A Palestina antes de 1946 |
Dando sequência ao prólogo do domingo passado, começo a traçar uma cronologia sucinta do conflito entre Israel e Palestina a partir do início do Século XX, em vez de voltar à época pré e logo após Jesus Cristo.
Quando o livro fundador do Sionismo, "O Estado Judeu", foi publicado em 1896, tinha apenas doze mil judeus na Palestina, bem integrados, inclusive falando árabe. Theodore Herzl, o criador do Movimento, nessa época advogava que o Estado Judeu fosse estabelecido na Argentina.
Em 1897, Basle, Suíça, sediou o primeiro congresso sionista e estabeleceu a Organização Mundial Sionista (WZO).
O quarto congresso da WZO foi em 1904 e determinou que a Argentina, até então, "Terra Prometida", seria o Lar Nacional para os judeus.
Dois anos depois o WZO voltou atrás, talvez por recusa dos nossos vizinhos, e foi só então que pensaram em instalar-se na Palestina.
Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha prometeu a independência das terras árabes, inclusive da Palestina, então sob controle do Império Otomano, se os árabes os apoiassem contra a Turquia, então aliada de Hitler.
E devido ao incentivo da WZO e à perspectiva de libertação do país, a imigração judia aumentou para 85.000 pessoas que chegaram falando iídiche - língua hebraico-eslavo-alemã escrita em caracteres hebraicos, falada pela comunidade asquenazita (derivado de Achkenaz, um dos netos de Noé) e hoje, por judeus ortodoxos inclusive em Israel.
Em 1917, a Grã-Bretanha derrotou o Exército Otomano e conquistou a Síria e a Palestina, naquela campanha militar em que o oficial T.E.Lawrence (conhecido como Lawrence da Arábia) incitou os árabes a defender seu território.
O primeiro ministro da Grã-Bretanha era Lloyd George e sua campanha militar foi uma Cruzada moderna na qual sonhava, segundo suas Memórias, em celebrar o Natal em Jerusalém "a cidade mais famosa do mundo com seus lugares sagrados."
Em novembro deste ano, o barão de Rothschild, lobista sionista influente que defendia junto ao rei da Inglaterra a ocupação judia da Palestina, foi presenteado com uma carta enviada pelo então ministro das Relações Exteriores Arthur James Balfour, informando que sua magestade concordava com a imigração solicitada. A carta dizia que os imigrantes "não deveriam fazer nada que prejudicasse os direitos civis e religiosos das comunidades não-judias (leia-se os nativos cristãos e muçulmanos)) nem os direitos políticos que os judeus desfrutavam em seus países de origem."
No contexto da época da Primeira Guerra Mundial, em que os britânicos precisavam de apoio judeu tanto no plano político-financeiro quanto científico - o influente sionista Chaim Weizmann era adulado como pesquisador "pai" da fermentação industrial e da acetona - esta Declaração chocou poucos.
O primeiro ministro da Grã-Bretanha era Lloyd George e sua campanha militar foi uma Cruzada moderna na qual sonhava, segundo suas Memórias, em celebrar o Natal em Jerusalém "a cidade mais famosa do mundo com seus lugares sagrados."
Em novembro deste ano, o barão de Rothschild, lobista sionista influente que defendia junto ao rei da Inglaterra a ocupação judia da Palestina, foi presenteado com uma carta enviada pelo então ministro das Relações Exteriores Arthur James Balfour, informando que sua magestade concordava com a imigração solicitada. A carta dizia que os imigrantes "não deveriam fazer nada que prejudicasse os direitos civis e religiosos das comunidades não-judias (leia-se os nativos cristãos e muçulmanos)) nem os direitos políticos que os judeus desfrutavam em seus países de origem."
E o que ficou conhecido como a Declaração de Balfour foi incorporada no Tratato de Paz assinado na França com os turcos e a partir daí começou a discórdia na percepção da Palestina.
De um lado os judeus europeus interpretaram a Declaração como uma promessa de ocuparem as terras de um país já populado.
De um lado os judeus europeus interpretaram a Declaração como uma promessa de ocuparem as terras de um país já populado.
Do outro, os palestinos, que haviam combatido os Otomanos ao lado dos ingleses para obter independência e liberdade, se sentiram traídos e organizaram em 1919 uma Conferência Nacional para exprimir sua oposição à trama de ocupação.
Em 1922, o Conselho da Liga das Nações (européias) outorgou à Grã-Bretanha uma comissão legal para a administração da Palestina.
O British Mandate, efetivado no ano seguinte os autorizava a aceitar e administrar a imigração judia, protegê-los e ao mesmo tempo defender os direitos civis e religiosos dos palestinos.
Embora os primeiros imigrantes sefarditas convivessem bem com os palestinos, alguns até antes deste ano, a quota de imigração imposta pelos ingleses logo foi ultrapassada pela imigração européia, provocando as primeiras desavenças.
Nas primaveras de 1920 e 21 nacionalistas palestinos se rebelaram e atacaram judeus em Haifa e Jaffa, e no verão de 1929, devido a rumores que os judeus estavam destruindo sítios sagrados islamitas e cristãos em Jerusalém, a população de Hebron revoltou-se contra os recém-imigrados asquenazis (judeus europeus) causando a morte de 67 pessoas. Os sefarditas (originários da África do Norte), bem integrados e fluentes em árabe, deviam ser poupados e muitos foram salvos por vizinhos.
No fim do choque Jerusalém contou 133 israelitas e 116 palestinos mortos.
No fim do choque Jerusalém contou 133 israelitas e 116 palestinos mortos.
Em seguida a organização para-militar sionista Haganah foi criada.
A revolta começou com uma greve geral e recusa de pagar impostos aos britânicos e degenerou em uma violência que resultou na morte de duzentos soldados britânicos, quatrocentos imigrantes israelitas e cinco mil palestinos.
Enquanto isto, em Londres a influência sionista crescia. Lloyd George continuava sendo um político eminente e continuava a defender os interesses sionistas, pois "os judeus, com toda a influência que possuem, responderam nobremente às solicitações que lhes foram feitas durante a Guerra... E por isto o Governo (britânico) decidiu que era melhor garantir a simpatia e cooperação desta comunidade remarcável... Não é como se os árabes estivessem em posição de dizer que os imigrantes judeus os estão expulsando, os haitantes antigos, para fora."
Porém, o grande historiador cristão libano-egípcio George Habib Antonius, afirmava o contrário. "O estabelecimento de um Estado Judeu na Palestina, ou um lar ncional baseado em soberania territorial, não pode acontecer sem causar a deslocalização dos palestinos."
Porém, o grande historiador cristão libano-egípcio George Habib Antonius, afirmava o contrário. "O estabelecimento de um Estado Judeu na Palestina, ou um lar ncional baseado em soberania territorial, não pode acontecer sem causar a deslocalização dos palestinos."
Já sofrendo os efeitos da imigração crescente e agressiva , a revolta dos palestinos durou até 1939 e teve duas consequências importantes.
As economias israelita e palestina foram separadas e Tel Aviv deixou de usar o porto palestino de Jaffa, criando um próprio.
Os britânicos, por sua vez, procederam ao confisco de armas da população nativa. Enquanto isso o Haganah crescia criando sub-grupos como o Irgun, encarregado das retaliações junto aos civis palestinos.
Preocupada com o impasse em que se encontrava, em 1937 a Grã-Bretanha nomeou uma comissão liderada pelo lorde Robert Peel para estudar a situação e encontrar uma saída.
Considerando a escalada de violência no país, a Comissão Peel constatou a impossibilidade de amizade entre imigrados e nativos e recomendou a divisão da Palestina em dois estados.
Contudo, a imparcialidade era difícil.
Em 1938, George Habib Antonius, publicou O Despertar Árabe, onde avisa do perigo do controle de opinião pelas forças sionistas. "Em parte por causa da propaganda aberta ou velada e em parte por causa da distância das fontes árabes indispensáveis. A propagada sionista é ativa, muito bem organizada e ampla; a imprensa mundial, pelo menos nas democracias ocidentais, é bastante influencida por ela; ela comanda muitos dos canais de divulgação de notícias, e particularmente os dos países anglófonos. Em comparação, a propaganda árabe é primitiva e com muito menos técnica de comunicação, bilinguismo e recursos financeiros, vantagens que garantem a eficiência da propaganda judia. O resultado é que ao longo dos anos o mundo tem enxergado a Palestina com óculos sionistas e tem inconscientemente adquirido o costume de pensar com suas premisas."
A prova da exatidão da análise de Antonius é que no ano seguinte a Comissão Woodhead foi criada para examinar a precedente e recomendar um plano de partição para permitir que a Grã-Bretanha abandonasse o navio o mais cedo possível deixando os imigrantes judeus protegidos.
A Comissão chegou na Palestina em 1938 com três planos.
O que obteve aprovação da maioria desenhava um Estado Judeu de 1.250 km². O que correspondia a 5% do território palestino. Conforme o mapa estabelecido pela Comissão Peel, acima.
Os palestinos conservariam a maioria do seu território e a Grã-Bretanha controlaria o resto, ou seja, Jerusalém e arrabaldes como uma zona internacional, considerando a sensibilidade da área.
Entretanto a questão não foi resolvida. No ano seguinte os britânicos estabeleceram um novo documento, conhecido como MacDonald White Paper em que abandonavam a ideia da divisão da Palestina em favor de outra que previa um único Estado co-governado por israelitas e palestinos, com uma garantia de restrição da imigração judia e proibição dos judeus comprarem terra árabe.
A proposta foi recusada por ambos os lados por razões opostas.
Os judeus por considerarem que era uma derrota, em relação à ambição de expansão e criação de seu próprio estado.
Os palestinos porque entenderam que a independência era uma quimera, já que os imigrados podiam bloquear o processo e os britânicos não podiam garantir que a imigração judia não recomeçasse e não aumentasse nos anos seguintes.
Foi o caso.
O controle da imigração foi impossível, sobretudo por causa dos barcos clandestinos.
Em 1945 acabou a Segunda Guerra Mundial e com a libertação dos Campos de Concentração nazistas, a pressão sionista na Europa e os ataques terroristas das organizações para-militares sionistas Irgun e Stern contra os soldados britânicos na Palestina, a Grã-Bretanha começou a pensar seriamente em uma saída do problema em que tinha se metido com o Mandato da Palestina.
Foi então que os Estados Unidos, com toda a corda da vitória, começaram a intervir diretamente na questão. O presidente Harry Truman, após visita do líder sionista Chaim Weizmann, em 1946 pressionou para que fosse criada uma nova Comissão de investigação, mas esta, Anglo-Estadunidense.
No final, a Comissão "recomendou" que a Grã-Bretanha permitisse a entrada de mais cem mil imigrantes judeus, anulasse a proibição de compra de terras árabes, e providenciasse a formação de um estado binacional israelita/palestino sob a tutela da Organização das Nações Unidas.
Foi então que os ingleses começaram a passar a batata quente para a ONU e lavar as mãos.
Enquanto isso, judeus continuavam a imigrar ilegalmente aos montes.
Enquanto isso, judeus continuavam a imigrar ilegalmente aos montes.
No dia 22 de julho de 1946, o Irgun atacou o Hotel King David jogando bombas que causaram a morte de 91 britânicos, palestinos e judeus e deixaram 46 feridos leves e graves.
O Irgun distribuia panfletos em inglês ameaçando os soldados britânicos e organizava frequentes ataques individuais e coletivos.
Em Janeiro de 1947, durante uma briga entre um operário palestino e um israelita em uma refinaria de petróleo de Jaffa, a luta virou nacionalista com mortos de ambos os lados.
Em represália às perdas judias, na noite de 30 para 31, para-militares atacaram de casa em casa Baldat al-Shaikh e Hawasa, cidades palestinas em que os operários moravam, matando cerca de sessenta pessoas em uma hora, muitas delas mulheres, velhos e crianças, na cama.
Foi o grito de alerta do que seria a Naqba e do Modus Operandis de ataques noturnos que a IDF (Exército israelense) continua mantendo.
Porém, a decisão tomada em Nova Iorque pelos 51 membros da ONU não foi acompanhada de nenhum gesto no terreno para impor a lei e a ordem.
E os britânicos concordaram com o Plano, mas cansados dos sete anos de guerra e dos assassinatos de seus soldados pelas milícias sionistas, queriam entregar a batata quente e voltar para casa.
Então começaram a repatriar seus soldados anunciando que poriam fim a seu Mandato no ano seguinte, no mês de maio.
A partir de então, os ataques aos ingleses diminuiram e foram fixados em outro alvo, os nativos.
Não é que todos os imigrantes israelitas quisessem briga com os palestinos, muito pelo contrário, na maioria, queriam paz; é que os grupos terroristas Irgun (liderado por Menachen Begin) e Stern eram implacáveis, armados com o que precisavam, muito bem organizados e o discurso de Menachen Begin era inflamável.
Dizia que os palestinos não iam conformar-se e atacariam o que era o" pequeno Estado israelita, na guerra adiante temos de lutar sozinhos pela nossa existência e o nosso futuro."
A liderança palestina, por seu lado, estava preocupada com o número de seus compatriotas que ficariam presos na quantidade de terra dada à comunidade judia, terra que julgavam desproporcional e de melhor qualidade, já trabalhadas e aradas por seus antepassados.
A revolta começou em seguida com passeatas em Jerusalém
E nem bem os britânicos começaram as primeiras etapas de sua retirada as milícias sionistas começaram os massacres nas cidades palestinas.
Doze em um dia, no dia seguinte, uma bomba matou mais sete e feriu 23 na Porta de Damasco, em Jerusalém; outra matou seis e feriu 40 em Jaffa; e em Yehida, soldados britânicos conseguiram restringir o número de vítimas a sete - um carro de patrulha intervindo por acaso. Este dia 13 ficaria na história.
A Naqba estava em marcha.
No dia 18, dois carros carregados de membros do Haganah entraram em Khisas, na fronteira com a Síria, descarregando metralhadoras e jogando granadas. Quando saíram, deixaram vários feridos e dez mortos.
No dia 19, uma casa foi bombardeada em Qazaza, e entre os mortos, tinha cinco crianças.
Em janeiro, no dia 6, com o propósito de forçar os palestinos a abandonarem Jerusalém, o Irgun e a Agência Judia, decidiram bombardear o hotel cristão Semiramis de madrugada provocando a morte de 26 pessoas e ferindo outras tantas.
Outros ataques se sucederam, mas a apoteose foi em abril, na reta final da retirada britânica, durante a noite do dia 9, quando a milícia do Irgun cercou a cidadezinha de Deir Yasin, próxima de Jerusalém, e depois de dar 700 moradores endormecidos 15 minutos para abandonarem suas casas, foram de casa em casa jogando granadas e atirando nos que ficaram.
Mataram 254 mulheres, homens e crianças (jogando corpos em cisternas), feriram 300 e desfilaram pelo setor judeu de Jerusalém com as 150 mulheres e crianças capturadas. Muitos deles seriam levados de volta para Deir Yasin para serem executados.
A Agência Judia, liderada por David Ben-Gurion e o Haganah condenaram a atrocidade, contudo, só permitiram que a Cruz Vermelha acedesse ao local três dias mais tarde.
A indignação dos palestinos foi maior ainda porque os moradores de Deir Yasin tinham assinado um tratado de não-agressão com a colônia judia Giv'at Shaul e tinha recusado proteção armada.
Nos dias 13 e 14 do mesmo mês, membros das milícias Lehi e Irgun entraram em Naser Al-Din (perto de Tiberias) disfarçados com roupas árabes e só pararam de atirar quando todos os habitantes estavam no chão. Só 40 pessoas sobreviveram ao massacre e todas as casas foram derrubadas.
A Naqba continuou o ano todo.
No canto do cisne do Mandato Britânico, no dia 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência, sem preocupar-se com a ONU e sua Resolução.
A Declaração de Independência do Estado de Israel foi lida publicamente em Tel Aviv e o Vaad Leumi, Conselho Nacional Judeu, reuniu-se no Museu de Arte da cidade em um local que chamam de Independence Hall para aprovar a proclamação, unilateral.
O novo Estado e governo foram reconhecidos nos minutos seguintes pelos Estados Unidos da América.
O resto foi questão de forma.
Nos dias 21-22 de abril, os palestinos que sobravam dos 75.000 da cidade de Haifa, foram acossados na operação que o Haganah chamou de Bi'ur Hametz ( מבצע ביעור חמץ), "Limpeza da Páscoa", e no fim do que ficou conhecido como "Batalha de Haifa", só quatro mil sobravam.
Em julho de 1948, o jornal escocês the Scotsman publicou que "Em Haifa os judeus abriram um gueto para os palestinos. Quatro ruas foram cercadas de arame farpado e, como os judeus em Cracóvia (sob os nazistas), cristãos e muçulmanos têm de viver e dormir sob guarda. Empresários podem solicitar passes para saírem durante o dia... é difícil visualizar uma população mais oprimida e aterrorizada do que os palestinos que ficaram."
Em maio os palestinos de Jaffa tiveram o mesmo destino dos vizinhos. Cerca de 50.000 foram empurrados para o mar e forçados à diáspora.
No dia 11 de dezembro de 1948, com o escândalo internacional da Naqba e do êxodo compulsório dos palestinos, as Nações Unidas publicaram a Resolução 194, tristemente famosa e jamais posta em prática. Esta ordenava a desmilitarização, acesso livre a Jerusalém e aos sítios sagrados, e sobretudo, o retorno dos palestinos expulsos de casa.
Resolução vã, já que não foi acompanhada de nenhum meio de pressão e que no mesmo dia 11, mas de maio do ano seguinte, em outra Resolução, n° 273, a ONU, apesar da Naqba e da "independência" unilateral, reconheceu o Estado de Israel (esquecendo de reconhecer o Estado da Palestina) com uma frase surreal sobre o novo membro da Organização das Nações Unidas: Israel is a peace loving State which accepts the obligations contained in the Charter and is able and willing to carry out those obligations.
Sir John Bagot Glubb, conhecido como Glubb Pasha e por ter sido comandante da Legião Árabe da Transjordânia durante a II Guerra Mundial, chegou a comentar emocionado que "a tragédia judia aconteceu em nações cristãs da Europa e América. Pelo menos a consciência do cristianismo foi despertada. A longa tragédia judia tem de cessar. Mas quando chegou a hora de pagar compensação expiatória, as nações ocidentais decidiram que a conta seria paga por uma nação árabe."
Os refugiados vítimas da Naqba que passam para seus descendentes a chave da casa ancestral, desapropriada ou destruída, como o bem mais precioso da família que o digam.
Documentário Journeyman: Deir Yassin remembered
Early in the morning of April 9, 1948, commandos of the Irgun (headed by Menachem Begin) and the Stern Gang attacked Deir Yassin, a village with about 750 Palestinian residents. The village lay outside of the area to be assigned by the United Nations to the Jewish State; it had a peaceful reputation. But it was located on high ground in the corridor between Tel Aviv and Jerusalem. Deir Yassin was slated for occupation under Plan Dalet and the mainstream Jewish defense force, the Haganah, authorized the irregular terrorist forces of the Irgun and the Stern Gang to perform the takeover.
In all over 100 men, women, and children were systematically murdered. Fifty-three orphaned children were literally dumped along the wall of the Old City, where they were found by Miss Hind Husseini and brought behind the American Colony Hotel to her home, which was to become the Dar El-Tifl El-Arabi orphanage.
A construção da Naqba
The Promise
I
III
IV
Mini-série da BBC: The Promise, de Peter Kominsky
A Promessa retrata o fim do Mandato Britânico e também aspectos atuais do conflito em quatro episódios historicamente realistas.
A parte contemporânea é no início de 2005, e por isto mostra os últimos atentados suicidas palestinos que pararam nesse período.
A parte de 1945 conta a história com a ótica de um soldado britânico, que fez a promessa mais importante que se possa fazer a um palestino.
Documentário canadense de Ronen Berelovich : The Zionist Story
Documentário da BBC: The Birth of Israel
Documentário: Jerusalém 1948 - Yoom Ilak, Yoom Aleik
De Leon Willems e titus Kraner
Tenta explicar a complexidade histórica da Naqba através de entrevistas com sobreviventes e documentos da época.
Livro: O nascimento do problema dos refugiados palestinos,
1947-1949
Do historiador israelense Benny Morris, diplomado na Universidade de Jerusalém e doutorado em Cambridge.
O livro é baseado em arquivos sionistas e do grupo para-militar Haganah.
"...and may I add another similar statement by Erich Fromm, criticizing the Zionist assertion that Palestine is the land of the Jews, noting: "The principle holds that no citizen loses his property or his rights of citizenship and the citizenship right is de facto a right to which (Palestinians in Israel) have much more legitimacy than the Jews.... If all nations would suddenly claim territories in which their forefathers lived two thousands years ago, this world would be a madhouse." (Jewish Letter, February 9, 1959)
Ed Seiler of the Asimov Society responded to a query by Ed Corrigan.
Reservista da IDF, Forças isralenses de ocupação,
Shovrim Shtika - Breaking the Silence
Lista de produtos das colônias a serem boicotados: http://peacenow.org.il/eng/content/boycott-list-products-settlements;
Try-not-to-cry, de Yusuf Islam e The Outlandish, sobre o massacre de Deir Yassin
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