terça-feira, 5 de agosto de 2014

Rogue State of Israel XVII : Licenced to Lie Cheat Kill?



Demands for a permanent Gaza ceasefire 
Demandas para cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza 
PALESTINE: 
Full israeli withdrawal from Gaza;  
End of Gaza blockade;  
Release of Hamas prisoners;  
International help with reconstruction
ISRAEL: 
Demilitarization of Hamas; 
Prevent Hamas rearming.
So far, both sides are respecting the ceasefire and Israeli troops sem to be withdrawing from Gaza.

PALESTINA:
Retirada israelense total da Faixa;
Fim do bloqueio;
Libertação dos prisioneiros do Hamas;
Ajuda internacional na reconstrução.
ISRAEL: Desmilitarização do Hamas;  Evitar o rearmamento do Hamas.
Por enquanto, o cessar-fogo está sendo respeitado e tropas israelenses parecem estar se retirando de Gaza.


Meanwhile, Palestinian Foreign Minister met with the International Ciminal Court Prosecutors and pushed for a war crime cases against Israel. Riad al-Malki said: "Everything that has happened during these 28 days is clear evidence of war crimes committed by Israel, amounting to crimes against humanity".Which is true. Let's wait and see.
Enquanto as negociações de cessar-fogo acontecem no Cairo, o Ministro palestino das Relações Exteriores encontrou promotores da Corte Penal Internacional a fim de processar Israel por crimes de guerra. Riad al-Malk disse, confiante: Tudo o que aconteceu nestes 28 dias é evidência clara de crimes de guerra cometidos por Israel e crimes contra a humanidade". O que é verdade, pelas leis internacionais. Vamos ver se desta vez os palestinos conseguirão algo.    
New 3 days ceasefire agreement; the great deceiver Negev speaks
Novo Cessar-fogo de 3 dias, o enganador mor Negev fala

The Israelis say they've achieved one of their main goals - dismantling smuggling tunnels. But Mark Perry, a military and foreign affairs analyst, questions that: "The question is why did Israel do this to begin with? 
Did they really think they were going to disarm Hamas as they said they would? Because they didn't. 
Did they think they were going to demilitarize Hamas? They didn't.
They have a lone friend now in the Arab world who is sitting in a throne in Cairo.  
And they've offended their best friend in the world and they slurred the American leadership. 
What's really been accomplished?
If you're sitting in the prime minister's office in Israel and you look around the room, no one is smiling manifestly. That's because this is a signinicant defeaf for Israel."

Israel and the Palestinian factions, including Gaza's Hamas, have agreed to an Egyptian proposal for a three-day ceasefire as global pressure on Israel grows over mounting civilian deaths. 
As well as brokering the truce - which began at 0500 GMT this Tuesday - the Egyptian government invited Israel and the Palestinians to attend indirect talks in Cairo aimed at securing a permanent end to violence that has killed over 1.865 Palestinians as well as 63 Israeli (61 soldiers) and 1 Thai worker. 
Three similar agreements have collapsed since Operation Protective Edge began, and Israel had resumed air strikes on Gaza after a patchy and limited seven-hour humanitarian truce ended on Monday, with one attack killing two people and wounding 16.
Sob pressão internacional devido às mortes de civis que não acabam mais, Israel concordou com um cessar-fogo de 72 horas entre todas as partes. As negociações começam hoje no Cairo, sob o auspicio do general Sissi, que diz pretender chegar a um acordo permanente para acabar com a violência que do lado palestino já tirou a vida de 1.865 pessoas, maioria absoluta de civis; e do lado israelense, de 64, dentre estas, 61 soldados.
Desde o dia 8, quando Israel começou a atacar a Faixa de Gaza, três  acordos similares de cessar-fogo já foram combinados e rompidos por Israel poucas horas mais tarde. Desta vez, os estrangeiros envolvidos disseram que a IDF vai ter de respeitar. Vamos ver.

Hamas clings on to the people's support in Gaza 
Hamas goza do apoio do povo de Gaza

As the humanitarian ceasefire enters its first hours, the medics, relatives and other civilians are looking for bodies and survivors amongst the rubbles. 
So far, Palestinian death toll since the beginning of Operation Protective Edge is of 1.867 dead.
429 children; 243 women;  79 elders.
There are  9.543 injured. 2.877 children;  1.853 women;  374 elders.
Israel lost 64 soldiers and 2 civilians, plus 1 Thai worker.
Com o início do cessar-fogo humanitário, os para-médicos, familiares e outros civis, estão percorrendo os bairros residenciais bombardeados à procura de corpos e sobreviventes.
Até agora, o número de mortos palestinos desde o início da Operação Protective Edge é de 1.867 pessoas.
429 crianças;  243 mulheres;  9 idosos.
Há 9.543 feridos. 2.877 crianças;  1.853 mulheres;  375 idosos.
Israel perdeu 64 soldados e dois civis, mais 1 trabalhador tailandês.

On top of the shelling and rocket fire and the accompanying war of words, 11 UN workers have been killed in the four-week conflict, including at least five teachers and a school principal. The UN says 95 of its installations in  Gaza have been damaged since the start of Operation Protective Edge, in 135 strikes that include at least 10 direct hits.
It says its operations on the ground are at breaking point as it tries to accommodate and care for more than 260,000 people squeezed into the makeshift shelters. It has warned of a humanitarian disaster with a looming risk of disease spreading through the overcrowded schools.
The first UN school was hit on 21 July. One child was injured when what the UN believes was Israeli "explosive ordnance" struck a girls' school in Magahzi in central Gaza, which was housing around 300 displaced people. The school was struck again the following day, killing a UN worker.
The three most deadly incidents were the shelling of a school in Beit Hanoun in northern Gaza on 24 July; a school in Jabaliya on the edge of Gaza city on 30 July; and a school in Rafah, close to the Egyptian border in the south, on 3 August. Dozens of people were killed and hundreds injured in the three attacks.
Entre guerras de palavras e os bombardeios, a ONU perdeu 11 funcionários em Gaza, 11 abrigos, 95 instalações foram danificadas em 135 bombardeios diretos e pelo menos 10 diretos. Seus responsáveis na Faixa dizem que estão perdendo o fôlego e incapacitados de abrigar as mais de 260 mil pessoas espremidas em abrigos improvisados. Avisa que Gaza está à beira de um desastre humanitário com riscos de epidemias nas escolas lotadas.
A primeira escola da ONU foi atingida no dia 21 de julho. Ela abrigava 300 mulheres, crianças e idosos. Uma criança foi ferida. No dia seguinte foi bombardeada de novo e um funcioário da ONU perdeu a vida.
Os três desastres mais graves foram o bombardeio de uma escola em Beit Hanoun no dia 24 de julho; uma escola em Jabaliya no dia 30 de julho; e uma escola em Rafah, no dia 03 de agosto. Dezenas de pessoas foram mortas e centenas foram feridas só nestes três ataques.

Mal começou o cessar-fogo, os pescadores palestinos pegaram os barcos que sobreviveram aos bombardeios para ir à busca de peixes para alimentar suas famílias e seu povo. Só que as margens permitidas por Israel são restritas e talvez não encontrem grande coisa, mas saíram esperançosos. Pois a Faixa está à míngua.
One hour into the ceasefire and Palestinian fishermen head out to sea. Hoping to have a good catch to feed their families and their people. Let's hope they'll find something despite of israeli ships.

Gazans return home to scenes of devastation
Gazauís voltam para casa e se deparam com a devastação

Likely solutions for a ceasefire
Soluções para um cessar-fogo permanente
Seria bom que parassem de pensar no que Israel quer e com o que sonha e levá-lo a aceitar, com os meios de pressão que o Ocidente dispõe, terminar com esta situação desumana e incaceitável.
Repito: a única solução possível para um cessar-fogo permanente é o fim do bloqueio da Faixa de Gaza, o fim da ocupação civil e militar da Cisjordânia e um Estado palestino livre e soberano.
As outras "soluções" serão paliativas e só adiarão o problema. E esta geração de gazauí não vai esquecer esta catástrofe. A população palestina é constituída de 40% de menores de 14 anos...


Eric Cantona apoia a carta aberta que o jornalista francês Edwy Plenel escreveu para o presidente François Hollande, publicada no Mediapart com um sucesso incrível. Os pontos principais estão abaixo:
Em sua longa carta, o jornalista Edwy Plenel critica abertamente a má-gestão à distância do Presidente da República francesa do conflito israelo-palestino e sua proibição das passeastas, autorizadas em toda a Europa. Segundo Edwy, François Hollande cometeu sete erros crassos.
"1. Primeiro o senhor cometeu um erro político siderante. Rompendo com a posição tradiionalmente equilibrada da France face ao conflito israelo-palestino.
2. O senhor cometeu um erro intelectual confundindo, com conhecimento de causa, anti-semistimo e anti-sionismo.
3. O senhor cometeu um erro democrático, infringindo a liberdade fundamental de manifestar.
4. O senhor cometeu um erro republicano dando uma dimensão religiosa ao debate sobre o conflito israelo-palestino.
5. O senhor cometeu sobretudo um erro histórico isolando a luta contra o anti-semitismo das outras vigilâncias anti-racistas. Como se fosse preciso pô-la à parte, sacralizá-la e a diferenciar.
6. O senhor cometeu, acima de tudo, um erro social transformando a juventude dos bairros populares em classe perigosa.
7. O senhor, para concluir, cometeu um erro moral tomando o caminho de uma guerra dos mundos, interna e externa.
Senhor presidente François Hollande, o senhor teve razão de afirmar que não se podia importar para a França o conflito israelo-palestnio, no sentido que a França não pode entrar em guerra consigo mesma. Mas, infelizmente, o senhor mesmo deu o mau exemplo importanto, com seus erros, a injustiça, a ignorância e a indiferença que lhe é inerente".
Criticando Edwy Plenel, um jornalista da revista Nouvel Observateur, Bruno Roger-Petit, acorreu ao socorro de Hollande et Manuel Valls, seu primeiro ministro manda-chuva que toma as decisões sionistas que o Presidente assina. "Eric Cantona leu bem o que disse Plenel antes de promover seu artigo? Ele entendeu que Plenel considera o anti-semisitmo um rascismo igual aos outros, sendo que na essência, ele tem base em uma mecânica de rejeição da alteridade e repousa mais no ódio de um inimigo supostamente maquiavélico mais do que sobre sua inferioridade considerada natural?
Pois é, a definição de Roger-Petit me parece uma definição perfeita do anti-palestinianismo que após a Segunda Guerra Mundial substituiu em Israel e nos Estados Unidos o anti-semitismo, e na mesma lógica sistemática e obtusa, o sionismo substituiu o nazismo. A equação é horrível, mas simples.
A condescendência com Eric Cantona foi um golpe baixo, destes que Israel costuma dar. Acho que Cantona entendeu perfeitamente o que Edwy Plenel disse. Mas anti-sionismo na França é crime de lesa-magestade.
Porém, as intervenções do ex-primeiro ministro Dominique de Villepin (publicada em blog anterior), de Edwy Plenel e de outras personalidades francesas de esquerda acabaram "sensibilizando" politicamente o Governo.
No mesmo dia, ontem, o presidente François Hollande chamou a "agir contra o massacre que está acontecendo em Gaza"; seu primeiro ministro Laurent Fabius condenou por twitter a morte dos civis em Gaza e o ministro da Economia Arnaud Montebour "twitou" que "O Direito de segurança de Israel não implica o direito ao massacre, está passando da hora de fazer valer o direito internacional sobre a impunidade."
Reações pouco convincentes de Presidente e Primeiro Ministro. A do ministro, mais. Vamos ver a prática. Palavras não bastam.
E na Inglaterra, a baronesa Sayeeda Warsi, Ministra (Tory) de Crenças e Comunidades, demitiu-se do cargo por discordar da política governamental em relação a Gaza, a definindo como "moralmente indefensável"..
Face à la position de François Hollande sur le conflit israélo-palestinien, Eric « The King » Cantona a envoyé une vidéo à Mediapart pour demander à ceux qui entendront le message de lire la lettre ouverte d’Edwy Plenel. « Monsieur le président, cher François Hollande, si cela n'est pas encore fait je vous invite vivement, expressément, à lire la lettre d'Edwy Plenel, sur le site Mediapart, qui vous est adressée. Si vous aussi comme moi avez été sensibles à cette lettre, faites-la circuler, faites-la partager, filmez-vous, pour demander au président François Hollande de la lire expressément », déclare-t-il. Pour l’occasion, Mediapart annonce avoir « créé une adresse – m.lepresident@mediapart.fr – sur laquelle vous pouvez nous envoyer votre propre vidéo (…). Elles seront mises en ligne dans ce billet. »
Dans la longue lettre ouverte, Edwy Plenel critique ouvertement la gestion à distance du conflit israélo-palestinien du président de la République, et les interdictions de manifester. Selon lui, François Hollande est coupable de sept fautes majeures.
« 1. Vous avez d’abord commis une faute politique sidérante. Rompant avec la position traditionnellement équilibrée de la France face au conflit israélo-palestinien
2. Vous avez ensuite commis une faute intellectuelle en confondant sciemment antisémitisme et antisionisme.
3. Vous avez aussi commis une faute démocratique en portant atteinte à une liberté fondamentale, celle de manifester.
4. Vous avez également commis une faute républicaine en donnant une dimension religieuse au débat français sur le conflit israélo-palestinien.
5. Vous avez surtout commis une faute historique en isolant la lutte contre l’antisémitisme des autres vigilances antiracistes. Comme s’il fallait la mettre à part, la sacraliser et la différencier.
6. Vous avez par-dessus tout commis une faute sociale en transformant la jeunesse des quartiers populaires en classe dangereuse.
7. Vous avez, pour finir, commis une faute morale en empruntant le chemin d’une guerre des mondes, à l’extérieur comme à l’intérieur.
Monsieur le Président, cher François Hollande, vous avez eu raison d’affirmer qu’il ne fallait pas « importer » en France le conflit israélo-palestinien, en ce sens que la France ne doit pas entrer en guerre avec elle-même. Mais, hélas, vous avez vous-même donné le mauvais exemple en important, par vos fautes, l’injustice, l’ignorance et l’indifférence qui en sont le ressort. »
Le journaliste du Nouvel Observateur Bruno Henri-Petit est venu au secours de François Hollande et de son premier ministre sioniste qui tire les ficelles, Maneul Valls, et a fini pour dire: "Cantona a-t-il bien lu Plenel avant d'en assurer le service de presse ? A-t-il bien saisi qu'il considère l'antisémitisme comme un racisme de nature semblable aux autres, alors que par essence, il ressort d'une autre mécanique du rejet de l'altérité, reposant davantage sur la haine d'un ennemi supposé aux qualités machiavéliques plus que sur son infériorité considérée comme naturelle?"
N'importe quoi.
La définition du collègue du Nouvel Obs me paraît tout à fait correcte par rapport aux sentiments que les Israéliens et les sionistes de manière général vouent aux Palestinians. Donc, il faut comprendre qu'après la Deuxième Guerre Mondiale, l'anti-palestinianisme a remplacé l'anti-semitisme en Israel, aux Etats Unis et chez certains individus, et le sionisme a remplacé le nazisme avec des nuances propres, et horriblement figurées.
La condescendence de Bruno Henri-Petit envers Eric Cantona est un coup bas, comme ceux que les Israéliens ont l'habitude de donner. Je crois que Cantona a très bien compris ce que Edwy Plenel voulait dire.
Qu'on veuille ou non, les interventions de Dominique de Villepin, d'Edwy Plenel et d'autres personalités françaises de gauche fatiguées de la complicité de l'Elysée, ont obligée le Gouvernement a hausser le ton, timidement. 
Le même jour, hier, le président François Hollande a appelé à «agir» pour mettre fin aux «massacres» à Gaza; son Ministre des Affaires Etrangères, Laurent Fabius a "twitté" que "La tradition d’amitié entre Israël et la France est ancienne et le droit d’Israël à la sécurité est total, mais ce droit ne justifie pas qu’on tue des enfants et qu’on massacre des civils", écrit Laurent Fabius qui évoque "le carnage de Gaza". Idem pour son collègue Arnaud Montebourg qui a exprimé sa position en des termes équivalents sur Twitter. "A #Gaza le droit à la sécurité n'implique pas le droit au massacre, il serait temps de faire prévaloir le droit international sur l'impunité".
Mieux vaut tard que jamais. Mais il faut attendre les actes.

And in England, Baroness Sayeeda Warsi, senior minister of state at the foreign office and minister for faith and communities, resigned from the government over its policy on Gaza, describing it as “morally indefensible”.

NATIONAL DEMONSTRATION FOR GAZA

LONDON SATURDAY 9 AUGUST

Details to follow soon. No excuses. Be there.

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