Há algumas semanas comentei quão frágil era a união pontual formada no encontro de cúpula em Genebra, para salvar (o que puder ser salvo) da Síria, por causa dos interesses nacionais e pessoais dos participantes. Demorou pouco para a Turquia demonstrar minha teoria da aliança circunstancial de incompatibilidades.
Vou ilustrar este artigo com opiniões e vídeos do jornal Pravda e da Russia Television, para você ter a versão russa além da da grande mídia.
Mesmo Ankara tendo direito territorial de derrubar avião estrangeiro que entre em seu espaço aéreo, Recep Tayyip Erdogan fez uma besteira. Resta saber em nome de quem; do Daesh/Estado Islâmico ou dos EUA?
Desde que a Rússia começou a cooperar com a coalizão da OTAN, seus militares fornecem a seus novos aliados coordenadas detalhadas de suas manobras, inclusive do avião que foi derrubado. Foi por isso que Putin questionou o que/quem estava por trás dessa agressão desnecessária: "Why did we pass this information to the Americans? Either they were not controlling what their allies were doing, or they are leaking this information all over the place."
É difícil acreditar que um paisinho (em tamanho e potência militar) que se encontra no olho do furação ouse cutucar o urso russo com vara curta apenas para se dar ares de potência. Sem contar que 17 segundos é tempo curtíssimo, o caça russo não estava fazendo nenhuma manobra ofensiva e além disso, incursões em espaço aéreo alheio (concedida até em contextos menos políticos do que este) são corriqueiras e o máximo que acontece são salvas de aviso para forçar o intruso a sair.
A 'precipitação' dos turcos e a confissão de Erdogan de ter dado a ordem pessoalmente demonstra que estavam de tocaia esperando que o caça russo se aproximasse a fim de darem seu recado.
A violência foi desproporcional ao incidente, já que os turcos inclusive fuzilaram um dos pilotos que tentava salvar-se e mais um soldado que tentou resgatá-lo. Que tenha sido turcos que pegaram em armas contra Assad ou turcos sob ordens diretas de Ankara, não tem importância, pois são farinha do mesmo saco.
O incidente é grave porque a Turquia pertence à OTAN (que por sinal acabou de suplicar que Putin continuasse sua campanha contra o Daesh) e que nas regras do Tratado do Atlântico Norte atacar um país aliado é atacar todos, que devem unir-se em uma resposta.
Erdogan pensou em acender o pavio da Terceira Guerra Mundial?
A anedota dos dois pesos e duas medidas é que em 2012 os sírios derrubaram um jato turco que cruzara a fronteira e Erdogan respondera furioso que "a short-term border violation can never be a pretext for an attack", e o secretário geral da OTAN na época, Anders fogh Rasmussen, chamou a resposta de Damasco "another example of the Syrian authorities disregard for international norms".
Alguém ouviu alguma crítica similar contra Ankara após a derrubada do avião russo?
A população russa está revoltada e turco na Rússia hoje é melhor ser discretíssimo.
Putin estava furioso com "a facada nas costas" e Erdogan se obstinava a repetir a frase aprendida no manual do Israel project: "everyone should respect the right of Turkey to defend its borders".
Repete a lenga lenga porque durante o G20 os dois chefes de estado conversaram sobre o assunto e Putin pedira que Erdogan visse os aviões como "convidados de passagem", ao que o petulante Erdogan respondera que não aceitava "uninvited guests".
Agora seus respectivos ministros das relações exteriores estão tentando remendar o rasgão em suas relações diplomáticas.
Se era guerra que Erdogan queria, o tiro saiu pela culatra e a resposta de Putin me pareceu até moderada. Só ordenou zelo dobrado no trato dos interesses turcos em seu território, mandando fiscais conferir com lupa as contas e a situação legal de todos os funcionários de firmas turcas e agentes da alfândega revistarem todos os caminhões de carga e veículos provenientes da Turquia.
"Officially there are no obstacles, but we come across unofficial ones. This will have a massive impact on our commercial segment in short and middle terms. In Europe, one of our largest partners is Russia," disse um empresário. "At the border, they check every single truck, whatever license plate it carries. They check everything about the product. They count the products, check their weight, etc, and find an excuse to make them wait or send them back." E outro turco confirmou que a Rússia os está filtrando na fronteira "finding excuses and delaying entry of Turks with work or residence permit."
Enquanto Putin segue o exemplo dos EUA e UE estrangulando a economia da Turquia, pois a Rússia é de fato seu primeiro parceiro econômico, os empresários caíram matando em cima de seu presidente por estar provocando sua ruína e causando um rombo nas finanças estatais ao privá-las da renda importantíssima gerada na Rússia. Só para dar-se uma importância que não tem. A não ser que Erdogan tenha realmente cumprido ordens alheias ou tenha sido cedido à parte da oposição síria que aloja em sua capital.
A OTAN ficou de fora da briga, pressionou um pouco Erdogan nos bastidores, e este, sob pressão interna empresarial e externa de seus aliados ocidentais, resolveu dizer que não sabia que o Sub-24 era um avião russo... O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, não engoliu o sapo e disse que a provocação e a cilada eram claras.
Pois Moscou pode ter sido negligente em deixar seus pilotos manobrarem fora da Síria (em vez do Iraque controlado pelo Daesh), mas a resposta de Erdogan extrapolou o concebível nessas circunstâncias. Sem contar que sua postura no conflito é mais do que ambigua ao martelar os kurdos em vez do Daesh, ao contrabandear armas para dentro da Síria sob o disfarce de combois humanitários e apoiando jihadistas pouco recomendáveis. Seu serviço de inteligência militar (MIT) é de um cinismo dígno do da IDF, e Erdogan talvez seja mais inconstante, brutal e ambicioso do que Putin. Fala-se muito do peso do aparato de inteligência russa sobre a população e a conivência esporádica do governo com bandidos de carteirinha, mas a Turquia apresenta as mesmas características, concentradas em um território mais acanhado, embora não se fale muito, talvez por sua menor importância no cenário mundial.
Só que Vladimir Vladimirovitch é mais inteligente do que Regep Erdogan e detém um poder real e não imaginário. O presidente da Rússia respondeu militarmente ao ataque do vizinho, mas foi em um dos tais comboios pseudo-humanitários carregados de armas, que até então deixara passar batido sabendo bem do que se tratava, simplesmente para não criar caso com um 'aliado' circunstancial.
Há notícia de Ankara prosseguir a confrontação armando e encorajando seus compatriotas residentes na Síria para que dificultem o trabalho dos russos no combate ao Daesh.
Se os membros da OTAN não encostarem Erdogan na parede depressinha, esta guerra por tabela vai virar guerra mesmo porque uma coisa é Israel azucrinar os palestinos todos os dias e saírem (quase) ilesos da tortura sádica porque sua vítima é indefesa e desarmada, outra coisa é a Turquia azucrinar os russos sem parar e não receber uma bomba na cabeça quando menos esperar.
Mesmo sem bombardear o país diretamente, Moscou tem meios de esmagar as ambições de Erdogan uma a uma, começando com o Azerbaijão que este cobiça e semeando zizania apoiando os kurdos, e quem sabe até os armênios.
Trocando em miúdos, confiando no respaldo da OTAN? Ankara desencadeou um conflito perigoso acima de suas forças e de seus meios. Erdogan acabou de abrir, de propósito ou por acaso, um novo capítulo na história de rivalidade Russo-Ottomana. Um novo capítulo em uma história que evoluiu em desvantagem para a Turquia que ainda pensa ser o império que faliu por completo entre as duas Guerras mundiais.
O interessante da Turquia é sua esquizofrenia oportunista. Comporta-se como se fosse herdeira do Império Otomano e quando os armênios lhe cobram reconhecimento e compensação pelo genocídio, diz que não tem nada com isso. Mas in(ou)felizmente, não há como escolher na história apenas pedaços favoráveis.
Putin participou da comemoração do centenário do genocídio, em abril de 2015.
Erdogan deu-se conta que pisou na bola e ligou para o Kremlin, mas Putin não atendeu o telefone. Depois disse que espera resolver tudo em Paris durante a reunião climática de cúpula nesta semana, mas o Kremlin informou que não há nenhuma reunião prevista entre os dois chefes de estado porque Erdogan ainda não concorda em desculpar-se. Moscou quer desculpa pública.
Além das retaliações do Kremlin, as redes sociais russas estão cheias de promessas de boicotar a Turquia durante as férias - no ano passado, a Turquia recebeu 4.4 milhões de turistas russos.
E Vladimir Zhirinovsky, líder do partido Liberal Democrata (que de liberal democrata só tem o nome), conhecido por falar demais, chegou ao extremo de 'lembrar' quão fácil seria para a Rússia destruir Istanbul: "You just chuck one nuclear bomb into the straits, and there'd be a huge flood. The water would rise by 10-15 metres and the whole city would disappear?"
Mas o outro Vladimir, o Vladimirovitch Putin, nem pensa nisso. Continua a cooperar com a a coalizão ocidental contra o 'inimigo comum' do Daesh: "We are ready to cooperate with the coalition which is led by the United States. But of course incidents like the destruction of our aircraft and the deaths of our servicemen are absolutely unacceptable and we proceed from the position that there will be no repeat of this, otherwise we'll have no nedd of cooperation with anybody, any coalition, any country."
Vadim Gorshenin no Pravda: Obama shame and the Turkish pageboy.
Hans Vogel no Pravda: Lies, Terror and the Drive to War.
Enquanto isso, Israel, o outro estado terrorista, continua oprimindo os palestinos e a Intifada continua.
O governo israelense acabou de aprovar uma lei (criticada unanimamente por todos os grupos de Direitos Humanos) autorizando a prisão de meninos palestinos com cidadania israelense a partir de 12 anos, por suspeita de "nationalistic-motivated offence", ou seja, por suspeita de atos de resistência.
A idade mínima era de 14 anos, que já não era conforme as leis internacionais. "Israel's [civilian] penal laxs are becoming more and more similar to military laws in the occupied West Bank", disse um advogado da Addameer.
Os tribunais israelenses já são autorizados a julgar e condenar meninos palestinos de 12 anos que vivem nos territórios palestinos ocupados - Cisjordânia e Faixa de Gaza. Mas os soldados prendem até crianças menores, como mostra o vídeo da B'Tselem acima.
Há anos Israel usa cães militares para estraçalhar membros de palestinos que atacam. Os meninos são as maiores vítimas.
Mapping the dead. Al Jazeera is tracking the human toll in the occupied Palestinian territories and Israel..
Desde o início da Terceira Intifada no dia 01 de outubro 106 palestinos foram assassinados por soldados e colonos israelenses.
Mais de 10.000 foram feridos gravemente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Vou ilustrar este artigo com opiniões e vídeos do jornal Pravda e da Russia Television, para você ter a versão russa além da da grande mídia.
Desde que a Rússia começou a cooperar com a coalizão da OTAN, seus militares fornecem a seus novos aliados coordenadas detalhadas de suas manobras, inclusive do avião que foi derrubado. Foi por isso que Putin questionou o que/quem estava por trás dessa agressão desnecessária: "Why did we pass this information to the Americans? Either they were not controlling what their allies were doing, or they are leaking this information all over the place."
A 'precipitação' dos turcos e a confissão de Erdogan de ter dado a ordem pessoalmente demonstra que estavam de tocaia esperando que o caça russo se aproximasse a fim de darem seu recado.
A violência foi desproporcional ao incidente, já que os turcos inclusive fuzilaram um dos pilotos que tentava salvar-se e mais um soldado que tentou resgatá-lo. Que tenha sido turcos que pegaram em armas contra Assad ou turcos sob ordens diretas de Ankara, não tem importância, pois são farinha do mesmo saco.
O incidente é grave porque a Turquia pertence à OTAN (que por sinal acabou de suplicar que Putin continuasse sua campanha contra o Daesh) e que nas regras do Tratado do Atlântico Norte atacar um país aliado é atacar todos, que devem unir-se em uma resposta.
Erdogan pensou em acender o pavio da Terceira Guerra Mundial?
A anedota dos dois pesos e duas medidas é que em 2012 os sírios derrubaram um jato turco que cruzara a fronteira e Erdogan respondera furioso que "a short-term border violation can never be a pretext for an attack", e o secretário geral da OTAN na época, Anders fogh Rasmussen, chamou a resposta de Damasco "another example of the Syrian authorities disregard for international norms".
Alguém ouviu alguma crítica similar contra Ankara após a derrubada do avião russo?
A população russa está revoltada e turco na Rússia hoje é melhor ser discretíssimo.
Repete a lenga lenga porque durante o G20 os dois chefes de estado conversaram sobre o assunto e Putin pedira que Erdogan visse os aviões como "convidados de passagem", ao que o petulante Erdogan respondera que não aceitava "uninvited guests".
Agora seus respectivos ministros das relações exteriores estão tentando remendar o rasgão em suas relações diplomáticas.
"Officially there are no obstacles, but we come across unofficial ones. This will have a massive impact on our commercial segment in short and middle terms. In Europe, one of our largest partners is Russia," disse um empresário. "At the border, they check every single truck, whatever license plate it carries. They check everything about the product. They count the products, check their weight, etc, and find an excuse to make them wait or send them back." E outro turco confirmou que a Rússia os está filtrando na fronteira "finding excuses and delaying entry of Turks with work or residence permit."
Enquanto Putin segue o exemplo dos EUA e UE estrangulando a economia da Turquia, pois a Rússia é de fato seu primeiro parceiro econômico, os empresários caíram matando em cima de seu presidente por estar provocando sua ruína e causando um rombo nas finanças estatais ao privá-las da renda importantíssima gerada na Rússia. Só para dar-se uma importância que não tem. A não ser que Erdogan tenha realmente cumprido ordens alheias ou tenha sido cedido à parte da oposição síria que aloja em sua capital.
Pois Moscou pode ter sido negligente em deixar seus pilotos manobrarem fora da Síria (em vez do Iraque controlado pelo Daesh), mas a resposta de Erdogan extrapolou o concebível nessas circunstâncias. Sem contar que sua postura no conflito é mais do que ambigua ao martelar os kurdos em vez do Daesh, ao contrabandear armas para dentro da Síria sob o disfarce de combois humanitários e apoiando jihadistas pouco recomendáveis. Seu serviço de inteligência militar (MIT) é de um cinismo dígno do da IDF, e Erdogan talvez seja mais inconstante, brutal e ambicioso do que Putin. Fala-se muito do peso do aparato de inteligência russa sobre a população e a conivência esporádica do governo com bandidos de carteirinha, mas a Turquia apresenta as mesmas características, concentradas em um território mais acanhado, embora não se fale muito, talvez por sua menor importância no cenário mundial.
Só que Vladimir Vladimirovitch é mais inteligente do que Regep Erdogan e detém um poder real e não imaginário. O presidente da Rússia respondeu militarmente ao ataque do vizinho, mas foi em um dos tais comboios pseudo-humanitários carregados de armas, que até então deixara passar batido sabendo bem do que se tratava, simplesmente para não criar caso com um 'aliado' circunstancial.
Há notícia de Ankara prosseguir a confrontação armando e encorajando seus compatriotas residentes na Síria para que dificultem o trabalho dos russos no combate ao Daesh.
Se os membros da OTAN não encostarem Erdogan na parede depressinha, esta guerra por tabela vai virar guerra mesmo porque uma coisa é Israel azucrinar os palestinos todos os dias e saírem (quase) ilesos da tortura sádica porque sua vítima é indefesa e desarmada, outra coisa é a Turquia azucrinar os russos sem parar e não receber uma bomba na cabeça quando menos esperar.
Mesmo sem bombardear o país diretamente, Moscou tem meios de esmagar as ambições de Erdogan uma a uma, começando com o Azerbaijão que este cobiça e semeando zizania apoiando os kurdos, e quem sabe até os armênios.
Trocando em miúdos, confiando no respaldo da OTAN? Ankara desencadeou um conflito perigoso acima de suas forças e de seus meios. Erdogan acabou de abrir, de propósito ou por acaso, um novo capítulo na história de rivalidade Russo-Ottomana. Um novo capítulo em uma história que evoluiu em desvantagem para a Turquia que ainda pensa ser o império que faliu por completo entre as duas Guerras mundiais.
O interessante da Turquia é sua esquizofrenia oportunista. Comporta-se como se fosse herdeira do Império Otomano e quando os armênios lhe cobram reconhecimento e compensação pelo genocídio, diz que não tem nada com isso. Mas in(ou)felizmente, não há como escolher na história apenas pedaços favoráveis.
Putin participou da comemoração do centenário do genocídio, em abril de 2015.
Além das retaliações do Kremlin, as redes sociais russas estão cheias de promessas de boicotar a Turquia durante as férias - no ano passado, a Turquia recebeu 4.4 milhões de turistas russos.
E Vladimir Zhirinovsky, líder do partido Liberal Democrata (que de liberal democrata só tem o nome), conhecido por falar demais, chegou ao extremo de 'lembrar' quão fácil seria para a Rússia destruir Istanbul: "You just chuck one nuclear bomb into the straits, and there'd be a huge flood. The water would rise by 10-15 metres and the whole city would disappear?"
Mas o outro Vladimir, o Vladimirovitch Putin, nem pensa nisso. Continua a cooperar com a a coalizão ocidental contra o 'inimigo comum' do Daesh: "We are ready to cooperate with the coalition which is led by the United States. But of course incidents like the destruction of our aircraft and the deaths of our servicemen are absolutely unacceptable and we proceed from the position that there will be no repeat of this, otherwise we'll have no nedd of cooperation with anybody, any coalition, any country."
Vadim Gorshenin no Pravda: Obama shame and the Turkish pageboy.
Hans Vogel no Pravda: Lies, Terror and the Drive to War.
Inside Story: Why did Turkey shot down Russian plane?
Por outro lado, o presidente da Rússia transmitiu ao G20 a lista dos 40 países que financiam direta ou indiretamente as atividades do Daesh. A lista inclui membros do G20. "I provided examples based on our data on the financing of different islamic State units by private individuals. This money, as we have established, comes from 40 countries and, there are some of the G20 members among them. I've shown our colleagues photos taken from space and from aircraft which clearly demonstrate the scale of the illegal trade in oil and petroleum products. The motorcade of refueling vehicles stretched for dozens of kilometers, so that from a height of 4.000 to 5.000 meters they stretch beyond the horizon."
O Daesh ganha cerca de US$50 milhões por mês com a venda de petróleo bruto extraído de poços no Iraque e na Síria. Este comércio, além de legitimar o Estado Islâmico, permite sua manutenção e expansão no Oriente Médio, assim como os atentados fora de lá..
Is Turkey's 'open door policy' an illusion? Turkey's 'end goal' is to create a safety zone in northern Syria to host a large number of refugees, analysts say.
Russia's briefing about ISIS funding
O Daesh ganha cerca de US$50 milhões por mês com a venda de petróleo bruto extraído de poços no Iraque e na Síria. Este comércio, além de legitimar o Estado Islâmico, permite sua manutenção e expansão no Oriente Médio, assim como os atentados fora de lá..
Inside Story: Who is buying Daesh/ISIL's oil?
Mapping Daesh/ISIL’s attacks in 2015. In 2015, more than 50 attacks, in which almost 1,000 civilians were killed, were committed in the name of ISIL.
Russia's briefing about ISIS funding
RT: Sauditas, qataris, turcos apoiaram os radicais sírios temendo problemas locais.
Ponto de vista da RT: Emergência do Estado Islâmico / Origins of ISIS
RT interviews captured ISIS' militants
Ponto de vista da Al Al Jazeera: Enemy of enemies, the rise of ISIL
Documentário: Daesh no Afeganistão
BONUS
Noam Shomsky na Euronews: "US is world biggest terrorist"
Chris Hedges na RT: "We have decapitated more civilians than ISIS has ever have"
Abby Martin entrevista Chris Hedges: War, Propaganda and the Enemy within
How USA profits from war
O governo israelense acabou de aprovar uma lei (criticada unanimamente por todos os grupos de Direitos Humanos) autorizando a prisão de meninos palestinos com cidadania israelense a partir de 12 anos, por suspeita de "nationalistic-motivated offence", ou seja, por suspeita de atos de resistência.
A idade mínima era de 14 anos, que já não era conforme as leis internacionais. "Israel's [civilian] penal laxs are becoming more and more similar to military laws in the occupied West Bank", disse um advogado da Addameer.
"Just like a zoo": Quotidiano dos palestininhos na Cisjordânia
8 years old children being abused and arrested by Israeli soldiers
Desde o início da Terceira Intifada no dia 01 de outubro 106 palestinos foram assassinados por soldados e colonos israelenses.
Mais de 10.000 foram feridos gravemente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Quotidiano palestino em suas cidades ocupadas
Norman Finkesltein: A NEW “NEW ANTI-SEMITISM”? Part 1. A NEW “NEW ANTI-SEMITISM”? Part 2
Geoffrey Aronson: Oslo is dead, but what's next?
Vídeo: Teacher films Israeli raid on West Bank primary school.
Peter Baumont: Gush Etzion junction – the West Bank roundabout that became a symbol of escalating violence.
Palestinian youth revolt - Any role for political parties? Part 5.
Parente de Netanyahu afirma à Al Jazeera: "Binyamin is against a Palestinian state"
Palestine Divided
Jerusalem, a city divided
I support the cultural boycott of Israel
The song below recognizes that battle and resistance have been imposed on a people that wants what all humans yearn for: "We want to live our lives as free people, not slaves".
It also speaks about the pressure to emigrate as conditions worsen, and the refusal - based in hope and faith - to do so.
It also speaks about the pressure to emigrate as conditions worsen, and the refusal - based in hope and faith - to do so.
It is really beautiful. The English subtitles are a little bit hard to read though.