domingo, 23 de julho de 2017

Com Jerusalém não se brinca Jerusalem, the heart of the matter



AJ: More than 900 Palestinians have been injured in confrontations with Israeli forces in the last 10 days over the al-Aqsa Mosque compound, according to the Palestinian Red Crescent.


Palestinian hospitals, already overstretched, fear a large influx of injured if tensions, which erupted on July 14 after Israel closed the sensitive site in occupied East Jerusalem, continue.

They also highlighted that most of the injuries inflicted by the Israeli forces were from rubber-coated steel bullets.


International human rights groups have long condemned Israel's use of such bullets.

Binyamin Netanyahu, Trump, Macron, ainda não entenderam que com Jerusalém não se brinca.
Acho Jerusalém cheia de más energias e quando lá estou, prefiro refugiar-me no Monte das Oliveiras onde a paz reina e não se vê nem yishuv (colonos sionistas) nem soldados das forças de ocupação israelense agredindo palestinos.
Será que quando do alto do Monte Jesus olhou para a cidade e previu tantas lágrimas a serem derramadas, sabia que sionistas abastados iam promover a ocupação da Palestina a partir do século XIX e a limpeza étnica da nação inteira a partir do século XX, culminando com a capital nacional?
Como a ocupação da Palestina, o processo de judeização de Jerusalém é flagrante e chocante, para quem conheceu Jerusalém há mais de trinta anos.
Israel voltou a trancar o acesso à mesquita de Jerusalém pela terceira vez desde que ocupou militarmente a Cisjordânia há cinquenta anos. Depois de reabrir a mesquita, instalou detectores de metal para passagem obrigatória dos fiéis que iam ao culto, gerando uma revolta geral entre os palestinos e em várias partes do mundo
Por que? Para quem pega avião sem parar, o detector de metais é uma banalidade.
Porém, neste caso, como todos os que Israel cria, tem uma razão escondida, grave.
A parafernália representa uma ameaça concreta porque é um passo a mais que Tel Aviv dá na conquista total da capital palestina e na mudança do statu quo do sítio. Palestinos cristãos estão orando com seus compatriotas em solidariedade porque eles também são privados de acesso à basílica da Natividade.
As leis internacionais garantem aos muçulmanos propriedade do local e proíbem qualquer construção estrangeira sem autorização das autoridades religiosas islâmicas.
É uma questão crucial que os palestinos sempre levaram muito a sério e os cristãos sempre defenderam os direitos de seus compatriotas muçulmanos porque são da pátria inteira.
Já no início da execução do projeto sionista de tomada da Palestina, houve uma tentativa de ocupação do sítio por fundamentalistas yishuv apoiados por milícias. Gerou a revolta al Buraq, nome árabe do muro ocidental da mesquita.
No dia 15 de agosto de 1929, centenas de afiliados ao comitê do imigrante lituânio Joseph Klausner pelo muro ocidental, dentre os quais, muitos da organização Betar do movimento revisionista de Vladimir Ze’ve Jabotinsky liderados por outro lituânio, Jeremiah Halpern, marcharam em direção ao local gritando “o muro é nosso!” causando um grande alvoroço. Lá chegando, hastearam a bandeira sionista em um minarete cantando Hatikvah, um canto de guerra que virou o hino nacional de Israel.
Diz a lenda israelense que a marcha foi pacífica e só alguns elementos agiram mal. Porém, a provocação era explícita e as intenções dos yishuv que levaram biombos para separar as mulheres dos homens e cadeiras era óbvia da etapa seguinte - a construção de uma sinagoga. Anciães palestinos forçados ao êxodo durante a Nakba ainda se lembram que havia sim, muitos, armados com barra de ferro e até espingarda.
A passeata contou com a proteção da polícia britânica, mesmo assim, a faísca incendiou a frustração dos palestinos como se fosse fogo na palha. A revolta resultou em muitas perdas humanas: 133 yishuv foram mortos e 339 feridos; 110 palestinos foram mortos e 232 feridos.
A conclusão de Walter Shaw, presidente da comissão britânica de investigação do evento sangrento, entregue em 1930, atestou a causa fundamental da violência:“sem a qual os distúrbios em nossa opinião ou não teriam ocorrido, ou teriam sido pouco mais do que uma rebelião local, é o sentimento dos árabes [palestinos] de animosidade e hostilidade em relação aos judeus [sionistas] devidas à decepção de suas aspirações políticas e nacionais e o temor por seu futuro econômico" e "os árabes [palestinos] temem os imigrantes judeus [sionistas] não só pela ameaça que representam a seu meio de subsistência, mas também por sua possível supremacia no futuro”, ou seja, como uma ameaça à sua cultura e à sua soberania nacional futura.
Em novembro a conferência islâmica organizada em Jerusalém solicitou o cumprimento da proteção ao direito de propriedade do muro ocidental, sagrado também para os muçulmanos, e conseguiu.
Este é o muro hoje chamado das Lamentações. Faz parte do complexo da Mesquita al-Aqsa, construída no ano 705 pelo califa Umar no local da cidade antiga no qual o imperador Justiniano construíra um complexo cristão constituído de escola, hospital e a Nea Ekklesia de Theotokos dedicada a Nossa Senhora, consagrada no ano 543. Antes de Cristo, o sítio alojava o templo hebraico construído pelo rei Herodes (protagonista do “massacre dos inocentes”) e destruído pelo futuro imperador romano Titus no ano 70 da era cristã.
Buscas arqueológicas comprovam a pré-existência da basílica.
Dito isto, do muro das Lamentações que os yishuv conseguiram conquistando, mas sem poderem construir nada, os israelenses passaram ao ataque para conquistar a cidade inteira, desapropriando os palestinos e dificultando pouco a pouco o direito inalienável sobre seus sítios sagrados.
Primeiro foram os problemas de moradia, decretos amorais que retiram dos palestinos o direito de propriedade, depois foram os despejos ilegais, as desapropriações em benefício dos invasores civis estrangeiros chamados colonos (os yishuv atuais), punições coletivas na forma de toque de recolher e checkpoints que impedem o trânsito livre dos palestinos; enfim, a lista é longa e as infrações do ocupante, múltiplas. Sem contar o crescimento em volume e influência do Movimento do Templo, fascisto-sionista que quer derrubar tudo e construir um templo judaico.
Agora, em Jerusalém, não é apenas a soberania palestina que está em perigo. Também os sítios sagrados. E não apenas os muçulmanos, os israelenses estão fazendo escavações debaixo das igrejas cristãs para tentar encontrar indícios que possam desviar a fim de fabricar direitos anteriores ao cristianismo. 
Por enquanto, o feitiço virou contra o feiticeiro e só têm descoberto relíquias cristãs, como disse acima. E como, por enquanto, é impossível falsificar objetos arqueológicos, ainda estamos protegidos, mas nem tanto.
Graças a Deus, e ao papa Francisco, a Igreja reconhece a Palestina e fez um acordo de proteção do nosso patrimônio.
Mas e os muçulmanos? Netanyahu, Trump e Macron estão brincando com fogo, pois na falta de padrinho e de apoio de seus ditadores venais, há vários twitters #savealAqsa na internet e a população árabe está se solidarizando com os palestinos simplesmente por causa da mesquita. Passeatas em Beirute, Amman, Tunis, e várias capitais reuniram milhares de pessoas.
O pau vai quebrar porque é claro que o objetivo de Israel é apropriar-se do local.

Inside Story: Is Israel traying to change the status quo around al-Aqsa?

Israel has been using the pretext of security to quietly continue the ethnic cleansing of Palestinians from their land.
INSIDE AL-AQSA

Palestinians clash with Israeli occupation forces outside al-Aqsa : Tensions grow in occupied East Jérusalem after Israel implements new security measures at the Mosque compound. Palestinian worshippers have clashed with Israeli security forces outside a gate to the Old City in Jerusalem, as tensions continue over the new security measures implemented at the al-Aqsa Mosque compound.
Israeli security forces were seen dragging a worshipper, while another police officer appeared to punch a Palestinian man during the confrontation on Wednesday.
Stun grenades were fired as police forces tried to disperse the crowd, while several people were seen throwing objects in response. "For Palestinians this is about the fact that Israeli forces are an occupying force and the potential that Israel is in contravention of the UN articles guaranteeing freedom of worship, guaranteeing that occupying forces do not change any part of the status quo within the city."

Jerusalem is especially volatile right now: The Israeli rabbinate forbids Jews to pray on the Temple Mount until the third temple is built, but Temple Movements are challenging that edict. Once on the fringes of society and power, right-wing Temple Movements are enjoying a surge in influence, in part because of aggressive messaging that frames their crusade to pray on the Temple Mount as a simple human and civil rights issue. Since 2000, they have gained favor from mainstream political and religious leaders on the right, including Deputy Defense Minister Eli Ben-Dahan.. 


U.SLawmakers Seek to Criminally outlaw support for Boycott campaign against Israel: The criminalization of political speech and activism against Israel has become one of the gravest threats to free speech in the West. In France, activists have been arrested and prosecuted for wearing T-shirts advocating a boycott of Israel. The U.K. has enacted a series of measures designed to outlaw such activism. In the U.S., governors compete with one another over who can implement the most extreme regulations to bar businesses from participating in any boycotts aimed even at Israeli settlements, which the world regards as illegal. On U.S. campuses, punishment of pro-Palestinian students for expressing criticisms of Israel is so commonplace that the Center for Constitutional Rights refers to it as “the Palestine Exception” to free speech.
But now, a group of 43 senators — 29 Republicans and 14 Democrats — wants to implement a law that would make it a felony for Americans to support the international boycott against Israel, which was launched in protest of that country’s decades-old occupation of Palestine. The two primary sponsors of the bill are Democrat Ben Cardin of Maryland and Republican Rob Portman of Ohio. Perhaps the most shocking aspect is the punishment: Anyone guilty of violating the prohibitions will face a minimum civil penalty of $250,000 and a maximum criminal penalty of $1 million and 20 years in prison.
The proposed measure, called the Israel Anti-Boycott Act (S. 720), was introduced by Cardin on March 23. The Jewish Telegraphic Agency reportsthat the bill “was drafted with the assistance of the American Israel Public Affairs Committee.” Indeed, AIPAC, in its 2017 lobbying agenda, identified passage of this bill as one of its top lobbying priorities for the year.

Why a cultural boycott of Israel besides economic and academic?

As awareness of Israel’s oppression of Palestinians grows, more and more artists from across the world are joining the cultural boycott. Support for the cultural boycott and cancellations of performances receive very significant media exposure in Israel, showing ordinary Israelis that there is increasing opposition to Israel’s denial of Palestinian rights.

Israel overtly uses culture as a form of propaganda to whitewash or justify its regime of occupation, settler-colonialism and apartheid over the Palestinian people.

Just as South African anti-apartheid activists had called on international artists, writers and cultural institutions to culturally boycott South Africa, PACBI urges international cultural workers and cultural organizations, including unions and associations, to boycott and/or work towards the cancellation of events, activities, agreements, or projects involving Israel, its lobby groups or its cultural institutions. International venues and festivals are asked to reject funding and any form of sponsorship from the Israeli government.

Thousands of artists across the world now refuse to perform in Israel, including a host of global superstars such as Roger Waters from Pink Floyd, Lauryn Hill and Chuck D.
Israeli government officials have summed up how Israel instrumentalizes culture to cover up its grave violations of international law. "We are seeing culture as a hasbara [propaganda] tool of the first rank,” one official admitted, “and I do not differentiate between hasbara and culture." The Israeli ministry of foreign affairs provides funding to Israeli artists and writers with the condition that they as “service providers” should “promote the policy interests” of Israel. Many Israeli artists act as “cultural ambassadors” for the state. When international artists perform at Israeli cultural venues and institutions, they help to create the false impression that Israel is a “normal” country like any other. The absolute majority of Palestinian writers, artists and cultural centers have endorsed the cultural boycott of Israel, and there is a growing number of anti-colonial Israelis who support BDS, including the cultural boycott of Israel.

PALESTINA
Meanwhile, in Hebron, the ethnic cleansing goes on... Enquanto isso, em Hebron, a limpeza étnica continua.



OCHA  




BRASIL - DIRETAS, JÁ!

RUSSIA
Russia and China start their first drills in Baltic

SYRIA
Illegitimate coalition' must pay for destroying Syria – Damascus to UN

USA
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