Enquanto eu estava tentando ajudar a angariar fundos para a campanha do Norman e recapitulando a carnificina na Faixa de Gaza em 2014 que os israelenses chamaram Operation Protective Edge, no dia 22 de agosto, Mahmoud Abbas (Abu Mazen jamais faria isso, ou faria?) demitiu-se do Comitê Central da Organização de Libertação da Palestina, a famosa OLP, único organismo que reúne, desde os primórdios, todas as facções palestinas.
Levou consigo dez colegas da velha guarda, dentre eles, Ahmed Majdalani, Mahmoud Ismail, Ghassan Al-Shak'a, Hanan Ashrawi e Ahmed Qurei (Abu Ala).
Esta demissão vem sendo criticada até por membros do Fatah e é vista como um golpe a mais na união nacional. Porém, acho que o cartunista local Khalil Abu Arafeh foi quem melhor definiu esta manha de Abbas na charge ao lado, que mostra o Conselho Nacional da Palestina em forma de um velho hospitalizado necessitando sangue novo.
Mas esta demissão voluntária de Abbas não afeta seu cargo de presidente (interino, já que seu mandato terminou legalmente em 2009) da Autoridade Palestina nem a as pretensas negociações de "acordo de paz".
Porém, implica em uma reunião do CNP no prazo de um mês como dita seu estatuto quando 1/3 se demitem - artigo 14C da Carta da OLP, que é constituída de 18 membros eleitos pelo CNP.
A última reunião do Comitê foi há 20 anos. Foi este comitê que, então na presidência de Abu Amar (Yasser Arafat) assinou os Acordos de Oslo. Só que a reunião marcada para o dia 15 de setembro não será em Amman, onde o CNP foi baseado para facilitar a presença dos líderes políticos exilados, e nem terá o apoio de todos.
A reunião em questão deverá acontecer em Ramallah, sem quorum, já que o CNP é constituído de 740 membros repartidos entre os territórios palestinos ocupados - Cisjordânia e a Faixa de Gaza - e a diáspora.
É certo que nem os residentes em Gaza nem os exilados obterão autorização para participar e a ala mais fisiológica do Fatah será maioritária. Já que os melhores estão presos, e os líderes do Hamas estarão ausentes por estarem em Gaza, presos ou em exílio forçado.
Abbas talvez conseguisse que os repsentantes gazauís pudessem ir a Ramallah, mas o Hamas recusou essa "mãozinha" por desconfiar de uma armadilha em que acabariam atrás das grades israelenses como dezenas de militantes e simpatizantes que têm sido presos na Cisjordânia desde maio de 2014.
Mesmo assim, há quem espere que haja uma renovação durante a reunião do CNP; como eu não sei. Pelo menos até esta data.
Alguns otimistas esperam a eleição de um comitê mais jovem e mais ativo do que o atual, bastante envelhecido; tipo Thereza Batista do Jorge Amado. Mas acho difícil, a não ser que algo extrordinário aconteça daqui lá.
A OLP é a única instância nacional autorizada a tomar decisões em nome da Palestina. Sua autoridade é superior à de presidente e primeiro ministro - Mahmoud Abbas e Ismail Haniyeh - segundo o último voto dos palestinos em 2006.
Enquanto isso, Saeb Erekat, proximíssimo de Abbas, assumiu a presidência da OLP - após Abbas demitir Yasser Abed-Rabbo do cargo por tê-lo criticado. E para completar, Abbas assinou um decreto presidencial na quinta-feira passada ordenando o fechamento do polo palestino no Geneva Initiative, implementada pela Palestinian Peace Coalition presidida por Abed-Rabbo.
Até os intelectuais palestinos laicos estão irritados com seu presidente: "It's all theatrics. It is highly possible that the PNC will refuse to accept the resignations or will reelect the same members agains. Abbas is living in denial. The PA hasn't cared for years that they don't have the support of the Palestinian street. Are we expected to suddenly believe they genuinely want reform? The PA isn't interested in real reform. They are just interested in getting rid of opponents and displaying a visage of reform, " disse o analista político Samir Awad, da Universidade palestina Birzeit.
Benedetta Berti, analista política do INSS (Israel's Institute for National Security) concorda com o professor palestino: "If these resignations lead to a genuine reshuffling of the committee it will be a good step. However, I'm sceptical. Abbas displays strong centralizing tendencies like his predecessor Yasser Arafat. Unlike Arafat, Abbas doesn't have the charisma or political clout to carry it off.'
De fato, o governo autocrático de Abbas não é criticado apenas pelo Hamas. Além da dissidência de Jenin e Nablus, muitos membros do Fatah estão descontentes com a turma que controla a Autoridade Palestina com pulso de ferro e acham esta última manobra um "silly game".
Até o ex-protegido de Abbas, hoje em desgraça, Muhammad Dahlan, que foi para Dubai esconder-se de acusação de corrupção e suspeita de cumplicidade inclusive no assassinato de Yasser Arafat, acusou seu ex-protetor, Abbas, de promover divisão política. (Dahlan foi o grande vilão na divisão entre o Fatah e o Hamas na Faixa de Gaza - Blog 23/06/13). E este mesmo Dahlan instou, segundo alunos da Birzeit University, seus simpatizantes a votarem no Hamas em vez do Fatah nas eleições estudantis. Prefere o inimigo ao amigo que o traiu. Mahmoud Dahlan é perigoso e ambicioso. Tem de ficar de olho nele.
Por outro lado, o ex-ministro de Abbas, Salam Fayyad, que demitiu-se em 2013 (apesar de sua popularidade junto ao Quarteto), por discordar do Presidente, foi surpreendido no mês passado com a AP confiscando os fundos de uma ONG que preside, sem explicação. A decisão já foi cancelada em Tribunal.
O problema é que, como diz Benedetta Berti: "Corruption, patronage, authoritarism, the silencing of dissent and the arrest of critics are endemic to the Palestinian Authority".
A Associated Press, que vive à cata de podre palestino e ignora os israelenses, denunciou recentemente novos casos leaked on line. Toda tentativa de obter explicação do governo é infrutífera.
A brutalidade da AP contra seus oponentes políticos também é notória. A Palestinian Civil Authority for the Independence of the Judiciary Body and Rule of Law - ISTIQLAL - vive ocupada com os inúmeros casos de prisão arbitrária (como foi o caso de Zakaria Zubeidi - Blog 30/12/12) e tortura no cárcere.
Desde 2009 que Abbas ameaça demitir-se. Mas desta vez, segundo fontes próximas do presidente de 80 anos, a coisa é séria. A gota d'água foi o convencimento de Abbas que o Hamas não estava realmente interessado em reconciliação e sim em um acordo direto com Israel.
Quem informa que a decisão de Abbas é irreversível diz que será uma aposentadoria honrada. Porém, a manha é arriscada e imprevisível. E chega em hora errada e não honrada, já que Abbas fracassou em todos os planos, concretamente. Falou, ameaçou na Unesco, na ONU, mas na hora H, deixa por menos.
No plano internacional, passou anos negociando Acordos de Paz com Israel&EUA e nesse ínterim a Cisjordânia foi só perdendo território, os cisjordanianos perdendo moradia, lavouras e terra, e a Faixa de Gaza sendo asfixiada; e no plano interno, nunca conseguiu (nem tentou realmente) reverter a divisão com o Hamas que dura desde junho de 2007. E este erro cimentou a separação política da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, deixou o Hamas e o Jihad Islâmico fora do consensus nacional e exluídos de várias decisões da OLP das quais deveriam ter participado. O problema teria sido resolvido com eleições. Mas não: E o medo de perder e ter de deixar o poder? O poder é a droga mais nociva em qualquer lugar do planeta.
Durante os dois últimos meses tem se falado muito no tal Acordo entre Israel e o Hamas negociado pelo vampiro Tony Blair em nome do ex-Quarteto para o Oriente Médio. De fato Blair esteve com o presidente do Hamas Khaled Meshaal em Doha duas vezes nas últimas seis semanas. Teriam discutido o fim do bloqueio com a abertura de um corredor marítimo entre a Faixa e Chipre e um longo cessar-fogo.
Khaled confirma as negociações, mas Netanyahu nega qualquer passo nesse sentido.
Mas como o presidente do Hamas é muito mais fiável do que o primeiro ministro de Israel que só pratica hasbara, dá para acreditar que Mahmoud Abbas está furioso porque realmente foi deixado de lado - devido à sua incompetência em resolver o problema da Faixa nos nove anos que os gazauís vivem à míngua enquanto a cúpula da Autoridade Palestina leva a vida na flauta.
Porém, até agora nenhum Acordo foi concretizado. Isto é certeza até a hora em que este artigo vai ao ar.
Concluindo, qualquer que seja a manobra de Mahmoud Abbas e de Saeb Erekat com esta demissão coletiva do CNP, sem eleições na Palestina inteira, a OLP não será reconstituída democraticamente e continuará sem o apoio popular que tinha durante o governo de Yasser Arafat. Já que é bem provável que o Hamas e o Jihad não participem.
Se a velha guarda ultrapassada, e acomodada ao status quo em que vive até bem, tivesse o mínimo de bom senso, veria que a única saída para a crise política é restituir a pluralidade efetiva da OLP e convocar eleições gerais e irrestritas. Quem sabe até incluindo os palestinos condeandos ao exílio.
Como todos os males vêm para bem, este golpe de Abbas serviu pelo menos para acordar os políticos e os 12 milhões de palestinos dos territórios ocupados e da diáspora. E quem sabe a surpresa venha de fora.
Se não vier de trás das grades, de Marwan Barghouti, ou do outro Barghouti, Mustafa, que pode tentar endireitar a OLP com ajuda dos intelectuais. Sonhar não custa nada.
Palestinians build case against Israel at ICC. A decision to challenge Israel on alleged war crimes at the ICC could put immense pressure on the Palestinian Authority.
West Bank village protests extension of Israeli wall. Israel's continued construction of an illegal separation wall will cut off Beit Jala's residents from their land.
Levou consigo dez colegas da velha guarda, dentre eles, Ahmed Majdalani, Mahmoud Ismail, Ghassan Al-Shak'a, Hanan Ashrawi e Ahmed Qurei (Abu Ala).
Esta demissão vem sendo criticada até por membros do Fatah e é vista como um golpe a mais na união nacional. Porém, acho que o cartunista local Khalil Abu Arafeh foi quem melhor definiu esta manha de Abbas na charge ao lado, que mostra o Conselho Nacional da Palestina em forma de um velho hospitalizado necessitando sangue novo.
Mas esta demissão voluntária de Abbas não afeta seu cargo de presidente (interino, já que seu mandato terminou legalmente em 2009) da Autoridade Palestina nem a as pretensas negociações de "acordo de paz".
Porém, implica em uma reunião do CNP no prazo de um mês como dita seu estatuto quando 1/3 se demitem - artigo 14C da Carta da OLP, que é constituída de 18 membros eleitos pelo CNP.
A última reunião do Comitê foi há 20 anos. Foi este comitê que, então na presidência de Abu Amar (Yasser Arafat) assinou os Acordos de Oslo. Só que a reunião marcada para o dia 15 de setembro não será em Amman, onde o CNP foi baseado para facilitar a presença dos líderes políticos exilados, e nem terá o apoio de todos.
A reunião em questão deverá acontecer em Ramallah, sem quorum, já que o CNP é constituído de 740 membros repartidos entre os territórios palestinos ocupados - Cisjordânia e a Faixa de Gaza - e a diáspora.
É certo que nem os residentes em Gaza nem os exilados obterão autorização para participar e a ala mais fisiológica do Fatah será maioritária. Já que os melhores estão presos, e os líderes do Hamas estarão ausentes por estarem em Gaza, presos ou em exílio forçado.
Abbas talvez conseguisse que os repsentantes gazauís pudessem ir a Ramallah, mas o Hamas recusou essa "mãozinha" por desconfiar de uma armadilha em que acabariam atrás das grades israelenses como dezenas de militantes e simpatizantes que têm sido presos na Cisjordânia desde maio de 2014.
Mesmo assim, há quem espere que haja uma renovação durante a reunião do CNP; como eu não sei. Pelo menos até esta data.
Alguns otimistas esperam a eleição de um comitê mais jovem e mais ativo do que o atual, bastante envelhecido; tipo Thereza Batista do Jorge Amado. Mas acho difícil, a não ser que algo extrordinário aconteça daqui lá.
A OLP é a única instância nacional autorizada a tomar decisões em nome da Palestina. Sua autoridade é superior à de presidente e primeiro ministro - Mahmoud Abbas e Ismail Haniyeh - segundo o último voto dos palestinos em 2006.
Enquanto isso, Saeb Erekat, proximíssimo de Abbas, assumiu a presidência da OLP - após Abbas demitir Yasser Abed-Rabbo do cargo por tê-lo criticado. E para completar, Abbas assinou um decreto presidencial na quinta-feira passada ordenando o fechamento do polo palestino no Geneva Initiative, implementada pela Palestinian Peace Coalition presidida por Abed-Rabbo.
Até os intelectuais palestinos laicos estão irritados com seu presidente: "It's all theatrics. It is highly possible that the PNC will refuse to accept the resignations or will reelect the same members agains. Abbas is living in denial. The PA hasn't cared for years that they don't have the support of the Palestinian street. Are we expected to suddenly believe they genuinely want reform? The PA isn't interested in real reform. They are just interested in getting rid of opponents and displaying a visage of reform, " disse o analista político Samir Awad, da Universidade palestina Birzeit.
Benedetta Berti, analista política do INSS (Israel's Institute for National Security) concorda com o professor palestino: "If these resignations lead to a genuine reshuffling of the committee it will be a good step. However, I'm sceptical. Abbas displays strong centralizing tendencies like his predecessor Yasser Arafat. Unlike Arafat, Abbas doesn't have the charisma or political clout to carry it off.'
De fato, o governo autocrático de Abbas não é criticado apenas pelo Hamas. Além da dissidência de Jenin e Nablus, muitos membros do Fatah estão descontentes com a turma que controla a Autoridade Palestina com pulso de ferro e acham esta última manobra um "silly game".
Até o ex-protegido de Abbas, hoje em desgraça, Muhammad Dahlan, que foi para Dubai esconder-se de acusação de corrupção e suspeita de cumplicidade inclusive no assassinato de Yasser Arafat, acusou seu ex-protetor, Abbas, de promover divisão política. (Dahlan foi o grande vilão na divisão entre o Fatah e o Hamas na Faixa de Gaza - Blog 23/06/13). E este mesmo Dahlan instou, segundo alunos da Birzeit University, seus simpatizantes a votarem no Hamas em vez do Fatah nas eleições estudantis. Prefere o inimigo ao amigo que o traiu. Mahmoud Dahlan é perigoso e ambicioso. Tem de ficar de olho nele.
Por outro lado, o ex-ministro de Abbas, Salam Fayyad, que demitiu-se em 2013 (apesar de sua popularidade junto ao Quarteto), por discordar do Presidente, foi surpreendido no mês passado com a AP confiscando os fundos de uma ONG que preside, sem explicação. A decisão já foi cancelada em Tribunal.
O problema é que, como diz Benedetta Berti: "Corruption, patronage, authoritarism, the silencing of dissent and the arrest of critics are endemic to the Palestinian Authority".
A Associated Press, que vive à cata de podre palestino e ignora os israelenses, denunciou recentemente novos casos leaked on line. Toda tentativa de obter explicação do governo é infrutífera.
A brutalidade da AP contra seus oponentes políticos também é notória. A Palestinian Civil Authority for the Independence of the Judiciary Body and Rule of Law - ISTIQLAL - vive ocupada com os inúmeros casos de prisão arbitrária (como foi o caso de Zakaria Zubeidi - Blog 30/12/12) e tortura no cárcere.
Desde 2009 que Abbas ameaça demitir-se. Mas desta vez, segundo fontes próximas do presidente de 80 anos, a coisa é séria. A gota d'água foi o convencimento de Abbas que o Hamas não estava realmente interessado em reconciliação e sim em um acordo direto com Israel.
Quem informa que a decisão de Abbas é irreversível diz que será uma aposentadoria honrada. Porém, a manha é arriscada e imprevisível. E chega em hora errada e não honrada, já que Abbas fracassou em todos os planos, concretamente. Falou, ameaçou na Unesco, na ONU, mas na hora H, deixa por menos.
No plano internacional, passou anos negociando Acordos de Paz com Israel&EUA e nesse ínterim a Cisjordânia foi só perdendo território, os cisjordanianos perdendo moradia, lavouras e terra, e a Faixa de Gaza sendo asfixiada; e no plano interno, nunca conseguiu (nem tentou realmente) reverter a divisão com o Hamas que dura desde junho de 2007. E este erro cimentou a separação política da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, deixou o Hamas e o Jihad Islâmico fora do consensus nacional e exluídos de várias decisões da OLP das quais deveriam ter participado. O problema teria sido resolvido com eleições. Mas não: E o medo de perder e ter de deixar o poder? O poder é a droga mais nociva em qualquer lugar do planeta.
Durante os dois últimos meses tem se falado muito no tal Acordo entre Israel e o Hamas negociado pelo vampiro Tony Blair em nome do ex-Quarteto para o Oriente Médio. De fato Blair esteve com o presidente do Hamas Khaled Meshaal em Doha duas vezes nas últimas seis semanas. Teriam discutido o fim do bloqueio com a abertura de um corredor marítimo entre a Faixa e Chipre e um longo cessar-fogo.
Khaled confirma as negociações, mas Netanyahu nega qualquer passo nesse sentido.
Mas como o presidente do Hamas é muito mais fiável do que o primeiro ministro de Israel que só pratica hasbara, dá para acreditar que Mahmoud Abbas está furioso porque realmente foi deixado de lado - devido à sua incompetência em resolver o problema da Faixa nos nove anos que os gazauís vivem à míngua enquanto a cúpula da Autoridade Palestina leva a vida na flauta.
Porém, até agora nenhum Acordo foi concretizado. Isto é certeza até a hora em que este artigo vai ao ar.
Concluindo, qualquer que seja a manobra de Mahmoud Abbas e de Saeb Erekat com esta demissão coletiva do CNP, sem eleições na Palestina inteira, a OLP não será reconstituída democraticamente e continuará sem o apoio popular que tinha durante o governo de Yasser Arafat. Já que é bem provável que o Hamas e o Jihad não participem.
Se a velha guarda ultrapassada, e acomodada ao status quo em que vive até bem, tivesse o mínimo de bom senso, veria que a única saída para a crise política é restituir a pluralidade efetiva da OLP e convocar eleições gerais e irrestritas. Quem sabe até incluindo os palestinos condeandos ao exílio.
Como todos os males vêm para bem, este golpe de Abbas serviu pelo menos para acordar os políticos e os 12 milhões de palestinos dos territórios ocupados e da diáspora. E quem sabe a surpresa venha de fora.
Se não vier de trás das grades, de Marwan Barghouti, ou do outro Barghouti, Mustafa, que pode tentar endireitar a OLP com ajuda dos intelectuais. Sonhar não custa nada.
Irmã e mãe de impedem que soldado da IDF sequestre irmão/filho de 12 anos durante passeata pacífica.
Graças à presença dos ativistas estrangeiros do ISM, os soldados "pegaram leve",
mas jogaram uma bomba lacrimogêneo só pelo prazer de maltratar.
Depois os soldados covardes voltaram mais numerosos, mais armados e levaram um palestino e um dos ativistas estrangeiros: Two people violently arrested at peaceful demonstration in Nabi Saleh. 08/29/15
Divide et Impera. Binyamin Netanyahu is not known as a classical scholar, but even so he has adopted the Roman maxim Divide et Impera, divide and rule. Uri Avnery. Palestinians build case against Israel at ICC. A decision to challenge Israel on alleged war crimes at the ICC could put immense pressure on the Palestinian Authority.
West Bank village protests extension of Israeli wall. Israel's continued construction of an illegal separation wall will cut off Beit Jala's residents from their land.
sign this petition to arrest Benjamin Netanyahu for war crimes
when he makes an official state visit to Britain in September 2015.
NB: Sentindo a perda de terreno, o fabulador que era porta-voz de Bninyamin Netanyahu até o mês de agosto, foi nomeado embaixador de Israel no Reino Unido. Está encarregado de usar hasbara & lobby sionista para "convencer" a classe política a apoiar Israel e mudar a opinião pública.
The great deceiver Mark Regev, is the new Israeli ambassador to the United Kingdon.
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