No dia 28 de setembro de 2000, o general "Bulldozer" Ariel Sharon, candidato a primeiro ministro de Israel nas próximas eleições, força passagem, escoltado por cerca de 100 soldados das forças israelenses de ocupação, no pátio da mesquita al-Aqsa, em Jerusalém, provocando uma reação imediata dos palestinos e uma repressão violenta da IDF.
No dia 29, os soldados israelenses, despreparados, atiram nas passeatas na Cisjordânia, ferindo e matando universitários desarmados.
No dia 30, o escândalo mediático vem de Gaza, onde um sniper da IDF mata Muhammad Durrah, menino de 12 anos que o pai tentava desesperadamente esconder atrás de si para salvar o filho das balas. A imagem capturada pelas câmeras da France 2 correm o mundo e deixam os seres humanos chocados com a execução sumária.
Assim começou a Segunda Intifada, que, oficialmente, duraria até Mahmoud Abbas, novo presidente da Autoridade Palestina, assinar os Acordos de Sharm el-Sheik com o próprio general Ariel Sharon (que nesse ínterim virara primeiro ministro de Israel), no Egito. A ONG israelense BT'selem registraria a morte de 3.315 palestinos e de 972 israelenses, até setembro de 2005.
Mas o canto do cisne dessa Intifada foi mesmo a morte de Yasser Arafat (Abu Amar), em novembro de 2004. Seu sucessor, Mahmoud Abbas (Abu Mazen), romperia em seguida com a política de resistência e começaria uma caça às bruxas em seu território ocupado que nocautearia o Fatah, o Hamas e toda oposição à sua 'estratégia' conciliatória com o ocupante e Washington. Estratégia que resultaria na vitória eleitoral do Hamas nas eleições de 2006 e em cisão no Fatah.
2001
Maio. Operation Santorini. No dia 07 de maio, a marinha israelense intercepta a regata palestina Santorini perto de Haifa, procedente do Líbano e em direção ao litoral do Sinai. A embarcação libanesa fora alugada pela Frente Popular para Libertação da Palestina, sob o comando do controvertido Ahmed Jibril, para levar armas para a resistência em Gaza.
2002
Janeiro. Operation Noah's Ark. No dia 03 de janeiro, outra operação marítima que terminou com a captura no dia seguinte, em águas internacionais, da fregata Karine A, que navegava em direção da Faixa de Gaza. Desta vez, a iniciativa do carregamento de armas para ajudar a resistência na Intifada, foi de um membro do Fatah, Omar Akawi, afastado de Yasser Arafat na década de 80 por "conducting private business which conflicted with his official status."
Tel Aviv anunciou o fim da operação 'arrastão' no dia 21 de abril.
A Operação tentacular consistiu do seguinte:
. Tropas e veículos armados israelenses invadiram os aglomerados urbanos impondo toque de recolher e Tel Aviv declarou essas cidades, vilarejos e campos de refugiados "special closed military areas".
. O toque de recolher causou disúrbios severos na população civil, presa em casa enquanto a aviação israelense bombardeava.
. Restrição de movimento de cidadãos estrangeiros, incluindo jornalistas, médicos, enfermeiros, monitoradores de direitos humanos e funcionários de organismos internacionais de forma geral.
. A IDF saiu pelas casas as pondo de cabeça pra baixo e prendendo os homens 'suspeitos' de envolvimento direto na resistência.
. A IDF invadiu repartições públicas, ONGs, emissoras de rádio e televisão, depredando os imóveis e destruindo o material de trabalho; também na sede dos serviços de segurança da Autoridade Palestina.
. A IDF bloqueou o socorro médico das áreas sitiadas e atacou ambulâncias e para-médicos.
. A IDF usou civis palestinos, adultos e meninos, como escudo humano, os obrigando a bater à porta das casas que invadia e se postando atrás.
. Mais de 8.500 palestinos foram presos entre o dia 27 de fevereiro e o dia 20 de maio. 2.500 deles, detidos durante essas invasões domiciliares em fevereiro e março, foram soltos nas semanas seguintes; já os outros 6 mil e algo, presos durante a ODS, após o dia 29 de março, ficaram incomunicáveis nos presídios israelenses sofrendo horrores e sem direito a advogado.
. 497 palestinos foram assassinados durante a ODS;
. 1.447 sofreram ferimentos graves;
. O toque de recolher ininterrupto, que durou dias, afetou cerca de um milhão de pessoas. Mais de 600 mil ficaram presos em casa sem víveres vitais e sem assistência médica durante mais de uma semana; enquanto que cerca de 220 mil residentes sobreviveram sem tais gêneros de primeira necessidade por mais tempo;
. O fechamento interno e externo dos centros urbanos motores da Cisjordânia paralisaram as atividades econômicas e escolares durante mais de um mês;
. Os alimentos se rarificaram e as restriçõs de importação de alimentos durante e após a ODS provocaram aumento dos preços na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, alguns produtos básicos como farinha ficaram caríssimos.
. Mais de 2.800 residências foram parcialmente demolidas e 878 foram totalmente destruídas, deixando mais de 17 mil pessoas desabrigadas;
. Residências fora dos campos de refugiados (que foram os mais visados) em Belém, Jenin, Nablus, Ramallah e Tulkarem e dos vilarejos vizinhos também sofreram danos estruturais de menor e maior gravidade;
. Em oito municípios cisjordanianos, cerca de 55 mil aulas foram perdidas;
. A IDF danificou deliberadamente cinquenta escolas palestinas. Dente elas, 11 foram totalmente destruídas, nove vandalizadas, 15 usadas como quartéis militares e deixadas em mau estado, e 15 foram transformadas em centros de detenção provisória.
Para maiores detalhes da Operação Defensive Shield, ler os seguintes blogs:
11/11/12: Sítio de Ramallah;
25/11/12: Belém (2 de abril a 10 de maio, sítio e ataque da Basílica da Natividade)
16/12/12: Jenin (1° ao 11 de abril)
13/01/13: Nablus (03 a 08 de abril)
27/01/13: Fim, prisão de Marwan Barghouti, intelectual que por causa da ocupação aderiu à resistência e virou chefe do Tanzim (ala armada do Fatah) e homem de confiança de Yasser Arafat. Considerado o 'Nelson Mandela palestino'. Marwan continua encarcerado até esta data, apesar do movimento nacional e internacional para que seja libertado. Por merecimento e por ser tido como herdeiro de Arafat e contar com o respeito de todos os partidos que constituem a OLP.
Em julho de 2002, a ONG israelense BT'selem recolheu depoimentos de soldados da IDF e de palestinos sobre a ODS: Operation Defensive Shield: Soldiers' Testimonies - B'Tselem., revelando os bastidores da carnificina.
De fato, quanto mais Israel matracava a Cisjordânia com bombas, tanques, tiros, depredações e prisões arbitrárias, mais a resistência crescia e tinha sucesso em seus atentados, cujas vítimas israelenses eram alardeadas nas manchetes de jornais e televisões do mundo inteiro, criando uma falsa imagem da realidade no terreno e omitindo que de um lado estava um exército de ocupação super-bem-equipada com as armas mais sofisticadas do mercado, e do outro, grupos de resistência que lutavam pela liberdade com armas muitas vezes ultrapassadas e bombas artesanais.
Aproveitando o papel de vítima que as imagens dos atentados suicidas lhe proporcionavam, Tel Aviv armou esta operação certa de que fizesse o que fizesse, a IDF seria absolvida na grande mídia.
O resultado foi a reocupação das cidades recentemente evacuadas, a destruição de vários prédiso 'suspeitos' e a prisão de cerca de 300 suspeitos de resistência.
2003
Outubro. Operation in Ain es Saheb. Bombardeio de um campo da Frente Popular pela Libertação da Palestina que seu comando geral usava, mas que já desativara. A IDF afirmou que o campo era usado pelo Jihad e o Hamas, sem conseguir provar nada. Tel Aviv se vangloriou, junto à mídia, do sucesso do bombardeio, do campo abandonado.
2004
Maio. Operation Rainbow.
Esta operação ocorreu na Faixa de Gaza, dos dias 18 a 23 de maio.
Durante apenas o primeiro fim-de-semana, Rafah o bombardeio ininterrupto do bairro Brazil, em Rafah, deixou 158 famílias desabrigadas e mais de dez mortos. Feridos mais ou menos graves, 30 vezes mais mais. O que levou alguns jornalistas como Chris McGreal, do Guardian, a questionar se não era uma vingança cega de Ariel Sharon e não uma operação para desmantelar túneis, que foi a desculpa dada.
No final das contas, 61 palestinos foram assassinados, dentre eles 10 meninos, e 183 residências foram destruídas, deixando 304 famílias desabrigadas.
Enquanto a Operação Rainbow destroçava Rafah, a IDF continuava suas mini-operações em Jenin e Nablus, destruindo mais casas e causando mais mortes.
Setembro. Operation Days of Penitence.
Esta 'penitência' foi do dia 29 de setembro ao dia 16 de outubro (durante um feriado religioso judeu correspondente à nossa Semana Santa) e também foi na Faixa de Gaza, mas no norte, nos campos de refugiados Beit Hanoun, Beit Lahia e Jabalia.
Nos 17 dias de ataque aéreo e terrestre, Israel matou 133 palestinos (incluindo 31 meninos), destruiu 85 casas e causou estragos em centenas mais. O número de feridos foi estimado a dezenas, e o de crianças traumatizadas, a centenas, se não milhares.
NEWS
No dia 29, os soldados israelenses, despreparados, atiram nas passeatas na Cisjordânia, ferindo e matando universitários desarmados.
No dia 30, o escândalo mediático vem de Gaza, onde um sniper da IDF mata Muhammad Durrah, menino de 12 anos que o pai tentava desesperadamente esconder atrás de si para salvar o filho das balas. A imagem capturada pelas câmeras da France 2 correm o mundo e deixam os seres humanos chocados com a execução sumária.
Assim começou a Segunda Intifada, que, oficialmente, duraria até Mahmoud Abbas, novo presidente da Autoridade Palestina, assinar os Acordos de Sharm el-Sheik com o próprio general Ariel Sharon (que nesse ínterim virara primeiro ministro de Israel), no Egito. A ONG israelense BT'selem registraria a morte de 3.315 palestinos e de 972 israelenses, até setembro de 2005.
Mas o canto do cisne dessa Intifada foi mesmo a morte de Yasser Arafat (Abu Amar), em novembro de 2004. Seu sucessor, Mahmoud Abbas (Abu Mazen), romperia em seguida com a política de resistência e começaria uma caça às bruxas em seu território ocupado que nocautearia o Fatah, o Hamas e toda oposição à sua 'estratégia' conciliatória com o ocupante e Washington. Estratégia que resultaria na vitória eleitoral do Hamas nas eleições de 2006 e em cisão no Fatah.
2001
Maio. Operation Santorini. No dia 07 de maio, a marinha israelense intercepta a regata palestina Santorini perto de Haifa, procedente do Líbano e em direção ao litoral do Sinai. A embarcação libanesa fora alugada pela Frente Popular para Libertação da Palestina, sob o comando do controvertido Ahmed Jibril, para levar armas para a resistência em Gaza.
2002
Janeiro. Operation Noah's Ark. No dia 03 de janeiro, outra operação marítima que terminou com a captura no dia seguinte, em águas internacionais, da fregata Karine A, que navegava em direção da Faixa de Gaza. Desta vez, a iniciativa do carregamento de armas para ajudar a resistência na Intifada, foi de um membro do Fatah, Omar Akawi, afastado de Yasser Arafat na década de 80 por "conducting private business which conflicted with his official status."
Tanques em Belém
Março-Maio. Operation Defensive Shield. A maior operação militar israelense na Cisjordânia desde 1967.
A ODS começou no dia 29 de março com incursões das forças de ocupação em Ramallah, durante as quais a IDF sequestrou Yasser Arafat na Muqataa, centro administrativo palestino, sitiando-a e a cidade. Em seguida os soldados israelenses ocuparam Tulkarem e Qalqilya, no dia 1° de abril; Belém, no dia 02; Jenin e Nablus, no dia 03. Em menos de uma semana, sem contar Hebron que vive em permanente estado de sítio, as seis maiores cidades palestinas na Cisjordânia estava ocupadas por tanques e soldados israelenses munidos até os dentes de armas pesadas. Estas cidades e cidadezinhas, vilarejos e campos de refugiados situados nos arredores das mesmas.Tel Aviv anunciou o fim da operação 'arrastão' no dia 21 de abril.
A Operação tentacular consistiu do seguinte:
. Tropas e veículos armados israelenses invadiram os aglomerados urbanos impondo toque de recolher e Tel Aviv declarou essas cidades, vilarejos e campos de refugiados "special closed military areas".
. O toque de recolher causou disúrbios severos na população civil, presa em casa enquanto a aviação israelense bombardeava.
. Restrição de movimento de cidadãos estrangeiros, incluindo jornalistas, médicos, enfermeiros, monitoradores de direitos humanos e funcionários de organismos internacionais de forma geral.
. A IDF saiu pelas casas as pondo de cabeça pra baixo e prendendo os homens 'suspeitos' de envolvimento direto na resistência.
. A IDF invadiu repartições públicas, ONGs, emissoras de rádio e televisão, depredando os imóveis e destruindo o material de trabalho; também na sede dos serviços de segurança da Autoridade Palestina.
. A IDF bloqueou o socorro médico das áreas sitiadas e atacou ambulâncias e para-médicos.
. A IDF usou civis palestinos, adultos e meninos, como escudo humano, os obrigando a bater à porta das casas que invadia e se postando atrás.
. Mais de 8.500 palestinos foram presos entre o dia 27 de fevereiro e o dia 20 de maio. 2.500 deles, detidos durante essas invasões domiciliares em fevereiro e março, foram soltos nas semanas seguintes; já os outros 6 mil e algo, presos durante a ODS, após o dia 29 de março, ficaram incomunicáveis nos presídios israelenses sofrendo horrores e sem direito a advogado.
. 497 palestinos foram assassinados durante a ODS;
. 1.447 sofreram ferimentos graves;
. O toque de recolher ininterrupto, que durou dias, afetou cerca de um milhão de pessoas. Mais de 600 mil ficaram presos em casa sem víveres vitais e sem assistência médica durante mais de uma semana; enquanto que cerca de 220 mil residentes sobreviveram sem tais gêneros de primeira necessidade por mais tempo;
. O fechamento interno e externo dos centros urbanos motores da Cisjordânia paralisaram as atividades econômicas e escolares durante mais de um mês;
. Os alimentos se rarificaram e as restriçõs de importação de alimentos durante e após a ODS provocaram aumento dos preços na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, alguns produtos básicos como farinha ficaram caríssimos.
. Mais de 2.800 residências foram parcialmente demolidas e 878 foram totalmente destruídas, deixando mais de 17 mil pessoas desabrigadas;
. Residências fora dos campos de refugiados (que foram os mais visados) em Belém, Jenin, Nablus, Ramallah e Tulkarem e dos vilarejos vizinhos também sofreram danos estruturais de menor e maior gravidade;
. Em oito municípios cisjordanianos, cerca de 55 mil aulas foram perdidas;
. A IDF danificou deliberadamente cinquenta escolas palestinas. Dente elas, 11 foram totalmente destruídas, nove vandalizadas, 15 usadas como quartéis militares e deixadas em mau estado, e 15 foram transformadas em centros de detenção provisória.
Para maiores detalhes da Operação Defensive Shield, ler os seguintes blogs:
11/11/12: Sítio de Ramallah;
25/11/12: Belém (2 de abril a 10 de maio, sítio e ataque da Basílica da Natividade)
16/12/12: Jenin (1° ao 11 de abril)
13/01/13: Nablus (03 a 08 de abril)
27/01/13: Fim, prisão de Marwan Barghouti, intelectual que por causa da ocupação aderiu à resistência e virou chefe do Tanzim (ala armada do Fatah) e homem de confiança de Yasser Arafat. Considerado o 'Nelson Mandela palestino'. Marwan continua encarcerado até esta data, apesar do movimento nacional e internacional para que seja libertado. Por merecimento e por ser tido como herdeiro de Arafat e contar com o respeito de todos os partidos que constituem a OLP.
Em julho de 2002, a ONG israelense BT'selem recolheu depoimentos de soldados da IDF e de palestinos sobre a ODS: Operation Defensive Shield: Soldiers' Testimonies - B'Tselem., revelando os bastidores da carnificina.
Junho: Operation Determined Path. Foi uma nova operação militar que a IDF deslanchou no dia 22 de junho, logo após a ODS. O propósito desta era atingir os objetivos frustrados na recente operação e que o colunista do Haaretz Uri Benziman deu por outro fracasso logo no início.
A ODP começou no dia seguinte ao dia em que Shaul Mofaz, chefe de gabinete do primeiro ministro de Israel, admitir no Knesset que a Operação Defensive Shield fracassara em todos os sentidos. Tanto no militar quanto na mídia.De fato, quanto mais Israel matracava a Cisjordânia com bombas, tanques, tiros, depredações e prisões arbitrárias, mais a resistência crescia e tinha sucesso em seus atentados, cujas vítimas israelenses eram alardeadas nas manchetes de jornais e televisões do mundo inteiro, criando uma falsa imagem da realidade no terreno e omitindo que de um lado estava um exército de ocupação super-bem-equipada com as armas mais sofisticadas do mercado, e do outro, grupos de resistência que lutavam pela liberdade com armas muitas vezes ultrapassadas e bombas artesanais.
Aproveitando o papel de vítima que as imagens dos atentados suicidas lhe proporcionavam, Tel Aviv armou esta operação certa de que fizesse o que fizesse, a IDF seria absolvida na grande mídia.
O resultado foi a reocupação das cidades recentemente evacuadas, a destruição de vários prédiso 'suspeitos' e a prisão de cerca de 300 suspeitos de resistência.
Outubro. Operation in Ain es Saheb. Bombardeio de um campo da Frente Popular pela Libertação da Palestina que seu comando geral usava, mas que já desativara. A IDF afirmou que o campo era usado pelo Jihad e o Hamas, sem conseguir provar nada. Tel Aviv se vangloriou, junto à mídia, do sucesso do bombardeio, do campo abandonado.
Maio. Operation Rainbow.
Esta operação ocorreu na Faixa de Gaza, dos dias 18 a 23 de maio.
Durante apenas o primeiro fim-de-semana, Rafah o bombardeio ininterrupto do bairro Brazil, em Rafah, deixou 158 famílias desabrigadas e mais de dez mortos. Feridos mais ou menos graves, 30 vezes mais mais. O que levou alguns jornalistas como Chris McGreal, do Guardian, a questionar se não era uma vingança cega de Ariel Sharon e não uma operação para desmantelar túneis, que foi a desculpa dada.
No final das contas, 61 palestinos foram assassinados, dentre eles 10 meninos, e 183 residências foram destruídas, deixando 304 famílias desabrigadas.
Enquanto a Operação Rainbow destroçava Rafah, a IDF continuava suas mini-operações em Jenin e Nablus, destruindo mais casas e causando mais mortes.
Setembro. Operation Days of Penitence.
Esta 'penitência' foi do dia 29 de setembro ao dia 16 de outubro (durante um feriado religioso judeu correspondente à nossa Semana Santa) e também foi na Faixa de Gaza, mas no norte, nos campos de refugiados Beit Hanoun, Beit Lahia e Jabalia.
Nos 17 dias de ataque aéreo e terrestre, Israel matou 133 palestinos (incluindo 31 meninos), destruiu 85 casas e causou estragos em centenas mais. O número de feridos foi estimado a dezenas, e o de crianças traumatizadas, a centenas, se não milhares.
A desculpa que o general Ariel Sharon usou para os "Dias de Penitência" foi uma raridade, a morte de dois meninos de Sderot por foguetes das Brigadas Qassam, do Hamas (nos doze anos de uso desse meio de resistência, esses foguetes que pesavam entre 20 a 90 quilos, praticamente inofensivos para a vida humana, menos de cinquenta civis foram atingidos.)
A "penitência" começou com Israel bloqueando a fronteira e apertando o cerco da Faixa. Em seguida, Tel Aviv declarou estado de sítio e tolheu os movimentos dos habitantes, dos jornalistas e do SAMU local. Alguns destes inclusive eram parados a tiros. Tanto jornalistas quanto os para-médicos que tentavam prestar socorro.
No início, a IDF separou a Faixa em três zonas separadas por checkpoints pesados que lacravam os três campos de refugiados para que os soldados agissem à vontade.
Depois encheram a Faixa de checkpoints, bloqueram estradas com blocos de cimento, montes de areia prensada, e não se podia transitar entre as cidades.
As bombas então caíram à vontade.
2005
Agosto-setembro. Operation Shevet Ahim.
Organizada pelo general primeiro-ministro Ariel Sharon, esta foi a operação de desmantelamento das colônias judias na Faixa de Gaza e o desengajamento local da administração israelense.
Esta operação unilateral foi vista por muitos como uma maneira de Ariel Sharon "stall negotiations and increase Israeli presence in the West Bank", ou seja, protelar as negociações de paz, deixar a Faixa desgovernada (já que entregou as chaves da administração aos palestinos sem nenhuma preparação nem transmissão de balanço), e aumentar sua presença militar e colonial na Cisjordânia, que era o território realmente cobiçado.
A presença física de soldados e colonos desapareu, contudo, Israel manteve controle total da Faixa, a policiando por ar, mar, e controlando tudo o que entrava e saía do enclave.
2005
Organizada pelo general primeiro-ministro Ariel Sharon, esta foi a operação de desmantelamento das colônias judias na Faixa de Gaza e o desengajamento local da administração israelense.
Esta operação unilateral foi vista por muitos como uma maneira de Ariel Sharon "stall negotiations and increase Israeli presence in the West Bank", ou seja, protelar as negociações de paz, deixar a Faixa desgovernada (já que entregou as chaves da administração aos palestinos sem nenhuma preparação nem transmissão de balanço), e aumentar sua presença militar e colonial na Cisjordânia, que era o território realmente cobiçado.
A presença física de soldados e colonos desapareu, contudo, Israel manteve controle total da Faixa, a policiando por ar, mar, e controlando tudo o que entrava e saía do enclave.
Burning Consciences : Israeli soldiers speak out
Soldados israelenses que serviram a IDF durante a Segunda Intifada, breaking the silence
NEWS
PALESTINA
Real News: Dialogue on Israel and Palestine with Tariq Ali and Norman Finkelstein (23/05/16)
B'Tselem will no longer refer complaints to the Israeli military law enforcement system, which serves as a whitewash mechanism.
PCHR: Weekly Report On #Israeli #humanrights Violations inthe Occupied Palestinian Territory. #PCHR.
PCHR: Weekly Report On #Israeli #humanrights Violations inthe Occupied Palestinian Territory. #PCHR.
Mondoweiss: South African Nobel Laureate John Coetzee on Israel and apartheid: Draw your own conclusions.
Jewish Voice for Peace- Palestinians message to Airbnb: We can't live there, so don't go there
BRASIL
Estrella, o geólogo que descobriu o futuro do Brasil
explica porquê o PRÉSAL tem de ser nacional
Young Turks comenta o golpe, legendado em português
Apesar da reativação do Ministério da Cultura, a ocupação do MinC continua pela democracia
Fora Temer! no MinC
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