Como foi, após a Segunda Guerra Mundial, o Direito dos judeus terem um pedaço de terra que lhes desse a Nação que lhes faltava.
É desumano viver sem identidade.
A controvérsia atual levantada pelos governos de Israel e dos Estados Unidos é então surreal.
O próprio Barack Obama, em 2009, afirmou no Cairo em discurso memorável: Os israelenses têm de saber que do mesmo jeito que o direito de Israel existir não pode ser negado, também não pode o da Palestina.
De 2009 para cá, como se sabe, o Presidente dos EUA virou a casaca, subiu e desceu do muro, até o Primeiro Ministro de Israel transformá-lo em vassalo.
A arte do grafiteiro palestino no muro que já estampa Yasser Arafat, sob olhar vigilante dos soldados isralenses: O que o 20 de setembro muda? É o que dizem as letras árabes |
Primeiro, porque o candidato do “Yes, we can!” prometeu, entre as coisas que podia, justiça; e portanto, inaugurou o mandato pressionando o governo de extrema-direita de Tel Aviv para que se preparasse para a independência da Palestina.
Segundo, porque o presidente do “Sorry, we can’t” abandonou o tema do Direito e da Liberdade para empenhar-se em uma ajuda política incompreensível ao Primeiro Ministro de Israel.
Uma dedicação cega de mão única que põe em perigo o (acanhado) capital simpatia que os Estados Unidos recuperaram nos países árabes (e no mundo) após sua promissora eleição.
Uma dedicação cega de mão única que põe em perigo o (acanhado) capital simpatia que os Estados Unidos recuperaram nos países árabes (e no mundo) após sua promissora eleição.
Obama, em relação a Netanyahu, parece aquela estória da mulher de malandro: quanto mais apanha, mais ama e mais se dedica a quem a debilita e quebranta.
Foi humilhado em Israel: Na visita oficial de seu vice-presidente John Biden, que havia ido, em seu nome, negociar o congelamento das colônias na Cisjordânia. Biden recebeu um tapa na cara: Em vez de dar ouvidos ao eminente embaixador de Obama, Netanyahu anunciou a construção de novas invasões durante sua estadia.
Foi humilhado nos Estados Unidos: Em visita a Washington, Netanyahu fez um discurso na Casa Branca dando lições ao Dono da Casa sobre o direito histórico judaico à Palestina e o perigo que os nativos representavam para esta reivindicação sionista.
Obama ficou furioso, a portas fechadas, e nos bastidores mandou seu recado. Porém, o apoio ao Primeiro Ministro continuou firme.
Até quando Netanyahu atacou a Flotilha da Liberdade em águas internacionais, nove turcos foram assassinados e o mundo inteiro criticou, chocado.
Até quando Netanyahu recusou pedir desculpas à Turquia, apesar da fórmula milagrosa confeccionada pela Casa Branca ter sido aceita por ofensor e ofendido.
Até sabendo que Netanyahu teme seu ministro das relações exteriores Avigdor Lieberman mais do que se preocupa com o bem-estar de seus concidadãos.
Até sabendo que para o Novo Egito, Netanyahu e Mubarak são farinha do mesmo saco. Os próprios israelenses já manifestam nas passeatas que entenderam isto.
Até quando Netanyahu atacou a Flotilha da Liberdade em águas internacionais, nove turcos foram assassinados e o mundo inteiro criticou, chocado.
Até quando Netanyahu recusou pedir desculpas à Turquia, apesar da fórmula milagrosa confeccionada pela Casa Branca ter sido aceita por ofensor e ofendido.
Até sabendo que Netanyahu teme seu ministro das relações exteriores Avigdor Lieberman mais do que se preocupa com o bem-estar de seus concidadãos.
Até sabendo que para o Novo Egito, Netanyahu e Mubarak são farinha do mesmo saco. Os próprios israelenses já manifestam nas passeatas que entenderam isto.
Mesmo sendo humilhado e estando consciente da inconsciência de sua oposição à criação do Estado da Palestina e de seu subsídio financeiro a um governo cada vez mais distante dos valores democráticos que os EUA admiram, Obama continua apostando que o lobby extremista judeu sionista vai reelegê-lo, em vez de apostar em Rick Perry...
Deve dar um pulo em Washington para cumprimentar o Republicano que ganhou do Democrata que perdeu a cadeira na Câmara por causa da política pró-Israel de Obama.
O que os israelenses temem com a criação do Estado da Palestina, além das invasões/colônias/assentamentos serem mais oficialmente ainda proibidas internacionalmente?
Temem que os palestinos tenham direitos iguais aos dos demais países. Dentre estes, o de solicitar proteção militar da ONU e de acionar a Corte Criminal Internacional, contra os crimes impunes, abusos territoriais (inclusive a ilegalidade do muro) e os ataques constantes de colonos e soldados bem mandados.
Vide vídeo de policiais israelenses a paisana prendendo Islam Jaber, palestino de 13 anos que estava jogando futebol perto de casa, em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia. http://www.youtube.com/watch?v=VprzsYoUfjI&feature=player_embedded
O Plano B dos palestinos, caso (?) os Estados Unidos lhes fechem as portas e que fique por isto, é solicitar, via Assembléia Geral da ONU, o mesmo estatuto do Vaticano.
Vide vídeo de policiais israelenses a paisana prendendo Islam Jaber, palestino de 13 anos que estava jogando futebol perto de casa, em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia. http://www.youtube.com/watch?v=VprzsYoUfjI&feature=player_embedded
Soldados israelenses prontos para o ataque, do outro lado do muro |
Washington sabe disto e sabe que não tem poder de veto nesta área, porém já disse que providenciará em seguida o corte dos fundos financeiros para a Palestina.
Ativistas de Direitos Humanos acham que se obama fizesse a mesma ameaça a Israel, neste caso, de cortar os bilhões de ajuda militar, Netanyahu pensaria duas vezes antes de prosseguir sua limpeza territorial e étnica na Cijsordânia e em Gaza.
Ativistas de Direitos Humanos acham que se obama fizesse a mesma ameaça a Israel, neste caso, de cortar os bilhões de ajuda militar, Netanyahu pensaria duas vezes antes de prosseguir sua limpeza territorial e étnica na Cijsordânia e em Gaza.
Uma fonte do Shin Bet, Serviço Secreto Interno de Israel, alertou para o perigo das milícias de judeus extremistas, ativas na Cisjordânia. Estes grupos terroristas sionistas vêm atacando impunemente palestinos e ativistas israelenses de direitos humanos; além de destruir cisternas, queimar e arrancar oliveiras, depredar casas, escolas, universidades e até mesquitas.
Turki al-Faisal, ex-chefe do Serviço Secreto da Arábia Saudita e ex-embaixador em Washington já avisou que o veto dos Estados Unidos ao Estado da Palestina no dia 20 encerraria a “relação especial” entre seus dois países e faria que os EUA se tornasse “tóxico” no Mundo Árabe.
Turki al-Faisal, ex-chefe do Serviço Secreto da Arábia Saudita e ex-embaixador em Washington já avisou que o veto dos Estados Unidos ao Estado da Palestina no dia 20 encerraria a “relação especial” entre seus dois países e faria que os EUA se tornasse “tóxico” no Mundo Árabe.
Vale lembrar que com a libertação do Egito, Ryad é o maior aliado, e o único peso pesado, de Washington nesse território do mundo bastante minado.
Mahmoud Abbas, Presidente da OLP (Organização pela Libertação da Palestina), criada por Yasser Arafat, e da Autoridade Palestina. Pronto para defender o Direito à Cidadania nas Naçõs Unidas |
Na Líbia, onde as mulheres foram essenciais na luta contra Gaddafi (transportando balas nas bolsas, cozinhando e costurando para os guerrilheiros, vendendo jóias para financiar compra de jipes e com o apoio moral imprescindível à vitória), embora o Conselho Nacional de Transição de Benghazi, em reconhecimento ao trabalho fornecido, tivesse prometido que na Nova Líbia elas seriam embaixadoras e ministras, dos 41 ministérios só um foi confiado às guerrilheiras de bastidores: o das mulheres.
No Yêmen, onde a luta pela democracia continua,
o rapaz ostenta na cara as cores do país e as da Palestina
Artistas contra o Apartheid: http://youtu.be/V28HnPTYz-I;
Free Gaza Movement: http://www.freegaza.org/;
Lowkey:http://youtu.be/ET6U54OYxGw;http://youtu.be/kmBnvajSfWU; http://youtu.be/GO5Cay6GUkM
Global BDS Movement: http://www.bdsmovement.net
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