Dia 5 de abril: Sudan airstrikes.
Israel bombardeou um navio no Porto Sudão, alegando que este transportava armas iranianas para o Hamas na Faixa de Gaza bloqueada. 119 pessoas morreram no ataque. No mesmo dia, bombardeou o carro de Abdul Latif Ashkar, um membro do Hamas que sobreviveu à tentativa de assassinato.
Do dia 18 a fim de agosto: Gaza Strip air raids.
Operação de punição coletiva em represália a uma série de investidas realizadas por onze resistentes palestinos na rodovia 12, no Negev, perto da fronteira de Israel com o Egito.
Embora tudo apontasse para um ato espontâneo isolado, Israel aproveitou para culpar o PRC - Comitê de Resistência Popular, coalizão baseada em Gaza que negou qualquer participação, embora parabenizasse o ato.
Apesar de não ter nenhuma prova, a IDF bombardeou sete "alvos" na Faixa palestina, destruindo propriedades e matando cinco membros da coalização de resistência, inclusive seu líder Kamal al-Nairab e Immad Hammad, chefe da ala militar da organização.
Civis também morreram e muitos foram feridos.
9-14 de março de 2012: Operation Returning Echo.
Avião israelense lança míssil no carro do novo chefe do PRC Zuhir al-Qaisi, conhecido como Abu Ibrahim, atingindo o veículo em cheio.
Abu Ibrahim sobrevivera, por estar ausente, ao bombardeio de sua casa em Rafah no dia 14 de janeiro, que causara a morte de um de seus familiares e deixara mais cinco pessoas gravemente feridas. Porém, não sobreviveu a este. Foi assassinado junto com seu genro Mohammed Ahmed al-Hanani. A execução do líder do PRC constituiu uma violação dos acordos Shalit de troca de prisioneiros.
Na época, a provocação foi clara e o Haaretz argumentou que a IDF visava uma escalada no confronto, boa para Israel. Era "part of a plan to 'sell' an Israeli attack on Iran". Outro argumento para o ataque, segundo o jornal Al-Hayat, era "marketing the Iron Dome project and testing Hamas's military capabilities".
Por sua vez, o ministro da defesa Ehud Barak insinuou que o assassinato de Abu Ibrahim - premeditado com meses de antecedência - era um meio de dissuasão, mas ficou claro que era mesmo provocação.
Provocação que surtiu efeito. A resistência palestina lançou uma bateria de foguetes e Binyamin Netanyahu autorizou o início da operação Returning Echo, já pronta para começar há dias.
Dentre os resistentes, além de Abu Ibrahim, mais dezenove foram assassinados: Ahmad Hanini, Hussein Barham Al-Breim (51), Mansour Kamal Abu Nuseira (20), Mahdi Abu Shawish (24), Ahmad Hajjaj, Fayiq Saad, Muatasim Hajjaj, Shadi Sayqali, Hazim Qureiqi, Ubeid Gharably, Muhammad Hararah, Muhammad Maghari, Mahmoud Najim,Muhammad al-Ghamry (26), Ahmed Deeb Salem (24), Raafat Abu Eid (24), Hamadah Salman Abu Mutlaq (24), Bassam al-Ajla, Muhammad Thaher. Morreram também cinco civis e 74 foram feridos gravemente. Do lado de Isrel, 23 pessoas sofreram ferimentos.
Um colunista do Haaretz observou no final que "The death of Zahid al-Kaisi met the criteria of cost-benefit analysis well. A few days of fear in Sderot are a small investment that will bring a big profit in terms of punishment and deterrence".
Por outro lado, o 'sucesso' do Iron Dome system foi alardeado por Israel e despertou curiosidade.
Poranto, os objetivos de Isarel foram atingidos.
O produto bélico fora demonstrado e podia ser colocado no mercado, como todas as armas que Israel fabrica. São testadas nas operações militares na Palestina e no Líbano, duas vítimas e vitrines dos armamentos fabricados em Ashkelon.
14-21 de novembro: Operation Pillar of Defense (nome internacional) - Operation Pillar of Cloud (nome local).
No dia 14 de novembro, a IDF começou a operação Pillar of Cloud assassinando Ahmed Jabari, líder da ala militar do Hamas na Faixa de Gaza.
A semana que antecedeu a agressão aérea massiva foi marcada por uma escalada da violência israelense, inclusive ataques de Shujayya, um bairro residencial no leste da Faixa.
Durante a semana, 174 palestinos foram assassinados. 101 dos quais eram civis, incluindo 13 mulheres e 33 meninos. Centenas de palestinos foram feridos nos bombardeios de suas moradias.
Sete dos resistentes assassinados, eram tidos pela IDF como alvos prioritários e foram diretamente visados. Além de Ahmed Jabari, a IDF executou Hab's Hassan Us Msamch, no dia 15; Ahmed Abu Jalal e Khaled Shaer no dia 16; Osama Kadi e Muhammed Kalh, no dia 17; e Ramz Harb, no dia 19.
Seis israelenses morreram. Dois soldados e quatro civis. O número de feridos civis foi facilmente contabilizado - 239, precisamente. Mais 20 soldados.
Segundo a IDF, Israel levou a cabo 1.500 bombardeios aéreos, sete lançamentos navais de mísseis e 360 tiros de morteiros.
O ataque foi indiscriminado em alvos militares, administrativos e civis - comércios, fábricas, lavouras e casas. Daí o grande número de feridos.
A resistência palestina lançou 765 foguetes artesanais no território israelense e 135 tiros de morteiro.
Pela primeira vez, alguns foguetes alcançaram Tel Aviv e Jerusalém ocidental.
17/11
Real News: The media war
26/11
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