traçado e sua função real: a limpeza étnica da Palestina.
Walls of Shame: West Bank Separation Wall


Mondoweiss: In yet another sign of fascism, Lieberman likens Mahmoud Darwish to . . . Hitler
Omar Offendum: On this Land, by The great Mahmoud Darwish
Below, the poem that has enraged Lieberman and Regev: I am Arab, and my identity card is...
 
PCHR: Human Rights Violations in the Occupied Palestinian Territory.







Bilal Kayed foi levado para o hospital esta semana para ser alimentado à força. Bilal tem 35 anos, dos quais passou 14 anos como preso politico nas masmorras israelenses, desde 2001. Sua pena terminou este ano e deveria ter sido libertado, mas não foi. Está em "detenção administrativa" e começou uma greve de fome há 38 dias em protesto contra mais esta arbitrariedade.
Dezenas de companheiros seus começaram greve de fome em solidariedade com ele.
Qual o crime que o então universitário de 21 anos cometeu durante a Segunda Intifada? Ser membro da Frente Popular pela Libertação da Palestina.
Bilal foi hospitalizado para ser alimentado à força. Está em estado crítico. Os palestinos e as ONGs de Direitos Humanos pedem que exerçamos pressão para que seja libertado imediatamente.
Para detalhes, leia o artigo da Al Jazeera e assista aos vídeos deste.
Dozens of Palestinian prisoners in Israeli jails have launched a hunger strike in solidarity with Bilal Kayed, a 35-year-old from the Nablus area of the occupied West Bank, who has been on hunger strike for 37 days to protest against being held without charge or trial.
He launched his strike on June 15, the day he was scheduled to be released from an Israeli prison after more than 14 years behind bars since 2001.
Addameer's statement: After Palestinian hunger striking prisoner Bilal Kayed was moved to Barzilai Hospital on his 33rd day of hunger strike, Addameer lawyer Farah Bayadsi visited him today to confirm his medical condition directly. During her visit Kayed informed her that he is chained to his hospital bed, wit cuffs tied around his right hand and left foot at all times. The cuffs are only unlocked if Kayed needs to use the bathroom. Kayed also mentioned that he is being subject to severe surveillance, with four prison guards remaining in his hospital room throughout the day in addition to the cameras, listening devices, and alarms that have been installed in his hospital room. Despite his chained hospitalization, Kayed remains committed to his hunger strike for freedom. He is therefore only consuming water while rejecting all vitamin or salt supplements and all medical examinations.
Kayed also stressed to the Addameer lawyer that the medical staff is intensely and continuously pressuring him to eat the supplements and end his strike. The deputy director from Rimon prison also visited him this morning to try to convince him to end his strike. When BiIal insisted that he would not, the prison director forcefully and painfully yanked at the cuffs chained to his feet.
It is important to note that Bilal was transferred to the hospital in Barzilai at noon yesterday in an ordinary vehicle after his health condition sharply deteriorated. He is still suffering from intense pain in his joints and throat inflammation; is unable to walk or to sleep; and has lost so much of his body weight, appearing severely pale.  
Bilal Kayed, a 35-year-old Palestinian from Nablus, was arrested in 2001 and sentenced to 14.5 years. Towards the end of his sentence, he was placed in isolation in Rimon prison from September of 2015 until his scheduled release on 13 June 2016. However, on the same day of his scheduled release, a six-month administrative detention order was issued against him without trial or charge, immediately after which he was placed back in isolation. Mr. Kayed has been on hunger strike since 15 June 2016 in protest of his detention without charge or trial. Until now and for the past 34 days, the Ofer Military Court has not responded to the appeal filed by Addameer’s lawyer contesting the First Instance’s court decision to confirm Bilal’s 6-month administrative detention order.
Addameer considers the Israeli occupation’s widespread and systematic use of administrative detention as a form of psychological torture and  a grave violation of the Fourth Geneva Convention,  international human rights, and humanitarian law.
Addameer holds the occupation forces and Israeli Prison Service accountable for the life of the hunger striking detainee, Bilal Kayed. We fully support Mr. Kayed and his demands, calling on the international community to pressure the occupation forces to respect international humanitarian law, to put an end to the occupation’s impunity, and to provide Palestinian civilians with protection and justice.
Addameer is calling on the United Nations Secretary-General, Mr. Ban Ki-moon, and all High Contracting Parties to the Fourth Geneva Convention to fulfill their obligations towards protecting human rights and enforcing the implementation of international humanitarian law. We call on the aforementioned actors to push the Israeli government to immediately release Mr. Kayed and pressure Israel to end the use of administrative detention as practiced by the Israeli Occupation Authorities.
Apartheid Adventures: Outlawing BDS








AJ+: Amaryllis Fox's secret life in the CIA taught her one lesson: Listen to your enemy. As she begins the process of having her CIA cover rolled back, this is the first time she has spoken publicly about working undercover.













domingo, 17 de julho de 2016

Na Turquia, povo derrota o Golpe. Erdogan apela para a ignorância


Graças ao povo, o golpe militar não foi concretizado na Turquia na semana passada.
Vendo as ruas de Ankara tomada por jovens e menos jovens, mulheres e homens que saíram de casa para defender a democracia, sonhei com a mesma coisa acontecendo no Brasil, contra o Temer em favor da presidente eleita Dilma.
O governo de Erdogan não é o mais democrático do mundo, muito pelo contrario. Impõe censura à imprensa e governa autoritariamente. Porém, foi eleito pela maioria dos turcos e vendo a oposição contra ele, dos males, é o menor. Um pouco como está acontecendo nos Estados Unidos entre Clinton & Trump. (Farinha do mesmo saco ao ponto de não dar pra saber qual dos males é o pior).
Os turcos lembram-se bem dos recentes golpes em 1971, 1973, 1980, 1997 (timeline depois deste artigo). As feridas nem bem cicatrizaram e lá vinha outro golpe.
E talvez por os golpes precedentes estarem frescos na memória, sabem que as únicas pessoas que lucram com golpes são os golpistas e seus cúmplices, cuja barra eles sempre aliviam, no início.
Os turcos sabem também o que nossa elite-financeira brasileira já esqueceu. Que até o segmento da sociedade civil que apoia tais golpes se arrepende, cedo ou tarde, porque a iniquidade acaba alcançando-a pessoalmente ou um parente.
Os turcos lembram-se da dor que os golpes lhes causaram a curto, médio e longo prazo; das vidas que os golpistas tiraram; das carreiras que esmagaram; das bocas que calaram; do atraso cultural que representaram; do futuro que adiaram ao escurecerem o presente.
Por isso, pela consciência presente, quando um acadêmico turco baseado nos EUA e membro do Fethullah Gulen, grupo considerado terrorista na Turquia, tentou um golpe contra o governo democcraticamente eleito, o povo reagiu. Não apenas o povo, como também seus representantes parlamentares.
Os nossos deputadors e senadores, na maioria, são golpistas salafrários.
Os políticos turcos não são muito mais honestos do que os brasileiros, mas têm a vantagem de serem democratas e não serem desmemoriados.
Foi uma noite sombria, a de sexta para sábado que viveu a Turquia.
Mas a manhã foi ensolarada em todos os sentidos.
E Recept Erdogan voltou de férias com um sorrisão na cara.
Da noite para o dia, literalmente, passou de criticado por suas medidas anti-democráticas e seus acordos internacionais suspeitos, a apoiado por todos os partidos, unanimamente.
Se o golpe tivesse sido arquitetado para este fim não teria surtido tanto efeito.
Foi realmente um tiro que saiu pela culatra dos golpistas, graças ao povo.
As bombas no Congresso e no palácio do governo chocaram o país inteiro e a encenação televisiva lembrou que existe controle maior do que o que Erdogan exerce sobre os jornalistas.
O vice-presidente em mau-exercício da presidência do Brasil não encostou revólver em nenhum repórter, ainda, e talvez por isso o controle da imprensa pelos patrões dos jornais e das redes de televisão brasileiras passem desapercebidos. Deve ser isso. Será que os brasileiros que apoiam os golpistas e os que não, mas seguem seu caminho como se não fosse indecente o que está acontecendo em Brasília, precisariam ver arma e sangue para cair na real?
Um jornalista turco definiu o golpe fracassado em seu país mais como "a terrorist campaign conducted by  small group of people aiming to maximise the levels of horror by hitting their targets indiscriminately".
Ele tem razão. Mas na minha experiência jornalística, o terrorismo se manifesta de muitas formas. Inclusive a da mídia e de um segmento suspeito da "Justiça", como no Brasil.
Mas o povo reagiu e foi corajosamente para as  ruas enfrentando os militares de peito aberto, armados de determinação e coragem.
E o nosso povo? Tem medo do Temer ou é alienado e covarde?
A maioria absoluta dos turcos, quaisquer que fossem sua tendência política ou religiosa, rejeitou o golpe atendendo ao apelo de Recept Tayyip Erdogan que está longe de ser perfeito, mas foi eleito. Até  nomearam os golpistas de invasores.
As divisões na Turquia terminaram diante do denominador comum de rejeitar o golpe anti-democrático que ia jogar a Turquia, uma vez mais, no rol das repúblicas bananeiras, como a Europa e os EUA chamam países como o nosso, que não consegue nem respeitar as regras básicas da democracia, quem dirá emancipar-se.
No final das contas, a tentativa de golpe na Turquia, tirando os mortos e feridos, saneou o país. Revelou ao mundo o perigo dos gulenistas (os turcos já diziam que constituiam um estado dentro do Estado), identificou as frutas podres do pomar militar (a maioria dos generais segurou o governo eleito), fortificou sua democracia e mostrou à Europa que sua população está madura, livre e liberada de falsos profetas.
A meu ver, a razão do golpe, além de interesses pessoais (que sempre falam mais alto do que qualquer discurso idéologico) é a reunião do Supremo Conselho Militar no dia 01 de agosto. Prevê-se que este evento acarrete mudanças na alta hierarquia militar, que pretende purgá-la dos gulenistas. Era um segredo mal guardado e os gulenistas simplesmente tentaram salvar sua influência mantendo seus cargos na ativa.
No final das contas, como todos os golpes, este também, como o do Temer e sua quadrilha, é por razões pessoais. Em benefício pessoal e não do povo que engana com promessas vagas e hasbara.
A semelhança do golpe da Turquia (tirando as armas, fardas e sangue derramado em praça pública) é flagrante com o brasileiro. Até no rabo preso dos golpistas.
Veja bem, os oficiais gulenistas estão sendo investigados judicialmente e poderiam ser processados brevemente! Sem contar a sonegação de US$18 milhões da escola deles no Texas. 
Parece ou não com o bando Cunha/Temer?
A diferença é o povo.
A Turquia tem um povo mais educado pelo menos politicamente, mais preocupado com o país do que consigo mesmo e pragmático.
O Brasil tem essa classe média-alta Maria vai com as outras e essa pseudo elite que só é elite no dinheiro que é egoísta e ignorante demais para ver um palmo diante do nariz.
Na Turquia, prevê-se uma reconciliação nacioanl após o levante popular contra os bandidos fardados.
No Brasil, a divisão, jamais vista desde o fim da ditadura, persiste. Dentro das familias e grupo de amigos, entre democratas que desejam um Brasil justo, mais equilibrado socialmente e golpistas que só querem privilégios para si.
Na Turquia, os golpistas do movimento Gulen conseguiram mesmo foi solidificar, a curto prazo, a posição do AK, partido de Erdogan, no cenário nacional. Além de permitir que ele mostre sua verdadeira cara despótica em uma repressão de arrepiar. Tanto aos golpistas quanto a não golpistas de oposição democrática. Com isso, conseguiu afastar a Turquia ainda mais da União Européia.
Outro feito da tentativa de golpe foi acentuar as divisões internas.
A Turquia, a médio prazo, pode explodir a qualquer hora.
Os golpistas do PMDB, PSDB, e partidos menores brasileiros da quadrilha Temer&Cunha, sairão incólumes do golpeachemnt ou as urnas vão julgar e condená-los?
Quem viver verá.
Inside Story: What is behind the Coup in Turkey?

TIMELINE Turkish Coups:
Kenan Evren, the former Turkish president now facing charges in an Ankara court, is only the most recent in a long line of military officers to seize power in a coup.
The military has long seen itself as the "guardian of Turkish democracy", which it defines as the staunchly secular state created by Mustafa Kemal Atatürk, the founder of the modern Turkish republic. It has directly intervened three times in Turkish politics, and in 1997 it carried out what some scholars describe as a "postmodern coup".
1960: The first coup in the Turkish republic took place in 1960, during a time of heightened tensions between the Turkish government and the oppostion.  
The ruling Democratic Party, headed by prime minister Adnan Menderes and president Celal Bayar, began to loosen some of the toughest Atatürk-era rules dealing with religion: it allowed thousands of mosques to reopen, legalised the call to prayer in Arabic instead of Turkish, and opened new schools for religious personnel, among others. It also shortened the period of mandatory military service.
At the same time, it further alienated the opposition by imposing restrictive new press laws and occasionally barring critical newspapers from publishing.
Growing tensions caused the Menderes government to impose martial law in early 1960. The army stepped in and toppled the government on May 27; the president, prime minister and several cabinet members were arrested and quickly tried for treason and other offences. Menderes was executed.
General Cemal Gürsel assumed power - as both president and prime minister - beginning a period of military - dominated politic as that would last until 1965.
1971: The Turkish economy stagnated in the late 1960s, and the recession caused widespread unrest: workers' groups staged démonstrations, sometimes violent, and right-wing groups carried out attacks of their own. The currency was devalued in 1960; annual inflation reached nealy 80 percent.
So in March the military intervened once again, in an effort to "restore order", it said. Memduh Tagmac, the chief of the general staff, gave a memorandum to the prime minister, Suleyman Demirel. It accused his government of driving the country into anarchy, and demanded the formation of a "strong and credible government... inspired by Ataturk's views."
Demirel resigned hours lates, after meeting with his cabinet.
The military did not rule directly during this period. It first asked Nihat Erim, a member of the right-wing Republican People's Party, to form a caretaker government; it was the first of several which governed Turkey until 1973, when Fahri Koruturk, a retired naval officer, was installed as president by the parliament.
1980: Instability continued even after the 1972 coup: Turkey changed prime ministers 11 times in the 1970s, the economy continued to stagnate, and left and right-wing groups continued their violent clashes in the Streets. Thousands of people were assassinated.
The military began discussing a possible coup in late 1979, and in March 1980 a group of generals recommended that they move forward. It was delayed several times until September, when officers announced on state television that they were imposing martial law and dissolving the government.
Evren became president, and a naval officer, Bulent Ulusu, assumed the post of prime minister.
These years of military rule brought some stability to Turkey.
Ulusu was succeeded in 1986 by Turgut Ozal, who is now wiedely credited with stabilising the Turkish economy by privatising many state-owned industries. Inflation dropped and employment grew.
The military also arrested hundreds of thousands of people; dozens were executed, while many others were tortured or simply disappeared.
A new constitution was drafted and put before a public referendum en 1983; it was approved by majority.
1997: 1995 election led to overwhelming gains for the Islamist Welfare party, which took power the following year as the head of a coalition government.
In 1997 the military issued a series of "recommendations", which the government had no choice but to accept. The prime minister, Necmettin Erbakan, agreed to a compulsory eight-year education programme (to prevent pupis from enrolling in religious schools), a headscarf ban at universities, and other measures. Erbakan was then forced to resign.
The Welfare party was shut down in 1998, and Erbakan was banned from politics for five years.
Some former members of the party, including current prime minister Recep Teyyip Erdogan, would found the Justice and Development Party that rules today.
Inside Story: Witch hunt or precautionary measures?
RT: Cross Talk - Turkey
Al Jazeera interviews Erdogan


BRASILn
Caros Amigos
PALESTINA

. Breaking the Silence:


domingo, 10 de julho de 2016

Rogue Israel: OPE & 10 years blockade & daily crimes in Gaza






If you are neutral in situations of injustice, you have chosen the side of the oppressor. Desmond Tutu.
Só de outubro de 2015 a julho de 2016, Israel assassinou 218 palestinos na Cisjordânia e feriu 17.072 gravemente.



Há dois anos, nesta época, começou  a criminosa Operation Protective Edge na Faixa de Gaza. Antes dela, Israel já fizera três operações militares de porte similar, sem contar os crimes "banais" de genocídio a médio prazo através do bloqueio e da "dieta" sem proteinas a que submete a Faixa de Gaza.
Sem contar a impunidade pelos crimes contra a imunidade, apesar da queixa formal feita pela Palestina no ICC.
Desde a OPE em 2014, Israel não cumpriu seu compromisso, o bloqueio continua, o aeroporto e o porto não foram construídos e os ataques esporádicos, quando não diários, da IDF, continuam matando gazauís noite e dia.
O blog de hoje é para marcar a data e atualizar a situação na Faixa e um pouquinho na Cisjordânia, com artigos de colegas e vídeos.
Quem quiser detalhes sobre a OPE, veja os blogs de julho e agosto de 2014 e 2015.
Eis as estatísticas - Statistics
. During OPE, Israeli military fired 14.500 tank shells and more than 35.000 artillery shells.
Durante a OPE, os tanques da IDF usaram 14.500 balas e a artilharia, mais de 35.000.
. More than 73 medical facilities were damaged and 16 health care workers were reportedly killed in the attacks.
Mais de 73 postos de saúde e hospitais foram destruídos ou danificados e 16 para-médicos, enfermeiros e médicos foram mortos.
. According to the UN, 22 schools were destroyed and 118 damaged, and six teachers killed.
22 escolas foram destruídas e 118 danificadas, e seis professores foram mortos e muitos aleijados.
. The UN estimates that at least 373.000 children in Gaza require direct and specialized psychological support.
373 mil crianças em Gaza necessitam de tratamento psicológico direto e especializado.
. More than 1.500 Palestinian children were orphaned after Israel's 2014 assault on the Gaza Strip.
Mais de 1.500 crianças palestinas ficaram orfãs durante a OPE.   
. During Israel's attack in 2014, 11.231 Palestinians were wounded, including 410 elderly people. 10% of the wounded now have permament disabilities.
11.231 palestinos foram feridos. Inclusive 410 idosos. 10 por cento do total de feridos ficaram com deficiência físicas permanentes.
. 551 children were killed. 3.436 were injured. Over 300 children now have permanent disabilities.
551 crianças palestinas foram mortas. 3.374 foram feridas. Mais de 300 ficaram com deficiências físicas graves e permanentes.
. 900 hundred Gazans still in need of care for injuries sustained in 2014.
900 gazauís ainda não foram tratados dos ferimentos sofridos em 2014.
. In Israel's 2014 assault on Gaza, 142 Palestinian families lost 3 or mor family members in individual attack.
142 famílias palestinas perderam 3 ou mais membros em um único dos inúmeros ataques.
More than half of the children displaced lack safe spaces to play.
Mais da metade dos meninos desabrigados ncontinua sem espaço seguro para brincar.



Até agora, cerca de 40 crianças palestinas foram mortas pelas bombinhas que a Força Aérea israelense jogou durante a OPE em 2014.
Since 2014, more than 40 children in Gaza have been killed by unexploded munitions left over from Israel's Operation Protective Edge in 2014.
Doaa Yasseeen, de 11 anos, sobreviveu, mas perdeu a mão, enquanto outros meninos perdem este ou outros membros do corpo.
No ano passado, Doaa encontrou um objeto estranho no caminho da escola, no canto da estrada, e o pegou, por curiosidade. Mais tarde, a bombinha deixada pelos israelenses explodiria em sua mão arrrancando-a.
"Pensei que fosse um brinquedo".
Pois é, o formato é justamente para induzir meninos a este erro.
Doaa, como outros tantos meninos palestinos que sobrevivem a este e outros traumas provocados pela ocupação israelense e seus crimes, está tentando adaptar-se à nova vida seguindo terapia física e psicológica. As sessões ajudam os meninos a recuperar auto-confiança para enfrentar o futuro, incerto, até cair a próxima bomba ou pisarem em uma outra bombinha.


SpanTV







. On anniversary, 900 remain in need of care for injuries sustained in 2014.

. OPE leaves more than a hundred amputees in Gaza. Read the full report in English, Arabic or Hebrew.
.+972:
. Al Jazeera: . 
Amnesty International:





Press TV: ONGs urge Israel to lift GAza's blockade




Ben WhiteFive reasons why Gaza is still Under blockade.
Turkish Prime Minister Binali Yildirim claimed last week that Israel’s blockade of the Gaza Strip had been “largely lifted” as part of the newly-inked reconciliation deal between Israel and Turkey.
The normalisation of Turkish-Israeli relations, six years after Israeli forces killed 10 Turkish citizens aboard a ship bound for Gaza, will see Ankara deliver humanitarian aid to the fenced-in enclave, as well as “build a 200-bed hospital, a housing project and a desalination plant in Gaza” – though “under the condition that materials go through the Israeli port of Ashdod first.”
Unfortunately, none of this constitutes a lifting of the blockade. No amount of aid can alter the core elements of the Israeli-imposed restrictions on the Gaza Strip and its 1.8 million inhabitants. So here are five ways in which the blockade remains unaltered.
1. Restrictions on what enters Gaza.
A weekly average of 2,145 truckloads have entered the Gaza Strip in 2016 (almost half of it construction materials), 76 percent of the pre-blockade figure. Israel maintains an “extensive” list of ‘dual-use’ items, including items “whose use is overwhelmingly civilian and critical for civilian life.” Reconstruction after Israel’s 2014 offensive has made slow progress; it was only in October last year that the first home was rebuilt, and some 90,000 Palestinians remain displaced.
2. Restrictions on goods exiting Gaza.
The exit of goods from the Gaza Strip for sale either abroad, or, more importantly, in the enclave’s key markets of the West Bank and Israel, remains highly restricted. In the week of June 14-20, for example, just 26 truckloads of goods left, a mere one tenth of pre-blockade levels. Last year, a senior World Bank official said that Israel’s blockade and the 2014 war had meant that “Gaza’s exports virtually disappeared” (he’s not exaggerating – exports fell 97 percent between 2007 and 2012).
3. Restrictions on the movement of people – including to and from the West Bank.
Even after ‘concessions’ made by Israel after ‘Operation Protective Edge’, the rate of travel at Gaza’s Israeli-controlled Erez crossing is still just 3 percent of the figures in September 2000. Moreover, Israel continues to prevent Palestinian families visiting each other, and studying in West Bank universities is off-limits for Palestinian students in Gaza. Israeli permit-holders are thusprimarily a restricted number of “medical and other humanitarian cases, merchants, and aid workers.”
4. Israeli forces’ attacks on fishermen and farmers.
Israeli occupation forces continue to routinely attack Palestinian civilians in the Gaza Strip, especially fishermen at sea, and farmers working their land near the border fence. Just since Monday, Israeli forces have opened fire at Palestinian fishermen and (twice) at farmers. Between June 7-20, according to UN figures, Israeli forces opened fire at Palestinians in these so-called ‘Access Restricted Areas’ at land and sea on 32 separate occasions.
5. Egypt keeps the Rafah door shut.
While Israel controls almost all of the Gaza Strip’s crossings (and is the occupying power), the Egyptian authorities play a key role in maintaining the chokehold on Gaza. This week, Egyptopened the Rafah crossing for five days, in both directions, but this is the exception, rather than the rule. For example, in the UN’s update for April – a month in which the Rafah crossing was closed entirely – it was recorded that the crossing had been closed since October 24, 2015, “except for 42 days.”
In conclusion. UN Secretary-General Ban Ki-moon said in Gaza last week that “the closure of Gaza…is a collective punishment for which there must be accountability.” Many Palestinians, however, see the UN – and perhaps now Turkey – as helping Israel to “administer the siege rather than challenging its continuation.” Sadly, in terms of its impact on the ground, the Turkey-Israel deal appears to be “more noteworthy for what it doesn’t achieve than what the agreement actually entails.”


It has been two years since Israel launched Operation Protective Edge, its mots recent military offensive on Gaza.
Palestinians living in the strip continue to live with the conséquences of that attack everyday.
Tens of thousands of homes were destroyed or damaged.
Reconsctruction is painfully slow, with the United nations taking more than a year to rebuild the first bombed out home.
That is partly because of the Israeli blockade, no in its tenth year.
Israel's hasbara says the blockade of Gaza is necessary to stop the movement of weapons and rocke making material. And that it allows "some" humanitaria aid in.
The United Nations says the blockade constitutes an illegal form of collective punishment.


This Inside Story below examines conditions for the 1.8 million Palestinians stuck in Gaza and asks: Why hasn't life improved two years after the war?
Inside Story: Who is stopping the reconstruction of the Gaza Strip?






Unprecedented: Last week, British Policy summoned Tzipi Livni, over 'suspected' Gaza war crimes. Summons was cancelled later, under pression.
Na semana passada, um dos criminosos de guerra israelenses, Tzipi Livni, um dos ministros responsáveis pelo massacre em Gaza na Operação Cast Lead em 2018/09, levou um susto em sua visita à Inglaterra.
A célebre Scotland Yard mandou um "convite" à embaixada de Israel para que ela fosse  à polícia prestar depoimento em relação a acusação contra ela de crimes de guerra. Ela recusou o convite e depois, sob pressão política, a polícia inglesa foi obrigada a fechar o processo. O lobby sionista tem bracos largos em Londres, como em todas as capitais ocidentais.
Apesar da corrupção ideologico-financeira dos governos, há muitos ativistas que defendem os palestinos em toda oportunidade. Sobretudo em Londres. Dezenas marcaram o aniversário fatídico da OPE na porta da casa do primeiro ministro. Dozens of Pro-Palestine activists gathered to a protest outside the gates of Downing Street in London, Friday.



Nesse ínterim, uma menina palestina de 10 anos foi presa por "corajosos" soldados da IDF, que acabaram sendo obrigados a levar a mãe com ela porque viram câmeras interncionais filmando.
A detenção aconteceu após uns colonos-fascistas-judeus-mirins terem alegado que ela jogou pedras neles quando estavam azucrinando a vida dela e de seus amiguinhos.
Onde?
Na terra dela. Em Hebron, na Cisjordânia.
Veja o vídeo da palsolidarity.
 
Breaking the Silence took writer Mario Vargas Llosa, a 'friend of Israel' for a Hebron tour to see if he changes his mind about who is the real victim. 
Breaking the Silence leva o escritor Mario Vargas Llosa para uma volta em Hebron. O escritor peruano é um dos 'amigos' de Israel, sem nunca ter se preocupado com a ocupação. Daí a preocupação Mudou de ideia, um pouco.
 





Head to Head: Should the US be neutral in Israel occupation of Palestine?


Finalizando, eis uma mensagem importante qu recebi do BDS. Favor ler e passar para frente.
Ten years of siege, two years since the 2014 Israeli massacre – it’s high time for accountability and for a two-way military embargo on Israel!
A message from the Palestinian BDS National Committee, the broadest coalition of Palestinian civil society organisations that leads the Boycott, Divestment and Sanctions (BDS) movement for Palestinian rights.
Two years ago today, Israel began a brutal military attack on Palestinians in Gaza in which more than 2,300 Palestinians were killed and 100,000 people were displaced.
Israel deliberately attacked entire civilian areas in Gaza and inflicted as much human suffering as it could. The UN and human rights organisations have documented Israel’s war crimes during the massacre.
Gaza has just entered its tenth year of siege, a policy described by Israeli historian Ilan Pappe as “incremental genocide.” The siege has almost entirely prevented meaningful reconstruction since the 2014 attack.
As Abdulrahman Abunahel, our coordinator in Gaza, puts it “One of my worries is that the longer Israel maintains its siege of the world’s largest open-air prison, the more the official international community adapts and accepts Israel’s gradual and deliberate reduction of Gaza into an uninhabitable prison camp where close to 2 million Palestinians face slow death.”
“But as a refugee living in Gaza, it is not enough to just call for the end to Israel’s siege. We need to keep growing our BDS campaigns until the Palestinian people can exercise our right to self-determination, including the right of refugees to return home.”
Help us get spread the word: click here to share our graphic about Gaza and the campaign for a military embargo on Facebook.
Israel is able to carry out its brutal military attacks and repress Palestinian popular resistance with impunity. As our Links that Kill fact sheet sets out, Israel is only able to do this because of the massive weapons trade and military cooperation, including research, it maintains with countries across the world.
Over the period 2009-2018, the US is providing military aid to Israel worth $30bn. EU arms exports to Israel during 2014 alone were worth over $1bn (mostly from Germany) and its armsimports from Israel reached a whopping $1.6 bn in 2015.
While India, Colombia and Brazil remain among the top importers of Israeli weapons, it has been recently revealed that Israel has supplied weapons that were used in committing crimes against humanity in Rwanda and South Sudan, among others.
Israel uses its criminal attacks on Palestinians to test its military technology and then exports its weapons as “field tested”. Up to 85% of Israel’s military industry production is exported and 60% of the world’s drones are manufactured by Israel.
Israel is not just oppressing Palestinians – it is exporting its ruthless model of securitization and militarized repression to the world. From the streets of Ferguson to the favelas of Rio to theborders of Fortress Europe, Israeli weapons and ruthless techniques are used to maintain oppression.
Our campaign for a two-way military embargo on Israel is growing. More than a dozen banks have divested from Elbit Systems over its role in Israel’s military violence, for example. Pleaseshare our military embargo graphic on Facebook and check out our fact sheet for more ideas on how to get involved.
We just published a round-up of the impact and growth of the BDS movement so far in 2016.We’re inspired by the way our movement continues to grow and challenge international support for Israel’s crimes, despite Israel doing everything it can to attack and undermine our movement. Please take a look at the round-up and consider sharing it with your family, friends and colleagues.
Thank you for your continued support for our nonviolent struggle for freedom, justice and equality.






RT: Free Running / Parkour in battered Gaza. Liberdade em corrida "livre" por Gaza.
Journeyman: Bangsy's mural left trail of conflict in Palestine
TELESUR: Palestine Travel Show -
Viagem turística na Palestina - na Cisjordânia ocupada
Parte I (14')


Parte II: 14'

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