Os EUA estão diretamente fora da rede de exploração da matéria prima bilionária.Porém, perseguem a quimera do gaseoduto Pipelineistan (Turcomenistão/Afegasnitão/Paquistão).
Oficialmente chamado Trans-Afgan Pipeline - TAP (Gasoduto Trans-Afgão) e que talvez vire TAPI, caso a Índia entre realmente no negócio.
Washington
é obcecada com o TAP desde meados da década de noventa quando Bill
Clinton negociou sua exploração com os Taliban até eles baterem o pé
quanto às taxas de trânsito e Clinton recuar porque queria levar todas
as vantagens.
Antes do ataque às Torres Gêmeas em 2001 o governo Bush já havia substituído a retórica do “tapete do ouro” por “tapete de bombas”.
Antes do ataque às Torres Gêmeas em 2001 o governo Bush já havia substituído a retórica do “tapete do ouro” por “tapete de bombas”.
De uma certa forma, representando o advogado do diabo, nesta equação financeiro-militar Ben Laden veio a calhar.
Os
EUA não se conformam em perder esta mina de ouro potencial que, apesar
do custo de construção avaliado em U$10 bilhões, garante uma renda fixa
milionária a longo prazo pela qual os EUA está desesperado.
Os
Pashtuns nacionalistas eram uma pedrinha no sapato na época do
comandante Massud e esta pedra virou uma pedrona chamada Taliban, no
caminho deste contrato.
Contudo, dez anos e U$5.4 trilhões mais tarde, em Washington, o sonho com o Gasoduto ainda suplanta o pesadelo das mortes e da destruição que ele vem custando.
Contudo, dez anos e U$5.4 trilhões mais tarde, em Washington, o sonho com o Gasoduto ainda suplanta o pesadelo das mortes e da destruição que ele vem custando.
Com os Taliban no comando o gasoduto é inviável. Todos sabem.
Com a guerra interminável também, mas as tropas aliadas estão cuidando bem da faixa pela qual o gás transita.
Se
os EUA tivessem usado as vias diplomáticas no início do milênio e
tivessem concordado com as condições tarifárias propostas pelos Taliban,
o lucro com o TAP seria menor do que cobiçavam, mas não teriam sofrido
nem infligido nenhuma perda humana.Com a guerra interminável também, mas as tropas aliadas estão cuidando bem da faixa pela qual o gás transita.
A paz reinaria (pelo menos lá) e a Casa Branca não estaria à mercê de contractors, de credores, e sobretudo, não precisaria fomentar conflitos para vender seus serviços e faturar com o único poder que lhe resta; o das armas.
Um pouco da beleza do Afeganistão em imagens de alguns lugares que gosto.
Rabino Yisrael Dovid Weiss fala sobre o sionismo
Free Gaza Movement: http://www.freegaza.org/;
Artists United: Freedom for Palestine
* Filmografia selecionada de Alexandre Nikolaievitch Sokurov, em russo e inglês, pois não sei como foram intitulados em português: The Lonely Voice of Man, Одинокий голос человека, 1978–1987; The Degraded, Разжалованный, 1980; Mournful Unconcern, Скорбное бесчувствие, 1983–1987; Empire, Ампир, 1986; Days of Eclipse, Дни затмения, 1988; Save and Protect, Спаси и сохрани, 1989; The Second Circle, Круг второй, 1990; Stone, Камень, 1992; Whispering Pages, Тихие страницы, 1993; Mother and Son, Мать и сын, 1997; Moloch, Молох, 1999; Taurus, Телец, 2000; Russian Ark, Русский ковчег, 2002; Father and Son, Отец и сын, 2003; The Sun, Солнце, 2004; Alexandra, Александра, 2007; Faust, Фауст, 2011.
Documentários também incríveis, sobretudo a entrevista com o escritor Alexandre Solzenitzin, em 1998.
Apesar de gostar bastante de Sokurov, prefiro publicar aqui uma pérola mais rara e, no gênero, inigualável. Uma entrevista com o grande, imenso, Andrei Tarkovski. Mestre de vários cineastas contemporâneos cujos filmes são inigualáveis em matéria de reflexão e sensibilidade do mundo e dos seres humanos.
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